Fim para Saddam Hussein: executado na forca em Bagdá. O colar caiu-lhe muito bem
A televisão estatal Al-Iraquiya - Iraque, confirmou, por volta de 1h30 de hoje, a execução do ex-ditador e genocida , o iraquiano Saddam Hussein por enforcamento. A morte já tinha sido antecipada pela emissora local Al Hurra e a TV árabe Al-Arabiya, ocorreu por volta das 6h locais (1h em Brasília) e foi registrada em fotos e vídeo. Um dos advogados de Saddam também já tinha confirmado a execução. O Conselheiro da Segurança Nacional do Iraque, Mouwafak al-Rubai, que estava presente à execução do ex-presidente, afirmou que ele "parecia estranhamente submisso" ao processo. "Ele estava com medo. Dava para ver medo no seu rosto", teria afirmado Rubai segundo a CNN. A TV também divulgou imagens minutos antes do enforcamento de Saddam Hussein. Ele se negou a usar o capuz destinado aos condenados à forca.
A execução de Saddam Hussein terminou", anunciou a Al-Iraquiya em uma faixa na tela, sobre imagens com os versículos do Alcorão. "Foi enforcado até morrer", informou outra faixa na tela. Saddam, derrubado em abril de 2003 após a invasão comandada pelo governo americano, foi condenado em novembro por crimes contra a humanidade pelas mortes de 148 xiitas de Dujail em 1982. Saddam era acusado ainda de ter ordenado e executado as campanhas militares de Anfal, no Curdistão (norte), entre 1987 e 1988, que provocaram a morte de 180 mil curdos Reação à morte Logo após a morte ser noticiada, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, classificou o enforcamento de "importante marco", mas alertou que ela não vai acabar com a violência no Iraque. "Levar Saddam Hussein à Justiça não vai acabar com a violência no Iraque, mas é um marco importante no caminho do Iraque para se tornar uma democracia que possa se governar, se sustentar e se defender", disse ele em comunicado de seu rancho no Texas. Muitos iraquianos e descendentes de iraquianos comemoraram a execução no Iraque e nos Estados Unidos. Em Dearborn, Michigan, um grupo de americanos de origem iraquiana saiu às ruas com bandeiras e cartazes, antes mesmo da execução, para festejar. No Iraque, as forças americanas e locais estão em alerta para a possibilidade de uma onda de atentados após a morte do ex-líder, promovidos por grupos contrários à ocupação dos EUA. Apesar dele não significar o fim, pois em toda aquela região, criança ou mulher e em adultos existe um Saddam. BRASIL - O Ministério das Relações Exteriores brasileiro emitiu nota dia 29 de dezembro onde diz-se contrário à pena de morte do genocida iraquiano. Ao mesmo tempo se esquece de que o País, o Brasil, vive um caos, uma guerra civil em todas as grandes cidades. Ao tempo em que emitiam á sinistra nota, 18 eram enterrados no Rio de Janeiro, vítimas de atentados. Isso sem falar no genocídio causado pelos desvio de dinheiro pelos parlamentares, gente do judiciário, e outros desvios das verbas que levam à morte inocentes de norte a sul do País. Vítmas das violências da fome, falta de educação e saúde. Isso também mata, é crime. |
---|
Ford nasceu em Omaha, Estado de Nebraska, e vivia com a esposa, de 88 anos, em Rancho Mirage, 210 quilômetros a leste de Los Angeles, no sul da Califórnia. Ele despontou no cenário político ao se tornar vice-presidente de Nixon, em 1973, quando Spiro Agnew renunciou em meio a acusações de corrupção. Depois que Nixon deixou o cargo, Ford declarou que "o pesadelo nacional" do escândalo de Watergate havia acabado, mas pouco depois concedeu perdão ao ex-presidente por crimes cometidos no posto. Tinha um estilo pessoal ao oposto de Richard Nixon, Ford se mostrava aberto, otimista e ganhou reputação de honestidade. Depois do derrame sofrido, Ford passou a ter uma vida mais reservada, embora tenha participado de uma cerimônia após os atentados de 11 de setembro de 2001 aos Estados Unidos, ao lado dos outros ex-presidentes Jimmy Carter, George Bush e Bill Clinton. No mês passado, novembro de 2006, Ford se tornou o ex-presidente americano a atingir idade mais avançada, ultrapassando os 93 anos e 121 dias de vida, recorde estabelecido por Reagan.
O presidente George W. Bush elogiou a "integridade e bom-senso" de Ford. Em nota oficial emitida pela Casa Branca, Bush se disse "muito entristecido" pela notícia da morte de Ford, que "ajudou (...) a restaurar a confiança pública na Presidência