Revelando, imortalizando histórias e talentos
29.8.06

Festa do interior na capital

 

O Revelando São Paulo foi criado em 1997 e tem por objetivo mostrar a diversidade cultural e promover o encontro entre o rural e o urbano. Músicas regionais, culinária, artesanato, religiosidade e muitas outras coisas que caracterizam a cultura paulista.

 

O maior evento cultural do Estado de São Paulo, em sua décima edição, tem como principal função identificar, congregar e dar expressão à cultura tradicional nos seus diferentes veios. O  Festival da Cultura Paulista Tradicional é o grande momento onde o resultado desses esforços é oferecido à população do estado, e, especialmente da Capital. O evento tem duração de dez dias e conta com participação  massiva dos municípios do Estado. Artesanato, culinária e manifestações folclóricas como o Jongo, o Batuque, o Samba de Caboclo, o Samba de Roda, os Maracatus e o Tambor Congo. O desfile de tropas de mulas, tropeiros, carros de bois e carreiros, de várias cidades do interior, também faz parte da festa. Mais de meio mulhão de visitantes são esperados para esta edição. É durante este período onde há um  estreitamentos entre os 180 municípios  e empresas socialmente responsáveis. O Revelando São Paulo é uma boa opção de lazer e cultura, onde se pode saborear os pratos característicos da cozinha tropeira, caipira e caiçara; conhecer o artesanato produzido por hábeis artesãos de todo o interior e apreciar as tradições da música e dança, além dos movimentos de tropas, tropeiros, carros de bois e carreiros que circulam diariamente pela arena montada no Parque da Água Branca.  Entre a vasta programação destaca-se a abertura e encerramento do evento ou consulte www.darc.sp.gov.br .

 

Abertura:

 

No dia  9 de setembro (sábado) de 9h00 às 20h00 acontece a abertura do evento para visitação com o  VI Festival da Amizade, que deverá contar  com participação de 40 grupos das comunidades étnicas de São Paulo. No dia 10, ocorre a Cerimônia da Paz, onde os participantes pedem por  uma década de cultura e paz, e também o cortejo de entrada com grupos rituais, tropas de mulas e tropeiros, bandas marciais, carros de bois e carreiros; levantamento dos mastros dos santos homenageados, apresentação da bandas e dos grupos rituais.

 

Encerramento:

 

No último dia, domingo 17 de setembro, acontece às 10h00 Corrida de Cavalhadas - na Grande Arena - VIII Encontro de Caminheiros (concentração na Igreja N. Sra. do Rosário dos Homens Pretos, no Largo do Paissandu) IX Congado Paulista - Congos, Moçambiques e Reinados de Congos de São Paulo [concentração no Memorial da América Latina], o X Encontro de Romeiros - Cavaleiros, charretes, carros de bois, carruagens, concentração na Igreja N. Sra. do Ó -, V Encontro de Irmandades Religiosas - S. Benedito, N. Sra. do Rosário, Divino..

 

SERVIÇO:

X Revelando São Paulo - Capital - 2006

Período: 08 a 17 de setembro

Local: Parque 'Dr.Fernando Costa' (Água Branca) - Capital - SP

 

Tel: (11) 3311-8887

EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 19:25  comentar

Dois anos da Lei Maria da Penha

BRASÍLIA,DF, 6/08/08 - Nilcéa Freire faz balanço dos dois anos da Lei Maria da Penha no Bom Dia

Ministro entrevista Nilcéa Freire, ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), que fala do sucesso da Lei de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher nos últimos dois anos, desde a alteração da Lei 11.340 em 7 de agosto de 2006. Conhecida como Maria da Penha, a Lei alterou o Código Penal Brasileiro e aumentou o rigor das punições em agressões contra a mulher, quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar. A entrevista é produzida e coordenada pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República, e transmitida ao vivo, via satélite, das 8h às 9h.

Esta semana a SPM celebra os dois anos da Lei Maria da Penha com diversos atos. Nos dias 6 e 7 de agosto, em Brasília, haverá I Encontro Nacional de Promotoras Legais Populares. As Promotoras Legais Populares (PLPs) são líderes comunitárias que freqüentam um curso de educação jurídica e são capacitadas para orientar sobre questões dos direitos humanos das mulheres. Mais de uma dezena de organizações de mulheres e feministas promovem cursos de PLPs no país.
No encontro serão discutidos casos de violação dos direitos das mulheres e denúncias da não-aplicação da Lei Maria da Penha. As recomendações do movimento de mulheres e feminista serão entregues ao Executivo e ao Judiciário No dia 7, 300 Promotoras Legais Populares (PLPs) farão uma passeata na Praça dos Três Poderes.
A ministra Nilcéa Freire deve falar do estudo comparativo realizado na Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180 que revela uma série de dados nacionais e regionalizados sobre o perfil das mulheres agredidas, do denunciante e do agressor; as formas de agressão a que as mulheres estão mais vulneráveis; os serviços mais procurados, entre outros. O estudo indica aumento da busca de informações sobre a Lei Maria da Penha na Central 180 duas a três vezes maior do que a média nacional de atendimentos.

Está prevista para esta semana, também, a divulgação de pesquisa Ibope/Themis, aplicada em um universo de 2002 pessoas em 142 municípios. O objetivo da pesquisa foi investigar o grau de conhecimento e a opinião da sociedade sobre a Lei Maria da Penha. Dados preliminares indicam que mais de 80% dos brasileiros têm percepção positiva da Lei. A íntegra da pesquisa será divulgada na quinta-feira (7/08).

