Revelando, imortalizando histórias e talentos
16.5.06

                             [Foto: www.lafm.com.co

O saldo da incompetência do governo paulista, além de humilhação aos trabalhadores. Muita basófia foram proferidas pelo governador, secretário de segueança, comandante da PM o secretário de Administração Penitenciária.

São Paulo voltou à calma nesta terça, após cinco dias com 251 ataques supostamente do PCC a alvos policiais e civis e saldo de 115 mortos, segundo a Secretaria de Segurança Pública. Na madrugada de terça-feira houve novos atentados na Grande SP, e suspeitos foram mortos. De manhã, ônibus voltaram a circular na zona sul sob vigilância da polícia. Apesar do rodízio suspenso, o trânsito ficou abaixo da média na capital.

EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 20:55  comentar

Os motins nas prisões do estado de São Paulo terminaram ontem à noite com a libertação de 244 reféns. Apesar de negarem, há indícios de acordo entre autoridades e o PCC.

As autoridades pauliststas insistem que não houve incidentes nem vítimas e que a libertação foi conseguida depois de um longo período de negociações com os amotinados. Mas tudo indica que foi graças ao acordo feito com o PCC que os motins e ataques terminaram. A ofensiva do crime organizado contra a polícia e o sistema penitenciário do estado de São Paulo, que causou 81 mortos, a maior parte dos quais polícias, teve início na sexta-feira, 12, sábado, domingo e na segunda-feira continuou a demonstração de força do crime organizado com ataques a bancos e a viaturas policiais. Em 73 dos 144 estabelecimentos prisionais do estado de São Paulo, foram lançados pela organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) depois da transferência de 165 detidos para uma prisão de segurança máxima.

De acordo com o Gabinete de Imprensa do Estado de São Paulo, entre os mortos estão quatro civis e 38 criminosos e ficaram feridas 48 pessoas, entre as quais 33 agentes das forças de segurança. A polícia deteve 91 criminosos. Pela primeira vez, o crime organizado atacou  alvos civis: 56 viaturas foram incendiadas na noite de domingo para segunda-feira e oito agências bancárias atingidas a tiro. Ontem, 15, 
empresas de transportes decidiram suspender os serviços por causa do terror instaurado na cidade, deixando milhares de pessoas sem meios de transporte. Uma estação de metro também foi palco de um tiroteio.Também ontem, segunda-feira,15, os paulistanos retornaram do trabalho num clima de medo alimentado por rumores de mais ataques. O ministro da Justiça, Marcio Thomaz, ofereceu ontem mais uma vez a ajuda do Governo central ao estado de São Paulo no decorrer de uma reunião com o governador Claudio Lembo, que rejeitou qualquer intervenção federal.

QUEM É O PCC ?

PCC, o gang que nasceu na prisão O Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa que estará por trás da onda de violência em São Paulo e das revoltas nas prisões, foi criado por oito reclusos, em 1993, no Centro de Reabilitação Penitenciária de Taubaté (130 ] quilômetros de São Paulo), local para onde eram transferidos os mais indisciplinados - os que matavam nas prisões ou lideravam motins. Os seus membros alegavam que o PCC tinha nascido para "combater a opressão dentro do sistema prisional paulista" e para "vingar" o massacre de 111 reclusos em 1992, na monumental prisão de Carandiru. Segundo fontes, membros do PCC devem pagar uma contribuição mensal. Quando não cumprem e contraem dívidas são convocados para praticar ataques como os dos últimos dias - caso contrário, são ameaçados de morte, com os seus familiares. Calcula-se que cerca de 100 mil reclusos no estado de São Paulo sejam membros activos do grupo. Oito líderes do PCC - incluindo o seu suposto chefe máximo, Marcos Willians Herbas Camacho, 38 anos, conhecido como Marcola e detido por assalto a bancos - estão entre os 765 prisioneiros transferidos na quinta-feira para uma prisão de alta segurança, o que terá desencadeado os acontecimentos dos últimos três dias. [Francisco Martins] Foto: www.bbc.co.uk
EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 18:31  ver comentários (1) comentar

Museu de Arte Popular Brasileira

 Criada por Jacques Van de Beuque, francês de nascimento, radicado no Brasil desde 1946, falecido em agosto de 2000. O colecionador era  designer e tinha uma firma que montava  exposições promocionais. Aproveitava suas viagens  pelo Brasil para descobrir e adquirir objetos de arte popular. A Casa do Pontal foi aberta  ao público no final de 1992. Seu acervo é composto de 8000 peças, obras de 200 artistas, representativas de tudo que se fez de mais importante no campo da arte popular na segunda metade do século passado no Brasil.

A maior parte das peças expostas é feita de barro representando o cotidiano do povo brasileiro, seus tipos, costumes, festas, tradições e rituais. No entanto há também  obras feitas com madeira, tecido, areia pintada, ferro e outros materiais. Os temas abordados se relacionam com os mais variados aspectos rurais e urbanos, fornecendo uma visão bastante abrangente da vida e da cultura do homem brasileiro. Jacques não era somente um apreciador  e comprador de peças. Tornava-se amigo dos artistas freqüentando  suas casas e oficinas. Estabeleceu sólidas amizades com muitos deles.

Dentre os ceramistas que possuem peças expostas na Casa do Pontal citamos os seguintes: Alto do Moura-PE - Mestre Vitalino, Amaro Vitalino, Antonio Rodríguez, Berenice, Ernestina, Heleno Manuel, Inês Rodrigues, Iranildo, Ivonete, João José, José Otavio, José Rodrigues, Lauro Ezequie, Leonildo, Luiz Galdino, Manoel Eudócio, Maria Otília, Nino, Sebastião Ezequiel, Socorro, Zé Amâncio, Zé Caboclo, Zé Ciço, Luiz Antonio. Tracunhaém-PE - Antonia Bezerra Leão, Baé, Maria Amélia, Lidia Vieira, Regina Vieira, Severina Batista. Goiana-PE - Euladio, Zé do Carmo. Vale do Jequitinhonha-MG - Ana do Baú, Noemisa Batista, João Pereira, José Alves, Maria Assunção, João Alves. Taubaté-SP - Alice, Idalina, Katia, Luiza, Padeiro Oliveira. Cachoeira-BA - Otávio, Tamba. Juazeiro do Norte-CE - MLC Maria de Lourdes Cândido, MCM Maria Cândido Monteiro, Ciça, Zezé de Juazeiro, Maria de Juazeiro. Rio de Janeiro-RJ- Adalton Rodrigues, Luiz Conrado, Sonia. São José-SC – Zequinha. Goiânia-GO - Antonio Poteiro. Maceió-AL - Benedito José dos Santos.

Museu de Arte Popular Brasileira
Estrada do Pontal 3295
Recreio dos Bandeirantes
(entre a Prainha e Vargem Grande)
Rio de Janeiro-RJ
CEP: 22785-560
Tel/Fax: 0xx21 2490 3278/2490 4013
http://www.popular.art.br
Email: pontal@openlink.com.br  
Aberto de segunda a domingo das 9.00h/17.30h

EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 18:13  comentar

Maio 2006
D
S
T
Q
Q
S
S

1
2
3
4
5
6

7
8
9
13

14
20

21

28
31


SITES INDICADOS
Buscar
 
blogs SAPO
subscrever feeds