Revelando, imortalizando histórias e talentos
2.12.08

Tecido de algodão: o início em São Paulo

 
O início da indústria do tecido de algodão em São Paulo se deu primeiramente em maio de 1813, quando o Príncipe Regente D. João, através de carta régia nomeou o mestre-tecelão português Tomaz Rodrigues que instruísse os tecelões a manufatura de algodão. Mas, foi a fábrica São Luiz que deu o pontapé na indústria.

Em junho de 1813, Tomaz Rodrigues chega a São Paulo trazendo 16 pares de cordas de cardar algodão, 9 rocas, 10 pontas de lançadeiras, 18 carrinhos de latão torneados para as lançadeiras, 200 cordas de erva, 9 libras de cordas de linho para a armação dos teares e 12 escovas. Sob tutela da Real Junta do Comércio, auxiliado financeiramente por João Marcos Vieira, Tomaz montou os teares e dando início o seu trabalho de mestre-tecelão. O investimento não obteve sucesso na primeira montagem. Pressionado, Tomaz Rodrigues, em maio de 1820 apresentou-se a El-Rei os motivos pelos quais a fábrica não havia prosperado. Recebendo tais informações El-Rei ordena que Oyenhaussen, capitão-geral governador de São Paulo a mantenha sob olhares especiais e dê as devidas providências para que não se feche a fábrica. De nada adiantaria o interesse, nem as providências dadas por Oyenhaussen, a fábrica fecharia suas portas. O motivo principal do fechamento da fábrica, além da qualidade rudimentar dos aparelhos trazidos por Tomaz Rodrigues, que eram movidos a braço e produziam um tecido de baixa qualidade.

São Luiz
Mais tarde, em 1852, o Comendador Manuel Lopes de Oliveira funda em Sorocaba, interior paulista, uma pequenina fábrica de tecidos de algodão, e funcionaria por pouco tempo, até 12 de janeiro de 1854. Dessa vez foi a falta de pessoal capacitado os motivos do fechamento. No ano de 1869, na cidade de Itu, interior paulista, foi inaugurada a Fábrica São Luiz, apontada por muitos como sendo essa, a primeira fábrica de tecidos do país. Pois desde sua inauguração sempre funcionou sem interrupção, sempre procurando se desenvolver cada vez mais. Seus fundadores, coronel Luiz Antônio de Anhaia, principal organizador, Antônio Paes de Barros [Barão de Piracicaba], Ângelo Custódio de Moraes, José Manuel de Mesquita e Antonino Carlos de Camargo Teixeira. O capital da fábrica era de 60 contos de réis e logo seria elevado para 100 contos.

Com o desenvolvimento da fábrica São Luiz, enviou aos Estados Unidos da América, o engenheiro Guilherme Pultney Ralston, com a finalidade de adquirir maquinário perfeito. A compra dos modernos equipamentos e mão de obra especializada desembarcaram no porto de Santos, e coincidira com o término da sede da fábrica, em setembro de 1869, que a consolidaria como a primeira fábrica de algodão de São Paulo, dando-se oficialmente como inauguração em novembro de 1869. Com 24 teares acionados por um vapor de 30 cavalos, fiação com mais de 1.000 fusos, esses 24 teares foram os primeiros passos para o desenvolvimento da indústria no estado, e funcionava em edifício com 26 metros. Sua última diretoria constava Sérvulo Pacheco e Silva, João B. de Matos Pacheco e João Fratini Doles. [Francisco Martins – agenciafm@gmail.com ]
 
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Hilda Dianda

Hilda Dianda - musicóloga Compositora e musicóloga argentina nasceu em Córdoba em 1925. Fez pesquisas e conferências sobre música italiana contemporânea; publicou estudos com La Música Argentina de Hoy, em 1966. Lecionou na Universidade de Córdoba e publicou obras importantes como por exemplo Lundus [1968], A Copérnico, 1973, para orquestra e músicas de câmara além de muitas canções etc.
 
 


Ginastera
Alberto Evaristo Ginastera, nasceu em Buenos Aires no de 1916, e se tornou um dos mais importantes músicos da argentina. Em suas obras encontra-se a síntese de elementos politonais e dodecafônicos com temas e estruturas rítmicas típicos da argentina.

Obras principais
Para piano, ele compôs Danças Argentinas [1937]; para harpa, Sonatina [1939], para música de câmara compôs Impressões do Altiplano [1934]; para orquestra, Concerto argentino, [1935], para piano e orquestra: Abertura para Fausto crioulo [1943], Variaciones concertantes [1943]; música vocal, Cantos de Tucumán; e sobre versos, de Rafael Sánchez [1938], fez bailados, Panambi [1940], baseado em uma lenda guarani, e Estância, inspirado nas cenas da vida rural argentina; e também fez a música para o filme Malambo, de 1942. Ginastera morreu em Genebra, Suíça, em 1983.
EDITORIAS:
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Pe. LANDEL DE MOURA : inventor

