Revelando, imortalizando histórias e talentos
29.1.13

Brasil está tomado por doutores em segurança. Basta acontecer algo diferente para proliferarem-se nos telejornais, rádios e jornais, e agora, a web.

 

Incêndio edifício Joelma, São Paulo

 

 

 

Na verdade, estes mequetrefes, especialistas, não passam de pau mandados. Agora, todos querem saber qual era a norma de segurança do local. Todos questionam um simples alvará como se não soubessem sua procedência. Ninguém questiona a incoerência dos chamados jovens universitários que, muitos e esclarecidos, superlotaram o local sem fazer qualquer exigência, queriam apenas zoar. Morto também é responsabilizado.

 

 

Vamos parar com esta bobagem de que qualquer coisa que acontece é uma comoção nacional. Os velhos caídos na rua não é uma comoção. As crianças passando fome e dormindo na rua dentro de caixas de papelão não é comoção. Menos pessoal.

 

Altivos ao falarem sobre o assunto, jamais tomam quaisquer providências; jamais denunciam quaisquer tipos de corrupção. A mais recente proliferação dos supostos especialistas acontece em meio ao incêndio da boate Kiss, em Santa Maria -, distante 300 quilômetros de Porto Alegre, RS. Todos tem um diagnóstico, todos tem uma tese infalível, na teoria, é claro.

 

 

Diante do acontecido, pessoas arrogantes que até agora jamais tinham tomado conhecimento de que o seu vizinho existe; jamais enxergaram além do próprio umbigo, querem que se partilhe de sua dor. Querem que uma nação vista-se de luto só porque o seu ente querido morreu. Pessoas preconceituosas como os gaúchos, agora, querem que negro, o nordestino, sempre vítimas de escancarado preconceito, chorem pelo sangue azul de seus filhos.

 

 

Cada um chora por onde sente saudade. Até que venha a próxima tragédia, para deleite daqueles que não sabem a diferença entre notícia e exploração humana, divirtam-se, aproveitem seus 15 minutos de fama dando munição aos meios tradicionais urubus da notícia. Escolha o seu melhor ângulo e pose. VEJA o maiores incêndios do Brasil.

 

 

A tragédia da boate Kiss, em Santa Maria (RS), entra para a história brasileira como um dos maiores incêndio dos Brasil. Até o momento,  são 231 mortes confirmadas a maioria por asfixiamento.

 

No ano de 1961, um ex-funcionário do Circo, Adilson Aalves,  para se vingar do chefe após ter sido demitido. Adilson Alves tinha antecedentes criminais e problemas psicológicos. 503 pessoas morreram, 70% das vítimas eram crianças. Mais de mil pessoas ficaram feridas. Rio de janeiro, a maior tragédia brasileira. (Esta é a maior).

 

Edifício Joelma (SP)

 

Em 1974, um curto-circuito em um aparelho de ar-condicionado no 12º andar do prédio paulistano deu início a um incêndio que se espalhou rapidamente pelos móveis de madeira, pisos acarpetados e forros internos de fibra sintética. 180 pessoas morreram.  

Vazamento em Cubatão - São Paulo

 

No ano de 1984, centenas de litros de gasolina foram espalhados no mangue próximo a uma favela em Cubatão por conta de um vazamento. Em número oficiais, foram 93 mortes.

 

Lojas Renner (RS)

 

Em 1976, um edifício onde funcionava as Lojas Renner em Porto Alegre, um incêndio matou 41 pessoas e deixou outras 60 feridas.

Edifício Andorinha - Rio de Janeiro, 1986, prédio sofreu um curto-circuito no sistema elétrico que, o  incêndio matou 21 pessoas e feriu mais de 50.

 

Edifício Grande Avenida - São Paulo

 

Localizado na Avenida Paulista, em São Paulo, edifício pegou fogo em 14 de fevereiro de 1981, dezessete pessoas morreram e 53 ficaram feridas.

 

Edifício Andraus - São Paulo

 

 Em 1972, um fogo de causa ainda desconhecida - imagina-se que tenha ocorrido uma sobrecarga no sistema elétrico - se espalhou pelo prédio no centro de São Paulo e chegou a causar explosões que fizeram o edifício tremer: 16 mortos e 330 feridos.

 

Creche Uruguaiana Rio Grande do Sul

 

Em 2000, um curto-circuito em um aquecedor provocou o incêndio em uma creche em Uruguaiana, Rio Grande do Sul: 12 crianças entre 2 e 4 anos morreram,


Show no Canecão Mineiro Belo Horizonte -  (MG)

 

Em 2001, um acidente com a queima de fogos no palco gerou um incêndio que matou 7 e 300 foram feridos.

EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 00:13  comentar

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