Participam do Bom Dia Ministro, com perguntas ao vivo, as rádios Rio Mar (Manaus/AM), Som Maior (Criciúma/SC), Manchester (Anápolis/GO), Rádio Jornal (Garanhuns/PE), Guarathan (Santa Maria/RS), Planalto FM (Serra/ES), Líder FM (São José do Rio Preto/SP), Rural de Mossoró (Mossoró/RN), Roquete Pinto (Rio de Janeiro/RJ), Tropical (Nova Iguaçu/RJ), CBN (Maringá/PR), Rural de Santarém (Santarém/PA), Educativa (Campinas/SP), Verde Vale (Juazeiro do Norte/CE).
[Foto Agência Brasil]

O sinal de transmissão é disponibilizado para todas as emissoras do País, pelo mesmo canal da “Voz do Brasil”. O áudio da entrevista estará disponível no site da Secretaria de Imprensa da
Presidência da República http://www.imprensa.planalto.gov.br/ .
Mais Informações
Secretaria de Imprensa (61) 3411.1370

 

Simone de Beauvoir, 100 anos

 

SÃO PAULO - 9 de JANEIRO -               As suas obras oferecem uma visão sumamente reveladora de sua vida e de seu tempo. De um relacionamento homossexual com a amiga Zaza, ela conheceu o filósofo Sartre com quem manteve-se no centro de polêmicas pela liberdade sexual de ambos.

Mais conhecida como Simone de Beauvoir, Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir, nasceu em Paris, em 9 de janeiro de 1908. Escritora, filósofa existencialista e feminista francesa, ela escreveria monografias sobre filosofia, política, sociedade, ensaios, biografias e escrevia romances. Filha mais velha do advogado Georges de Beauvoir e Françoise Brasseur, nasceu em berço burguês, algo que mais tarde ela optou por se livrar de suas origens. Buscou independência e sua primeira moradia em Paris foi no boulevar Raspail, um lugar elegante, mas modesto para seus padrões. Foi uma garota com infância tranquila, boa aluna marcada pela dedicação aos estudos. Sempre esteve em primeiro lugar ma escola. Foi a época onde sua homossexualidade aflorou e, manteve seu primeiro relacionamento por longos anos com a amiga Elizabeth Mabille - Zaza , que foi abruptamente rompida com a morte precoce de Zaza. O episódio foi narrado por Simone, posteriormente, em seu primeiro livro autobiográfico, "Memórias de Uma Moça bem-comportada", onde tece críticas sobre os valores burgueses.

Em Sorbonne, ela conheceu Jean-Paul Sartre, no ano de 1929, logo uniu-se estreitamente ao filósofo e a seu círculo, criando entre eles uma relação pra lá de polêmica. Era uma relação "aberta", pois o casal mantinha experiências sexuais com terceiros e e do mesmo sexo, que lhes permitiu compatibilizar suas liberdades individuais com sua vida em conjunto. No ano de 1943 lecionou filosofia em Marselha em escolas de diferentes localidades francesas, como Ruão e Marselha.
Seu primeiro romance foi " A convidada [1943] nele explorou os dilemas existencialistas da liberdade, da ação e da responsabilidade individual. Os mesmos temas ela abordaria igualmente em romances posteriores como "O sangue dos outros - 1944 e "Os mandarins de 1954, sendo esta obra recebedora do Prêmio Goncourt, e que é considerada a sua obra-prima.


O existencialismo seria temas explorados pela escritora. Sua tesa era de que cada pessoa é responsável por si própria. Ela também utilizou o mote em uma série de quatro obras autobiográficas, além de Memórias de uma moça bem-comportada (1958), destacam-se A força das coisas [1963] e "Tudo dito e Feito" ,1972. Já entre os seus ensaios críticos cabe destacar "O Segundo Sexo - 1949, onde envereda por uma profunda análise sobre o papel das mulheres na sociedade; em "A velhice, 1970, sobre o processo de envelhecimento, onde teceu ferrenhas e apaixonadas crítias sobre a atitude da sociedade para com os anciãos. "A cerimônia do adeus 1981, Beauvoir, evocou a figura de seu companheiro de tantos anos, Jean Paul Sartre. Em 14 de abril de 1986, ela morreria, em Paris. [formas&meios]

 

 

 

9/12/2007 Livro sobre mulheres 'Guerreiras' do câncer

 

Um livro sobre câncer de mama traz fotos de mulheres com idade entre 20 e 80 anos. Lançado recentemente na Grã-Bretanha celebra a coragem de mulheres que enfrentaram o câncer de mama mostrando retratos de sobreviventes exibindo seus seios reconstruídos.

O Intitulado The Boudica Within em referência à uma antiga rainha guerreira celta, Bouduica, que liderou uma revolta contra tropas de ocupação romanas. O livro também traz imagens das 23 mulheres com idades entre 20 e 80 anos que fizeram cirurgia plástica de reconstrução dos seios. O livro foi organizado pela cirurgiã plástica Elaine Sassoon, chefe do Departamento de Cirurgia Plástica do Hospital Universitário de Norwich e Norfolk. As pacientes relatam suas histórias sobre como a doença afetou suas vidas e o impacto da cirurgia de reconstrução mamária. Todas as fotos são de
Andrea O’Hare, uma das pacientes de Sassoon, que também passou por cirurgia em novembro de 2006 e foi escolhida pela cirurgiã para fazer as imagens do livro.
“As pacientes são alegres, corajosas e têm muito senso de humor”, afirma a cirurgiã. Para ela, o impacto do livro nas mulheres foi positivo. “Para algumas pacientes, o livro aumentou de forma significativa a auto-confiança.