Roberto Landell de Moura, gaúcho, nascido em Porto Alegre, numa casa de esquina da rua Bragança, hoje Marechal Floriano Peixoto, com a antiga Praça do Mercado, aos 21 de janeiro de 1861, tendo sido batizado, conjuntamente com sua irmã Rosa, a 19 de fevereiro de l863, na igreja do Rosário da qual, anos mais tarde, viria a ser vigário. Landell de Moura era o quarto de quatorze irmãos, sendo seus pais o Sr. Ignácio José Ferreira de Moura e Sara Mariana Landell de Moura, ambos descendentes de tradicionais famílias rio-grandenses - o pai, descendente de portugueses e a mãe de escoceses. Roberto Landell de Moura estudou com o pai as primeiras letras. Freqüentou a Escola Pública do Professor Hilário Ribeiro, no bairro da Azenha, a seguir entrou para o Colégio do Professor Fernando Ferreira Gomes. Com 11 anos, em 1872, estudou no Colégio Jesuíta de Nossa Senhora da Conceição, de São Leopoldo-RS, onde concluiu o curso de Humanidades. Após seguiu para o Rio de Janeiro, onde foi cursar a Escola Politécnica. Em companhia do seu irmão Guilherme, seguiu para Roma, onde ambos estudaram direito canônico. Em 22 de março de 1878 matriculou-se no Colégio Pio Americano, cursando simultaneamente Física e Química na Universidade Gregoriana. Em 28 de outubro de 1886 foi ordenado Padre.

 

Em fevereiro de 1887 foi nomeado capelão da Igreja do Bomfim e professor de História Universal no Seminário Episcopal de Porto Alegre. Em 1891 foi conduzido a vigário, por um ano, na cidade de Uruguaiana-RS. Em 1892 é transferido para o Estado de São Paulo, onde foi vigário em Santos, Campinas e Santana e capelão do Colégio Santana. Em julho de 1901 partiu para os Estados Unidos da América do Norte. Retornou a São Paulo em 1905, dirigindo as Paróquias de Botucatu e Mogi das Cruzes. Em 1908 voltou ao Rio Grande do Sul onde dirigiu a Paróquia do Menino Deus e, em 1916, a Paróquia de Nossa Senhora do Rosário.

Landell, o cientista operário

Padre Landell foi um dos pioneiros na descoberta do telefone sem fio, ou rádio, como é hoje conhecido, o precursor da radiotelefonia, o bandeirante da própria televisão, o descobridor das Ondas Landellianas. Em 1893, muito antes da primeira experiência realizada por Guglielmo Marconi, o gaúcho padre Landell de Moura realizava em São Paulo, do alto da Av. Paulista para o alto de Sant'Ana, as primeiras transmissões de telegrafia e telefonia sem fio, com aparelhos de sua invenção, numa distância aproximada de uns oito quilômetros em linha reta, entre aparelhos transmissor e receptor, presenciada pelo Cônsul Britânico em São Paulo, Sr. C. P. Lupton, autoridades brasileiras, povo e vários capitalistas paulistanos. Tratava-se da primeira radiotransmissão da qual se tem notícias. Só um ano depois foi que Marconi iniciou as experiências com seu telégrafo sem fio. Em virtude do brilhante êxito de suas experiências inéditas, em nível mundial, Landell obteve uma patente brasileira para um "aparelho destinado à transmissão phonética à distância, com fio ou sem fio, através do espaço, da terra e do elemento aquoso", patente nº. 3.279. Era o dia 09 de março de 1901. O mérito do Padre Landell é ainda maior se considerarmos que desenvolveu tudo sozinho. Era dessas pessoas que, além do seu lado místico, integrava em sua personalidade o gênio teórico e o lado prático para a construção de seus aparelhos.

Réplica do primeiro

radiotransmissor do mundo.Ele era o cientista, o engenheiro e o operário ao mesmo tempo. Consciente de que suas invenções tinham real valor, o padre Landell partiu com destino aos Estados Unidos da América, quatro meses depois, com o intuito de patentear os seus aparelhos.
Obtém três patentes em Washington, Estados Unidos: "Transmissor de Ondas" - precursor do rádio, em 11 de outubro de 1904, patente de nº. 771.917; "Telefone sem fio" e "Telégrafo sem fio", em 22 de novembro de 1904, patentes de nºs. 775.337 e 775.846. Nas patentes agrega vários avanços técnicos como transmissão por ondas contínuas, por meio da luz, princípio da fibra óptica e por ondas curtas; e a válvula de três eletrodos, peça fundamental no desenvolvimento da radiodifusão e para enviar mensagens. Também em 1904 o Padre Landell começa a projetar, de forma precursora, a transmissão da imagem, ou seja televisão e de textos, teletipo, à distância. Como conseqüência das suas descobertas, a Marinha de Guerra do Brasil, logo no retorno de Landell de Moura dos Estados Unidos, em 1º de março de 1905 realizava experiências com a telegrafia por centelhamento, no encouraçado Aquidabã. Foram usados os aparelhos patenteados em 1901, no Brasil e em 1904, nos Estados Unidos. A Marinha de Guerra é a pioneira no Brasil da radiotelegrafia permanente.


