Revelando, imortalizando histórias e talentos
23.5.06

A presente obra dá continuidade a uma reflexão à qual seu autor se dedica, pioneiramente, há quase trinta anos:entender como se formam, crescem e se modificam as cidades, e sob que lógica ocorre tal processo. Neste período muitas coisas mudaram. A crise econômica veio para ficar e a crise urbana mudou de natureza. Onde antes a expansão a qualquer preço ameaçava os centros antigos e as renovações urbanas arrasavam bairros inteiros, hoje são os subúrbios, as periferias, que nos preocupam, porque mais diretamente atingidos pela recessão.Se a questão da cidade se deslocou, ela nada perdeu de sua atualidade, e o desenvolvimento de ferramentas que permitam compreendê-la permanece uma prioridade. Isso exige a elaboração de um corpo de conhecimentos em que se misturam - de modo impuro - a abordagem histórica, a geografia, o trabalho cartográfico, a análise arquitetônica, a observação dos sistemas construtivos e dos modos de vida. Conhecer a forma das cidades e reconstituir sua história é também orientar uma maneira de projetar. Ainda que este livro não aborde diretamente a prática do desenho urbano, expõe interrogações que devem ser consideradas na atividade profissional e engaja-se em uma polêmica: a denúncia veemente da ignorância do fenômeno urbano presente tanto no urbanismo funcionalista de tabula rasa como naquele do mimetismo simplório das tendências mais contemporâneas.

Sobre o autor
Philippe Panerai é graduado em arquitetura e urbanismo. Atualmente é consultor do Instituto de Desenho Urbano de Guangzhou na realização de uma cidade de um milhão e meio de habitantes e Taizhou, China. Também é professor da Escola de Arquitetura de Paris-Malaquais, do programa de doutorado conjunto da Escola Nacional de Pontes e do Instituto Francês de Urbanismo. Em sua atividade profissional tem trabalhado em diferentes locais e escalas: de edifícios habitacionais, passando pela concepção de espaços públicos e a requalificação de bairros degradados, até projetos territoriais de ajuste de grande infra-estruturas de transporte e mesmo de cidades inteiras.

Autor: Philippe Panerai
198 PáginasR$ 29,00
Equipe Livraria Universidade Online
Telefone: (61) 3035 4281 Fax: 3226 7312
livrariauniversidade@editora.unb.br
www.livrariauniversidade.unb.br

EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 20:44  comentar

 
Frances Ethel Gumm, nome de batismo de Judy Garland, nasceu em Minnesota, junho de 1922, e tornou-se garota prodígio, começou aos 6 anos, participando de um grupo musical com suas irmãs (The gumm sisters). Estrelou alguns filmes com Mickey Rooney, quando começou a ser notada pelo público, mas o sucesso absoluto viria com O mágico de Oz. Iimpossível ouvir "Over the Rainbow" sem ligar com a imagem da Dorothy, a mocinha de olhos meio vesgos, que busca um espaço no mundo, e quer ser aceita como é. Com 17 anos estrelou O Mágico de Oz, recebendo um Oscar especial por seu trabalho. [Clik no link para ler mais]

CADERNOS: cinema antigo
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 18:14  comentar

O primeiro esportivo brasileiro teve vida curta mas deixou vários seguidores.

 Em 1961 durante a 2ª edição do Salão do Automóvel de São Paulo, uma das atrações, sem dúvida, foi o lançamento do esportivo brasileiro Interlagos. Na verdade, o primeiro carro esportivo fabricado até então no País. A façanha foi da Willys - Overland, baseados no Renault Alpine A 108. Durante cinco anos o Interlagos foi produzido no Brasil, sendo que a maioria das vendas eram feitas por encomenda junto ä concessionária Willys.
CADERNOS: antigomobilismo
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 18:05  comentar

 

Um dos mais conceituados infectologista do País, Drauzio Varella fala sobre um problema que afeta muitas pessoas, o enfisema, "causado por alguns fatores raros à hereditariedade e que pode atingir mesmo quem não é fumante". Se for casado e contrair a doença não tente fazer sexo, aconselha o médico.


 

 

 

 

 

FM - O que é enfisema?

Drauzio Varella- O enfisema é uma irritação respiratória crônica, de lenta evolução, quase sempre causada pelo fumo, embora outros agentes (poeira, poluentes, vapores químicos) também possam provocá-lo. No enfisema, os alvéolos transformam-se em grandes sacos cheios de ar que dificultam o contato do ar com o sangue, uma vez que foi destruído o tecido por onde passavam os vasos.

FM - Enfisema é hereditário ou dá só em fumante?

Drauzio Varella
- Alguns fatores hereditários também podem contribuir para o aparecimento do enfisema.
Relativamente rara, a deficiência congênita de uma enzima protetora dos pulmões pode indicar maior predisposição para desenvolver a doença mesmo em não-fumantes. Nesse caso, ela se manifesta em pessoas mais jovens e sua evolução é mais rápida.

FM - Quais são os sinais do enfisema
 

 


Drauzio Varella

- Respiração ofegante com chiado, tosse, sensação de sufoco são sintomas do enfisema, mas o pior deles é a falta de ar que se agrava à medida que a doença se agrava. Os pulmões se tornam menos eficientes e o peito adquire uma forma cilíndrica característica da doença.

FM - O enfisema é fatal?

Drauzio Varella- No enfisema, os alvéolos ficam comprometidos e perdem a capacidade de fornecer oxigênio ao sangue e dele retirar o dióxido de carbono. Alvéolos saudáveis são minúsculos, numerosos, esponjosos e elásticos. No enfisema, são maiores, menos numerosos e comparativamente mais rígidos. Nos estágios avançados da doença, a pessoa fica impossibilitada de executar até mesmo atividades físicas insignificantes e pode necessitar de oxigênio suplementar. Nesses casos, o enfisema pode ser fatal.