 

 

Marlene Querubim: uma empresária de circo movida pela paixão


"Para sobreviver no moderno mundo de hoje, não basta ser competente, é preciso ser de circo". Este ditado, mais que atual, é levado a sério por Marlene Olímpia Querubim, a paranaense de Cascavel que largou – ainda jovem - a Universidade de Engenharia e Ciências, para seguir a caravana do circo. Apesar de não ter nenhuma tradição circense, incorporou-se com facilidade à trupe. Quando surgiu há 22 anos, fundado por Marlene Olímpia Querubim, o Spacial foi precursor do chamado circo moderno, o circo do futuro. Através do estilo de espetáculo que desenvolveu, mantém até hoje este título valorizando cada vez mais os artistas brasileiros que estão entre os melhores do mundo.

Reconhecida e premiada em sua atividade, foi a primeira mulher a dirigir um circo no Brasil: o Circo Spacial, destaque na mídia em seu segmento pela qualidade de suas apresentações em todo o território nacional. Adotando métodos administrativos modernos numa arte super antiga, ela aposta principalmente na parceria entre as empresas provando que o circo é uma mídia alternativa, interessante e eficaz. O Circo Spacial é uma empresa de entretenimento moderna que conta com duas unidades: uma itinerante e outra fixa. A unidade itinerante, que viaja o Brasil inteiro, tem uma equipe de 120 profissionais, entre artistas, técnicos e área administrativa, vinte e duas carretas, 35 trailers, caminhões mecânicos e outros veículos de apoio, gerador de luz próprio, dois mil itens no figurino, duzentas toneladas de alumínio e ferro, além das lonas que ocupam uma área de dez mil metros quadrados.

A unidade fixa - que funciona com 80 pessoas – abriga a Academia Brasileira de Circo que forma profissionais da profissionais da área. Os espetáculos do Circo Spacial têm produção super elaborada, resultando numa explosão de beleza e harmonia com cor, luz, som e movimento. Sem contar o material humano. São palhaços, trapezistas, mágicos, malabaristas, e contorcionistas entre tantas atrações que surpreendem e emocionam o público com suas performances, como por exemplo, o número de força capilar.

O Spacial também marcou presença pelas cidades onde passou através de campanhas sociais e atende, entre outros programas, o "Criança Esperança", Secretaria do Menor, além de projetos do meio ambiente voltados às crianças de escolas da rede pública. Marlene não é simplesmente uma empresária do circo. Movida pela paixão, no dia-a-dia torna-se equilibrista, mágica e malabarista para conseguir gerenciar esta grande equipe que compõe uma pequena cidade com todos os seus problemas. Atravessou bravamente a turbulência dos vários planos econômicos do país e hoje é requisitada por grandes empresas e universidades para palestras motivacionais que utilizam o circo como linguagem. Marlene Olímpia Querubim é dona do Circo Spacial e autora do livro Marketing de Circo. {Foto Divulgação - Marlene Querubim é autora do livro “Marketing de Circo”}

Informações para a Imprensa

Sonia Kessar - Assessoria de Imprensa
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". Nair de Tefé - Rian

SÃO PAULO - {AgênciaFM} 6 de fevereiro - Bem nascida, era filha do Barão de Tefé, estudou em Paris e Nice, e em 1909, publicou seu primeiro trabalho na revista Fon-Fon, sob o pseudônimo de Rian. Também publicaram suas caricaturas, dentre outros, os periódicos “O Binóculo”,  “A Careta”,  “O Malho”, além do jornal “Gazeta de Notícias” e da “Gazeta de Petrópolis”. Dona da traços ágil e sabia captar e transmitiir muito bem o caráter das pessoas. Nair deixou de exercer sua carreira como caricaturista, em 1913, ao casar-se com o presidente da República, Marechal Hermes da Fonseca. Sem dúvida ela foi uma mulher à frente do próprio tempo. Qaundo primeira-dama promovia saraus no Palácio do Catete que ficaram famosos por introduzir o violão nos salões da alta sociedade. Em sua paixão por música popular reunia amigos para recitais de modinhas. As interpretações de Catulo da Paixão Cearense fizeram sucesso e, em 1914, incentivaram Nair de Teffé a organizar um recital de lançamento do Corta Jaca, um maxixe composto por Chiquinha Gonzaga. Já no dia seguinte, foram ouvidas críticas ao governo e retumbantes comentários sobre os escândalos no palácio, pela promoção e divulgação de músicas cujas origens estavam nas danças lascivas e classificadas de vulgares, segundo ponto de vista da elite social. O preconceito para com a música popular brasileira era tanto que,  foi considerada uma quebra de protocolo; causou  polêmica nas altas esferas socio-econômicas e entre políticos. Ruy Barbosa foi o mais enfático, chegou a tecer fortes críticas à esposa do presidente.

