Revelando, imortalizando histórias e talentos
24.8.06

Suicídio é problema de saúde pública

 
Muitos são os jovens talentoso que tiram suas próprias vidas como é o caso de Kabain, do Nirvana.

Desde a década de 90 que a Organização Mundial de Saúde vem tratando os casos de suicídio como um problema de saúde pública. O Brasil sempre esteve reticente para esta proposta da [OMS], somente agora é que questão foi assumida como tal, mesmo já tendo orientação para considerar suicídio como problemas de saúde pública, desde dezembro de 2005. Foi a partir daí que o então ministro da Saúde, Saraiva Felipe, assinou portaria instituindo grupo de trabalho responsável pela elaboração de políticas nacionais de prevenção ao suicídio. Segundo ele, dois fatores principais levaram a questão para a esfera da saúde pública: o aumento mundial da mortalidade por suicídio e o fato de o suicídio provocar danos sociais. Segundo a OMS, atualmente um milhão de pessoas se matam por ano no mundo. Sendo que as médias globais variam de 25 mortes por 100 mil habitantes, por exemplo em países do leste europeu e no Japão, até menos de dez mortes a cada 100 mil habitantes o caso de Espanha, Itália, Irlanda, Egito e Holanda. No ano de 2004, a média brasileiras de mortes por suicídio foi de 4,5 em cada 100 mil habitantes, segundo estudo feito pelo ministério e parcerias com universidades privadas e públicas. Se levarmos em considerações os outros países a média brasileira é baixa, mas o suicídio acontece em todos os estados e regiões: jovens, mulheres, homens, idosos e índios.


[Kurt Donald Cobain

Nascido na pequena Aberdeen, costa oeste dos Estados Unidos, em 20 de fevereiro de 1967, filho de Donald Cobain (mecânico automotivo) e Wendy Cobain (garçonete), Kurt Donald Cobain era uma criança tímida, tinha bronquite e gostava muito de desenhar. Ao seu lado, o tempo inteiro, estava Boddah, um companheiro invisível o qual ele havia inventado (e a quem, muito tempo depois, Kurt endereçaria seu bilhete de despedida). Kurt cresceu sentindo-se mais inteligente que os outros, mas cheio de inseguranças. Com sete anos, começou a tomar, por prescrição médica, para controlar sua hiperatividade, Ritalina(o qual foi usado por apenas 3 semanas). O metabolismo de Kurt iniciava então uma longa história na mão das substâncias químicas. A mãe (Wendy) encorajava os dotes artísticos do filho enquanto seu pai Don o incentivava a participar do time de baseball da cidade. Kurt participava apenas para agradar o pai.

Em 1976, porém, depois que seus pais resolveram se separar, Wendy só agüentou ficar 3 meses com Kurt. Revoltado com o fim do casamento dos pais, o garoto tinha passado o verão inteiro batucando desesperadamente - e, imperdoável, não aceitara de maneira nenhuma os novos namorados da mãe. Passado adiante para o pai Don, Kurt jamais se recuperou do baque. Sua vida só voltou a ter sentido quando um tio lhe deu uma guitarra em seu aniversário de 14 anos. Amor à primeira vista. Intratável na casa do pai e da mãe, logo Kurt estaria se misturando com o pessoal dos Melvins. Admitido no clube dos doidões da cidade, ele em seguida conheceu Krist Novoselic. "Que tal um fumo?", perguntou o grandalhão, iniciando a amizade que mudou o rock. Apresentado ao Punk Rock e às drogas, Kurt logo estaria formando bandas. A Fecal Matter, com Dale Crover na bateria, foi a sua primeira banda, apesar de nunca terem se apresentado. O primeiro show de Kurt e Krist juntos foi numa festa em uma casa na cidade de Hoquiam, perto de Aberdeen, em 20 de fevereiro de 1987, coincidentemente, dia de seu aniversário.

Aos 18 anos, Kurt largou a escola sem completar o segundo grau. Com os amigos pichou "Deus é Gay" num muro de Aberdeen, tornando-se pessoa "non grata" na área. Hora de mudar para a vizinha Olympia, cidade não muito maior, porém efervescente culturalmente. Instalado no apartamento da namorada Tracy Marander, Kurt ficava 8 horas por dia com a guitarra compondo, muitas vezes drogado. A gastrite que o atormentou até o fim dos dias e que ele usou como desculpa para tomar heroína começou nessa época. Graças a um empréstimo de Tracy, o Nirvana gravou um Demo com Jack Endino. O Produtor indicou o grupo para a legendária Subpop e, no primeiro encontro com a gravadora, um sóbrio Kurt disse que o trio era a melhor coisa surgida desde os Beatles. Impressionou. Logo viria o primeiro Single, Love Buzz, e o álbum Bleach, cujos vocais foram gravados entre vidros e mais vidros de xarope com Dramamine. Ao álbum seguiram-se extensivas turnês pelos EUA e uma turnê pela Europa em 1989 junto com a banda Tad. Em 1990, chegou a cocaína, droga que faltava em sua vida. No ano seguinte, junto com o chegada do estrelato, Kurt viu-se a frente da sua nova e derradeira paixão: a heroína.

Kurt passou a querer tratamento especial nas viagens. Reclamava se o uísque não era Glenfiddich, mas continuou absolutamente genial e ácido em tudo o que expressava. Depois do contrato milionário com a Geffen Records, mergulhou na heroína. Dormia a toda hora em qualquer lugar, até no meio de sessões de foto. Em 1992, a ironia das ironias, o Kurt que mergulhava nos braços dos fãs, proclamando igualdade entre artista e platéia, exigiu 75% de tudo o que o Nirvana ganhava (com efeito retroativo - ou seja, tornando-se credor milionário de Dave Grohl e Krist Novoselic).
Cheio de armas e violento contra Courtney Love, o hiper-sensível Kurt a obrigou a chamar a polícia duas vezes para contê-lo. Ele ainda sofreria duas overdoses em 1993. Segundo o produtor do álbum In Utero, Steve Albini, a única coisa que o tirava da apatia era a filha Frances.Já na turnê européia de divulgação de In Utero , Kurt sofria um colapso em pleno palco de Roma. Surtou, quebrou microfones e ameaçou acabar com o grupo. Sua saúde psíquica poderia ter lhe custado a vida antes mesmo que viessem as tais "pressões do sucesso" e o conflito entre o idealismo grunge e a vida corrompida de milionário do rock. Mas logo viria uma overdose com champagne e Rohypnol, em Roma, que quase o matou. Kurt Cobain negou que isto tenha sido uma tentativa de suicídio.  Numa tática anti-vício chamada "tough love" (amor duro), foi posto contra a parede por Courtney e todos os que o amavam. Foi para um clínica em Los Angeles, fugiu. Teria perguntado a um traficante nos dias próximos do seu suicídio: "Onde estão meus amigos agora?" Mesmo controlando a carreira com punhos e inteligência de aço, Kurt passou poucos dias de seus últimos 3 anos longe da heroína.

Kurt foi encontrado morto na garagem de sua casa no dia 8 de abril de 1994, porém acredita-se que ele tenha cometido suicídio no dia 5 de abril de 1994.
 
EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 14:38  comentar

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