FM- Então, o que fazer?

Drauzio Varella- Se você fuma, abandone o vício. A suspensão do fumo impede a progressão da doença, porém não reverte o processo. Os danos aos alvéolos são permanentes e os sintomas do enfisema permanecem. Novos tratamentos que buscam minimizar seus efeitos vêm sendo testados com sucesso.

FM - Existem outras recomendações?

Drauzio Varella


Sim. Execute as tarefas enquanto estiver expirando, adote o critério de respirar com os lábios contraídos (posição de assobio), deixando apenas uma passagem pequena para o ar. Inale pelo nariz. Expire vagarosamente e com firmeza; pare e descanse assim que sentir falta de ar. Planeje seus afazeres. Defina o meio mais eficiente e sempre que possível, use roupas folgadas, fáceis de vestir e de despir. Se você estiver acima de seu peso, emagreça. O esforço para suportar o peso excedente é grande e desnecessário. Coma alimentos com pouca gordura e muita fibra. Nas relações sexuais aprenda a valorizar as atitudes preliminares: conversar, tocar, beijar e afagar. Planeje sua atividade sexual para os dias que estiver com mais energia. Não tente fazer sexo quando estiver cansado.

 

 

 

[Francisco Martins =  Reportagem publicada na revista Sinal Verde, São Paulo] [Não pode ser reproduzida sem prévia autorização ]

 

EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 17:59  comentar

A noite começou nervosa. O promotor do Barbican, Bryn Ormrod, subiu ao palco, pediu desculpas pelo atraso e anunciou que Serginho Dias Baptista iria testar a guitarra, enquanto os técnicos faziam os últimos acertos no som geral.Serginho subiu ao palco, vestido de mosqueteiro, com colante bege e uma longa echarpe branca. Ele tentou tirar som da guitarra, mas nada aconteceu. Três técnicos, todos ajoelhados no palco, tentaram solucionar o problema. Os minutos passaram, Serginho desistiu, deu de ombros e voltou para a coxia.

"Eletricidade"

Podia-se sentir no ar a eletricidade da expectativa do público – que lotou o Barbican. Não havia um assento vazio. Mais alguns minutos se passaram, o promotor voltou ao palco e anunciou os Mutantes. O público foi ao delírio, vendo Arnaldo e Serginho entrando, fantasiados e sorridentes. O grupo abriu com Dom Quixote e Caminhante Noturno, com pequenos problemas no som da guitarra. Arnaldo, à esquerda do palco, sentado aos teclados, Serginho à direita, e, no centro, a ‘novata’ Zélia Duncan, que, no começo, não parecia muito à vontade. Ela não é Rita Lee, nem tentou ser. Cantou o vocal principal em poucas músicas, serviu como uma presença central feminina no palco, interagindo mais com os músicos da banda do que com o público. A banda, aliás, além de Zélia, Dinho, Serginho e Arnaldo, tinha um tecladista, uma percussionista, um baixista, um músico que tocou teclados, violão, flauta doce, flauta e cello, além e dois vocalistas, um homem e uma mulher, nos backing vocals. Ninguém gritou “Rita”, Zélia foi bastante aplaudida quando anunciada e Serginho e Arnaldo pareciam se entender muito bem com ela.

Arranjos originais


Os Mutantes optaram por arranjos originais, substituindo as orquestrações mais complicadas por gravações ou samplers, como em Dom Quixote, e preservando as harmonias vocais – sempre distintas, um dos grandes fortes do grupo. Serginho comandou a banda e os vocais e mostrou porque era tido como o maior guitarrista de sua geração em vários solos. Arnaldo, discreto no teclado e vocais, irradiava carisma e alegria por estar ali. Cantou Dia 36 , que ficou impecável. Mas bom mesmo foi ouvir as vozes de Serginho e Arnaldo, juntas. É como visitar o bairro da Pompéia, São Paulo, em 1969. À medida que a banda relaxava e ganhava confiança, o público se animava mais ainda.

Mandaram bem em Ave Gengis Khan, Desculpe, Babe (em inglês), Technicolor, Virgínia, Cantor de Mambo, El Justiciero (com uma brincadeira de Serginho, dizendo que o primeiro-ministro britânico Tony Blair iria chamar el justiceiro George W. Bush para acabar com o crime na Grã-Bretanha), Minha Menina (bem conhecida do público britânico, graças ao sucesso de uma versão recente feita pelo grupo The Bees), Baby (sensacional), Premier Bonheur Du Jour, Dois Mil e Um e Top Top. À altura de Ando Meio Desligado, Bat Macumba (com participação do cantor neo-folk americano Davendra Banhart, nos backing vocals) e Panis et Circensis, o Barbican era uma farra só: todo mundo de pé, pessoas dançando, cantando junto e gritando we love you. Nos camarins, Serginho e Dinho contaram do sufoco dos ensaios e da ansiedade com o primeiro show depois de tantos anos. O clima era de alívio e felicidade. Os Mutantes conquistaram o público, como se fosse a coisa mais natural do mundo, como se nunca tivessem sumido. E esse foi só o primeiro show. Fiquei pensando como vai ser o quarto ou quinto, quando estarão nos Estados Unidos. Vão estar tinindo, provavelmente fazendo justiça às palavras da revista Time Out na semana passada, que os chamou de "a maior banda psicodélica de todos os tempos". [Francisco Martins / 
www.bbcbrasil.com.br

EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 17:40  comentar

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