 

Mulher desafiadora

 

Na época, mulher não tinha previlégios, ainda mais freqüentar uma cademia de artes onde modelos masculinos nus e seminus eram utilizados. este era um dos fatores pelos quais poucas mulheres pintavam naturezas-mortas. Porém, o corpo feminino fora exposto à vontade nas caricaturas de Rian, que tinha o dom de irritar, principalmente, o senador Ruy Barbosa. O seu pseuônimo gerava desconforto para muitos, pois era uma homofonia de  " Rien " ninguém em francês '", e isso não era visto com bons olhos no Palácio do Catete, em 1914. Apesar de se tratar de uma primeira dama, mesmo assim ela não escapava da condição socialmente limitada de uma mulher de sua época. Nair de Tefé retornou ao cenário artístico, especialmenete nas caricaturas, em 1959, aos 73 anos. No fim da década de setenta, ainda participou das comemorações do Dia Internacional da Mulher. Morreu no Rio de Janeiro, em 1981, com 95 anos.[Acima, à esquerda - Conde de Afonso Celso e ao lado - Juscelino Kubitschek] [Somente com autorização pode ser republicado]

 

 

 

 MARGARET MEE:  DAMA DAS BROMÉLIAS

 Sua paixão pelas bromélias e a natureza deu-lhe notoriedade mundial. Ela lutou pelo ambientalismo muito antes de todos, antes mesmos de cientistas, que agoram anunciam o fim-do-mundo para menos de 100 anos.

 A ambientalista e ilustradora  inglesa  Margaret Mee nasceu em 1909, e já foi enredo de escola de samba, [1994 pela Beija-Flor ] agora  ganhou um livro com um dos melhores levantamentos feito até hoje. Figura absolutamente original, mais parece   ter saído de um personagem de cinema ou de qaudrinhos, devido seu tipo fisíco,  por muitos anos embrenhou-se  pelas densas matas da Amazônia quando ainda não despertava interesse financeiro - década de 50 -, e as condições não ofereciam nenhum tipo de conforto ao pesquisador. Isso não impedia que Mee frequentasse  a mais alta casta carioca apresentada por Burle Marx. Foi  nos almoços oferecidos por ele, Marx, que Margaret Mee aproveitava para desenvolver suas ideias de forte militante ambientalista, principalmente, em defesa da Amazônia. Como uma das grandes divulgadoras da botânica, sua  notoriedade internacional não demorou, e veio na forma de pesquisas e da arte, através de suas aquarelas ultra-perfeitas, cujas poderão  ser  admiradas no livro lançado pela fundação Margaret Mee. São 248 ilustrações que reproduzem seus trabalhoe de aquarelas sobre papel, lápis e alguns esboços em diários de viagens. Ela revela em seu diário que chegou a gritar quando viu uma Heliconia BurlemarxII  ou uma Cattleya Violácea.  O acaso  Margaret Mee chegou ao Brasil quase que por acaso, no ano de 1952 - Rio de Janeiro, e ficou até o fim de sua vida. Uma de suas primeiras expedições à Amazônia se deu por volta de 1956 e, seguiram-se mais quatorze delas que findariam em 1988, ano de sua morte. Ela também percorreu quase todos estados do Nordeste, Mato Grosso e também o Rio de Janeiro. Já internacionalmente conhecida, realizou exposição em  quase  todo o mundo usufruindo de seu conceituado nome como ambientalista. Ela  era  citada em todas às boas coleções de arte botânica. Seus trabalhos são valiosos assim como também os são  seus registros científicos. Sua luta pela botânica torna-se uma  testemunha não só de suas aventura, mas também  de uma época onde muitos não se interessavam pelo assunto. Ou seja, Mee conseguiu impregnar sua arte da realidade do ambiente, o que a faz uma viajante e artista  muito acima dos outros que por aqui aportaram, sua obra tinha uma atmosfera original e enriquecedora. Depois de enfrentar cobras, formigas e escorpiões entre outros, seria mais natural que morresse de algo semelhante. Por ironia do destino,  retornou  para um passeio em Londres, cidade de  onde fugira por quase  toda a sua vida, principalmente por causa do clima, encarregou-se de tirar sua vida em um banal acidente de automóvel, em 1988. [E /D: Heliconia BurlemarxII e Cattleya Violacea] [Reprodução somente com autorização]

 

Conanda tem primeira mulher presidente


A subsecretária de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Carmen Oliveira, é a primeira mulher a assumir a presidência do Conselho Nacional da Criança e do Adolescente (Conanda). A vice-presidência também será ocupada por uma mulher, Maria Júlia Rosa Chaves Deptulski, que representa a sociedade civil e integra o Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua (MNMMR). Na história do Conanda, nunca foram eleitas duas mulheres para comandar o órgão responsável por elaborar as normas gerais da política nacional de atendimento dos direitos da criança e do adolescente.

Carmen Oliveira [destaque]foi indicada de forma unânime pelos conselheiros do governo que compõe o Conanda. O órgão é paritário e a cada dois anos governo federal e sociedade civil revesam o comando. Carmen sucede José Fernando Silva, que presidiu o conselho no biênio 2005-2006, eleito pelas entidades da sociedade representadas no órgão. A posse ocorreu hoje (08), durante a 147ª Assembléia Ordinária do Conanda, em Brasília.
“O trabalho na área da infância e adolescência é predominantemente feminino, muito embora eu seja a primeira eleita. Isso aumenta o compromisso de trazer à luz as questões de gênero na área, especialmente no que concerne à formulação de políticas públicas especiais para esse segmento”, afirmou a nova presidente. Para o ministro Paulo Vannuchi, da SEDH/PR o Conanda é um exemplo de integração entre governo e sociedade civil na busca por um país mais justo e digno. Segundo o ministro, o Conanda conseguiu consolidar um espaço efetivo de diálogo que, “não obstante tensões e disputas, tem atingido importantes consensos e avanços na implantação de um sistema de garantia de direitos para as crianças e adolescentes”.

Conanda


O conselho é um órgão colegiado constituído de forma paritária por representantes da sociedade e do governo. O Conanda foi instituído pela Lei Nº 8.242, de 12 de outubro de 1991. Compete ao conselho:
- elaborar as normas gerais da política nacional de atendimento dos direitos da criança e do adolescente, fiscalizando as ações de execução, observadas as linhas de ação e as diretrizes estabelecidas nos arts. 87 e 88 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA);
- zelar pela aplicação da política nacional de atendimento dos direitos da criança e do adolescente;
- dar apoio aos Conselhos Estaduais e Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente, aos órgãos estaduais, municipais, e entidades não-governamentais para tornar efetivos os princípios, as diretrizes e os direitos estabelecidos no ECA;
- avaliar a política estadual e municipal e a atuação dos Conselhos Estaduais e Municipais da Criança e do Adolescente;
- acompanhar o reordenamento institucional propondo, sempre que necessário, modificações nas estruturas públicas e privadas destinadas ao atendimento da criança e do adolescente;
- apoiar a promoção de campanhas educativas sobre os direitos da criança e do adolescente, com a indicação das medidas a serem adotadas nos casos de atentados ou violação dos mesmos;
- acompanhar a elaboração e a execução da proposta orçamentária da União, indicando modificações necessárias à consecução da política formulada para a promoção dos direitos da criança e do adolescente.
Também cabe ao Conanda gerir o Fundo Nacional da Criança e do Adolescente (FNCA).FONTE: www.presidencia.gov.br
 
EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 14:33  comentar

MUSEU REPUBLICANO DE ITU

O Museu Republicano "Convenção de Itu" é um museu histórico, dedicado ao período conhecido como "República Velha" (1889-1930). Oficialmente inaugurado em 18 de abril de 1923 como extensão do Museu Paulista, foi com esse museu incorporado à Universidade de São Paulo em 1963.

Situado na cidade de Itu e integrado à sua região, tem funcionado como um veículo universitário no interior do Estado, organizando exposições, cursos, seminários e publicações. O Museu oferece estágios a universitários, presta assessorias a instituições educacionais e culturais e realiza prestação de serviços à comunidade. O Museu Republicano foi organizado por Afonso de Escragnolle Taunay, e inaugurado pelo Presidente do Estado de São Paulo, Washington Luís Pereira de Sousa, a 18 de abril de 1923 e desde então subordinou-se administrativamente ao Museu Paulista (o popularmente conhecido Museu do Ipiranga) que, em 1934 tornou-se Instituto complementar da recém-criada Universidade de São Paulo, Lei No. 7.843, de 11 de março de 1963. 

O INÍCIO
Instalado no sobrado de taipa de pilão e pau-a-pique construído em meados do século XIX pelos irmãos fazendeiros Carlos e José Vasconcelos de Almeida Prado. Nesse edifício, a 18 de abril de 1873, reuniram-se os paulistas partidários da derrubada do regime monárquico para discutir as bases do movimento republicano da Província. Eram na sua maioria fazendeiros, comerciantes, profissionais liberais e beneficiários dos negócios da grande lavoura cafeeira. No encontro, cognominado "Convenção de Itu", foram propostos novos princípios políticos, econômicos e sociais para a organização do País e lançadas as bases do Partido Republicano Paulista, o famoso PRP. Nos primeiros anos da República Velha, logo após a Proclamação a 15 de novembro de 1889, representantes da oligarquia cafeeira manifestaram o interesse em preservar a memória do Movimento Republicano e, com apoio de ituanos, iniciaram campanha no sentido de interessar o governo na compra da Casa da Convenção, para transformá-la em Museu. Isso somente tornou-se possível quando Washington Luís assumiu a presidência do Estado de São Paulo. Estudioso da história paulista e apreciador da região ituana, facilitou o encaminhamento da transação. Assim, a 29 de dezembro de 1921, era promulgada a Lei No. 1.856 que, autorizando a compra do solar dos Almeida Prado, destinava-o a "guardar os objetos e documentos que se relacionem com a propaganda e a proclamação da República" (Artigo 1o.) O negócio custou aos cofres públicos a quantidade de quarenta contos de réis.
A CONSTRUÇÃO
O edifício do Museu Republicano foi construído em taipa-de-pilão e pau-a-pique em meados do século 19, para servir de residência à Carlos Vasconcelos de Almeida Prado, republicano de tradicional família de cafeicultores. Exemplar da "arquitetura do café", é um dos sobrados mais significativos do patrimônio arquitetônico da cidade. Ao longo do tempo, o edifício sofreu inúmeras intervenções de reformas. A primeira delas foi logo em 1867, quando perdeu o largo beiral da fachada principal, na ocasião substituído por platibanda, e recebeu o revestimento de azulejos portugueses, que conserva até hoje. A 18 de abril de 1873 o sobradão abrigara a célebre "Convenção de Itu", assembléia na qual foram lançadas as bases do PRP - Partido Republicano Paulista. Proclamada a República, um grupo de membros do PRP movimentou-se para transformá-lo em Museu. O projeto efetivou-se em 1922, e o edifício foi adaptado para o novo programa. No pátio interno construiu-se, então, um pequeno jardim, inspirado nos jardins franceses, no qual foi instalado o conjunto de esculturas "As Estações". O edifício e o acervo estão sob proteção jurídica federal e estadual, tombados como bens culturais de interesse histórico e arquitetônic
FORMAÇÃO DO ACERVO
O acervo do Museu é formado de objetos (de uso pessoal, de decoração de interiores, mobiliário, instrumentos de trabalho, armas, moedas e medalhas), documentos iconográficos (esculturas, pinturas, gravuras, desenhos, plantas, mapas e fotografias) e documentos textuais (manuscritos e impressos) que pertenceram ou estão associados aos "republicanos históricos" e aos "convencionais de Itu ", nome com o qual ficaram conhecidos os participantes da convenção republicana de 1873. "Festa do Divino", 1831. Aquarela de Miguelzinho Dutra (1810/1875). Acervo do Museu Republicano de Itu/MP-USP. Faz parte do acervo o mobiliário que reconstitui parte do ambiente original da residência dos Almeida Prado, inclusive a emblemática "Mesa da Convenção", utilizada pelos membros da mesa de coordenação dos trabalhos da famosa assembléia. A coleção de retratos a óleo, a "galeria dos convencionais", presidentes e ministros da República Velha, contém obras pintadas por José Ferraz de Almeida Júnior, Oscar Pereira da Silva e Tarsila do Amaral. São aproximadamente 350 metros lineares de documentação, cuja cronologia abrange desde o século 18 até o século 20, concentrando especialmente no século 19 e primeiras décadas do século 20. O acervo compreende documentos administrativo/científico, gerados pela própria instituição; as Coleções Washington Luiz, Paulino de Lima, José Álvares Lobo, Gabriel Prestes e Movimento Republicano Paulista; e os Fundos Prudente de Morais, Francisco Nardy Filho, Ermelindo Maffei e 3º. Batalhão de Caçadores Voluntários de 1932. Entre os de natureza pública estão o Arquivo Central da Comarca de Itu (1754-1969), o Arquivo do Primeiro Ofício de Porto Feliz (1760-1965) e Registros de Estrangeiros de Itu. Pela quantidade e abrangência temporal, essa documentação possui potencialidade temática significativa para a elaboração de pesquisas em Ciências Humanas. [Francisco Martins ]
 
*Reportagem publicada na Revista Clássicos Automotivos - 2004*

O Museu Falológico da Islândia é, provavelmente, o único do mundo dedicado ao órgão sexual masculino.

Quando se fala a palavra meseu, normalmente é associada ä arte e a antiguidades. Embora existam muitos outros meseus que tratam de assuntos variados, mas como este que vamos abordar não, o Museu do Pênis. Acreditem, a idéia inicial de criar o museu é de Sigurdur Hjartarson, um professos des história dizem um homem acima de qualquer suspeita; pai de família. Essa introdução é para justificar o assunto em pauta, já que não é tão abordado, principalmente em museus. Mas somente no final de 2005, foi que o tal museu recebeu carta branca para exibir um exemplar humano.

Museu Falológico Islandês [Reykjavik] dedicado ao pênis foi fundado em 1997, e está precisando de doadores humanos, visto que do acervo já fazem parte cerca de cem pênis pertencentes a 42 espécies de mamíferos terrestres e marinhos encontrados no país. A busca por doações está a pleno vapor, mas de concreto mesmo somente, segundo o diretor, três homens já se candidataram a doar seus pênis no futuro: um islandês de 87 anos, um fotógrafo alemão de 42 anos e um britânico de 31 anos "que é uma celebridade da televisão", afirmou Sigurdur Hjartarson. O diretor contestou a demora e tentou convercê-los a realizar a doação ainda em vida. "Não seria possível fazer a doação ainda em vida, quando deixarem de 'usar' seus pênis, melhor ainda". O diretor tem sido contestado e sempre perguntado sobre necessidade de um museu deste gênero "Um museu como este é muito interessante, tanto do ponto de vista científico quanto do ponto de vista artístico, e as pessoas se interessam muito por este tipo de assunto", disse ele. Na exposição dos falos, chamam muito atenção os de uma baleia assassina - chega a medir 2 metros - , focas. Fica uma dica: se você estiver afim de se desfazer de seu pênis, mudar de sexo, ou seja, se não tem mais utilidade nenhuma, o museu receberá como doação http://www.phallus.is/ .

Primeira manifestação da sexualidade masculina

Uma escultura [foto] de um pênis encontrada em uma caverna alemã é uma das representações mais antigas da sexualidade masculina já descobertas pela ciência, segundo pesquisadores da Universidade de Tübigen, na Alemanha. O objeto, esculpido em pedra, tem 20 centímetros de comprimento e três de diâmetro e é datado em cerca de 28 mil anos. O pênis foi encontrado na caverna de Hohle Fels, famosa por relíquias pré-históricas. A ferramenta foi composta por cerca de 14 diferentes materiais. O seu tamanho sugere que ela também pode ter sido usada como “ferramenta sexual” pelos seres humanos da época. [Francisco Martins

MUSEU BMW DE CURITIBA

A fábrica Bayerish Motoren Werke data de 1916 na fabricação de aviões daí o logotipo de uma hélice

O Museu BMW de Curitiba foi iniciado em 1975 com a aquisição do modelo R61. Nesta época o seu fundador João Carlos Ignaszewski ainda não imaginava que iria formar uma das maiores coleções particulares da América do Sul. A coleção é constituída por 23 motocicletas e 12 automóveis sendo que destes, 6 motos e 2 carros. O modelo mais antigo de motocicleta da coleção é uma R32 ano 1923 - o primeiro modelo de motocicleta fabricado pela BMW .
 
 
 O automóvel mais antigo da coleção é um modelo 315 de 1933. Todos os veículos no museu, encontram-se em estado impecável de restauração e funcionam perfeitamente. A performance das motos da marca pode ser resumida em baixa potência, bom torque em baixas rotações, robustez, durabilidade, maneabilidade, conforto e baixo nível de ruído. O resultado da durabilidade pode ser visto hoje, quando os exemplares desta marca, que eram raros na época, ainda estão rodando, enquanto outras marcas que eram abundantes na época são raramente vistas rodando nos dias de hoje. 1923: A R32, primeira motocicleta da marca, projetada pelo eng. Max Fritz, estréia nos salões de Paris e Berlim. Já apresenta as características básicas das futuras motos da marca: motor boxer de 2 cilindros e transmissão secundária por eixo cardã. O Museu tem um exemplar em processo de restauração.Em 1924, Rudolf Schleicher, chefe de desenvolvimento, fêz uma versão esportiva do motor R32 e o instala na R37, com a qual Franz Bieber conquistou para a BMW. o campeonato alemão de velocidade. Já no ano de 1925: É apresentada a R39, primeira monocilíndrica da marca, com motor de 250cc e 6,5hp. Em 1926, Schleicher conquista uma medalha do ouro no British Six Days Off-Road 1926: Schleicher conquista uma medalha do ouro no British Six Days Off-Road

1928: Surge a BMW R62 com motor de 750cc, permanecendo como a moto de maior cilindrada da marca ate 1973. Ernst Henne vence o Targa Florio, na Itália, com uma BMW. 1929: Foi lançada a R11 com válvulas laterais e a R16 com válvulas na cabeça, introduzindo o quadro com seção estampada e não tubular. Ernst Henne estabelece um novo recorde mundial de velocidade em Ingolstadter Landstrasse, perto de Munique: 216km/h. Porém em 1935: a BMW lança a R12, a primeira motocicleta equipada com suspensão dianteira telescópica e também a R17. No ano de 1936, Pela primeira vez um compressor volumétrico é instalado em uma motocicleta de competição da narca. A R5 apresenta um motor boxer modificado com dois comandos de válvula no cabeçote. Já em 1937, foi lançado a R35 monocilíndrica de 341cc com caixa de marcha de 4 velocidades e a R20 com 192cc, as primeiras motocicletas com garfos telescópicos. Ernst Henne estabelece novo recorde mundial de velocidade para motocicletas: 279,5 km/h. 1938: É introduzida a suspensão traseira com pino oscilante em 4 modelos, dentre os quais estão a R51 (o Museu tem uma em restauração ) e a R61. A BMW produz a sua moto de número 100 000.

A BMW consegue os dois primeiros lugares no Senior TT da IIha de Man. Schorsch Meier se torna o primeiro piloto estrangeiro a vencer essa prova inglesa em Man corn uma moto não britânica, seguido pelo companheiro de equipe, o inglês Jock West. No ano de 1941, eis que surge a R 75 militar, equipada con side-car e tração na motocicleta e no side-car (veja o sistema de tração junto com a foto).Surge a R 75 militar, equipada com side-car e tração na motocicleta e no side-car. Schorsch Meier vence o campeonato alemão, repetindo a proeza nos anos de 1948, 1949, 1950 e 1953. Após a guerra, 1948 a fábrica estava praticamente destruída. Um pequeno grupo de funcionários começaram a montar novamente as motocicletas se utilizando de peças que sobraram dos modelos militares, iniciando assim, a produção em 1948 com o modelo R24 250cc de "rabo duro". Em 1950 são apresentadas a R25 monocilíndrica com pino oscilante na traseira e a R 51/2, a primeira boxer do pós-guerra. No ano 1951 foi inaururado o período pós guerra com a R 51/3, com novo desenho e tecnologia. Ficou conhecida como "a indestrutível", tamanha era a resistência e qualidade das peças empregadas na sua fabricação. 1952 o modelo esportivo R68 recém lançado se torna a primeira moto alemã de série a atingir 160 km/h. Em 1953 foi lançada a R25/3 , monocilíndrica com a mesma tecnologia da série /3.

1954: Wilhelm Noll e Fritz Cron conquistam o primeiro titulo de Campeões do Mundo de velocidade em side-car. o que se seguiria com mais 19 títulos na modalidade até 1974.1955: São lançadas as R50 e R69 equipadas coma nova suspensão traseira de quadro elástico, muito mais eficiente e introduzem o garfo dianteiro Earless, a melhor solução encontrada até hoje para a utilização de side-cars. Em 1956: Lançada a R26, a monocilíndrica com garfo Earless e a R60 de 600cc. 1960: Introduzida a série /2 das R50 e R60, além das esportivas R50 S e R69 S. A partir de 1963 passam a utilizar o pisca modelo "olho de onix" na extremidade do guidon. Em 1970 - a fábrica de motocicletas se transferiu de Munique para Berlim, aproveitando-se de incentivos do Governo alemão necessários para produzir uma motocicleta mais econômica que pudesse competir com as japonesas. Introduzindo então a série /5. e a 1973: São introduzidas os modelos da série /6 com modelos de maior cilindrada com 900cc, a esportiva R90 S. Pela primeira vez uma motocicleta BMW de série ultrapassa a marca dos 200km/h. É a resposta alemã ao sucesso da CB750 da Honda.

Em 1976: a empresa introduz a série 7 incluindo a R100RS de 1000cc, a primeira moto de série no mundo de série com carenagem integral. O sucesso da carenagem foi tão grande que imediatamente os proprietários dos modelos anteriores (a partir da R75) atualizaram suas motocicletas incorporando a carenagem da R100RS. Juntamente com a R100RS foi lançada a R100S (65hp e carenagem igual a da R90S) e a R100 (60hp). A carenagem esportiva da R100RS, em 1978 é transformada em carenagem turística na R100RT. Em 1980, é apresentada a R80 G/S enduro, com a revolucionária suspensão traseira Monolever. {Francisco Martins}
 
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Memorial do Imigrante - São Paulo

Com os rumores da abolição e os movimentos libertários, os fazendeiros preocupavam-se com a falta de mão-de-obra para lavoura do café. Bem relacionados politicamente, já vislumbravam nos imigrantes europeus, a continuidade do serviço-escravo, visto que a imigração começou a ocorrer no ano de 1870, anterior a assinatura da Lei Áurea em 1888.
 Com a promulgação da Lei Áurea e a lacuna deixada pelos escravos precisaria ser suprida. Portanto, com passagens subsidiadas pelo Governo paulista os fazendeiros começaram buscar mão-de-obra agrícola na Europa. Segundo o jornal Corrêio Paulistano, com dinheiro que se comprava escravos negros, possou-se a comprar aproximadamente 1.666 trabalhadores livres. Vieram trabalhadores da Alemanha, Síria, Bélgica , Holanda e da Itália. Por algum motivo -talvez maus tratos, os europeus deixaram de imigrar num curto período, possibilitando a entrada imigratória de outros povos como os asiáticos, 1908, sendo os japoneses os primeiros imigrantes daquele continente que teriam a mesma sina, a lavoura.
  
A Hospedaria

O crescente número de imigrantes obrigou o Governo criar, no ano de 1882, uma hospedaria para abrigá-los no bairro do Bom Retiro [ bairro doce] que, devido seu tamanho e condições precárias e com graves epidêmias tornara-se inadeqüado seu funcionamento. Inaugurada no ano de 1887 - a Hospedaria de Imigrantes, no bairro do Brás, administrada pela Sociedade Promotora da Imigração, em seus primeiros dez anos. Em 1905, foi instituído o Departamento de Terras, Colonização e Imigração [ DTCI ] que passa a administrar a Hospedaria. 1924, algumas dependências servem de presídio político. A primeira grande reforma vêio somente em 1936, e em 1939, o DTCI é convertido em serviço de Imigração e Colonização. O tombamento pelo Condephaat ocorreu em 1982. Em 1986 é criado o Centro Histórico do Imigrante vinculado à Secretaria de Promoção Social, em 1993 a assinatura do decreto de criação do Museu da Imigração subordinado à Secretaria de Estado da Cultura. 1998, é criado o Memorial do Imigrante. Em ponto estratégico, a chegada dos imigrantes ao estado era pelo porto de Santos, assim, ao desembarcarem do návio, subiam a serra nos trens da São Paulo Railway, descendo na porta da hospedaria que, contava com amplos dormitórios e não haviam os problemas da do Bom Retiro. Eram fornecidas três refeições diárias, assistência médica e, ali, assinavam seus primeiros contratos de trabalho. Após contrato assinado, uma outra viagem de trem era feita para diversas localidades do Estado. E no ano de 1978 a Hospedaria recebeu o último grupo de imigrantes.
Adversidade:
O início imigratório era feito de sacrifícios e vontade de progredir, existente nos europeus que deixavam "suas terras" em busca de novos sonhos na América. Se não bastasse os quase 60 dias de viagem, feita por meio de návios à vela, somente com a invenção do návio à vapor é que a viagem baixou dos 60 para 20 dias de duração. Os imigrantes vinham alojados nos porões, expostos à todo tipo de doenças contagiosas. Para amenizar as condições precárias da viagem festas, jogos e brincadeiras eram improvisados. Eles tinham ainda um adversário: As variações climáticas do novo país. Esforços não eram medidos por àquela gente desesperada para conhecer uma terra da qual mal haviam ouvido falar. Eram homens, mulheres e crianças que desembarcavam com suas roupas surradas, mas com braços fortes e idéais. Trouxeram consigo todo um sistema de vida que logo contagiaria o Brasil: cantos e tradicições, sincretismo e fé, colônias foram formadas em várias partes do país. Muitos ofícios os acompanharam: padeiro, sapateiro, mascates, carroceiros e barbeiros. Os imigrantes queriam algo muito além dos limites de um cafezal, queriam vir para cidade, para capital.

Novos Ricos de São Paulo:

Giovani Brícola, foi o primeiro italiano a fazer fortuna no Brasil, tornou-se representante do Banco de Nápoles. Depois, Giussepe Martinelle, Francesco Matarazzo, os Scarpa, Ramenzoni e sua tradicional fábrica de chapéus. Os libâneses teriam também seus prósperos empresários: Calfat, Jafet que chegaram ao Brasil em 1881, os portuguêses, Pereiras e Ignácio, os judeus Klabin e Weisz Flog , e também os alemães: Müller e Lutz . Convidados por parentes ou através de propaganda do Governo Paulista na Europa, deslumbrados com a nova terra, os números de 1887 a 1900 dão conta de 909.969. De 1906 para 1915 entraram mais 1.002,998 chegando aos 2.803.672 imigrantes. O mosaico de quase 70 étnias estava montado, das ruas Caetano Pinto e Carneiro Leão -Brás, à Pomerode - SC, ou seja , de Norte a Sul , do Leste ao Oeste. #Reportagem publicada na revista Clássicos Automotivos versão impressa em 2005][Foto e texto: Francisco Martins ]
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link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 14:25  comentar

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