Roberto Landell de Moura foi Cônego do Cabido Metropolitano de Porto Alegre. Em 17 de setembro de 1927 foi elevado, pelo Vaticano, a Monsenhor, e seis meses antes de falecer nomeado Arcediago, promoções que lhe foram feitas merecidamente. A Igreja Católica, reconhecendo e apoiando o seu trabalho como cientista, concedeu-lhe permissão especial para viajar aos Estados Unidos da América, onde permaneceu por quatro anos para patentear seus inventos. Aos 67 anos, no dia 30 de junho de 1928, sábado, às 17:45 horas, morreu, abatido pela tuberculose, num modesto quarto da Beneficência Portuguesa de Porto Alegre, cercado apenas por seus parentes e meia dúzia de amigos fiéis e devotados.

O Patrono

Por seu pioneirismo nas telecomunicações, o Padre Roberto Landell de Moura é considerado o "Patrono dos Radioamadores Brasileiros". Na verdade foi o 1º radioamador brasileiro em telegrafia e telefonia. Tem várias patentes registradas.

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 Bíblia de Gutenberg, Dicionário do Construtor e a gigante Bíblia de Muniz e arte pré-colombiana estão entre os atrativos da biblioteca.
 
WASHINGTON - DC - Ao visitar a biblioteca do Congresso norte-americano, no edifício Thomas Jefferson, deixa o turista não só estupefato mas também frustrado. O visitante é proibido de tocar em qualquer livro, tem de se contentar com uma espiada através de um balcão de vidro totalmente vedado. Para compensar, a tecnologia entra em ação e, através de um toque digital, é possível folhear todas as páginas de exemplares virtuais como por exemplo os rascunhos da Constituição dos EUA. Mesmo que não se goste ou queira ver livro algum, a visita vale pela beleza arquitetônica do edifício, de 1897. A biblioteca já sofreu dois incêndios. Anteriormente era instalada ao lado do Capitólio, porém, com o advento da Guerra Anglo-Americana, 1814, as tropas inglesas a incendiaram. Reduzida a zero sua biblioteca, Thomas Jefferson, a vendeu sua coleção de quase 6.500 livros ao Congresso, e muitos deles podem ser folheados virtualmente por turistas. No ano de 1851 aconteceria o segundo incêndio que queimou 2/3 da coleção, mas apenas 900 exemplares não foram recolocados. A partir de 1864 a coleção foi sendo refeita, cada livro lançado no País tinha duas cópias destinadas para a Biblioteca. Atualmente a biblioteca não mais inclui novos livros ao acervo, mesmo assim de 10 a 20 mil livros são entregues por dia.


"Bill of Rights"

A visita à biblioteca é comparada a uma ida ao museu. É mantida exposições temporárias com parte do acervo de 134 milhões de objetos. Por exemplo, no segundo andar uma mostra sobre a exploração das Américas desde as navegações apresenta mapas, desenhos de fauna e flora, globos de distintos períodos, que mostram a evolução geográfica no mundo. Também tem existem peças de arte pré-colombiana, livros astecas e aproximadamente 3.000 pinturas e mapas da coleção Jay I. Kislak.

A exposição Construindo os EUA, acompanha todo o desenvolvimento da Constituição norte-americana, Carta da Independência, e as dez emendas, chamada de "Bill of Rights" [Bilhete de Direitos]. Logo à frente, em uma vitrine, raridades como a Bíblia de Gutenberg [1455], o Dicionário do Construtor [1734] chamam atenção, afinal, a bíblia foi o primeiro livro publicado no mundo Ocidental com tipos móveis. A gigante Bíblia de Muniz com seus 55,88 x 40,60 cm e 459 páginas foi uma das últimas manuscritas na Europa, e também o livro de História Natural datado de 1.635. Da mesma forma que os turistas folheiam livros nos computadores da biblioteca do Congresso, qualquer um pode fazê-lo de qualquer parte do mundo.

Biblioteca do Congresso
Rua 1 / Av. Independence
De seg. a sáb., das 10h00 às 17h00
http://www.loc.gov/
 
EDITORIAS:
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 Fã absoluto de Bob Dylan, Zé Ramalho reinventa 12 músicas gravadas com sanfonas onde o ritmo nordestino tem vez. O norte-americano aprovou com louvor as releituras.
 


"Zé Ramalho Canta Bob Dylan" é o 22* disco em 30 anos de carreira desse brasileiro da Paraíba. Sempre adjetivado como Bob Dylan do sertão ou do Nordeste, agora ele resolveu escancarar sua relação com o mito norte-americano. Zé Ramalho apresenta 12 faixas mantendo seu estilo transitando entre o cantado e o falado. Nesse novo trabalho ele reescreveu letras e fez versões como Things Have Changed que virou "As Coisas Mudaram" e "Blowin in the Wind" [Soprando Vento] entre outras. As regravações foram levadas até Dylan pelo diretor da Sony no Brasil, para aprovação de Bob Dylan e seus assessores. Todas as versões foram liberadas mediante elogios para Zé Ramalho, que gravou Dylan pela primeira vez em 1992, uma versão de ‘Hurricane’ [Furacão] para o disco ‘Frevoador.
Para melhor entendimento de Bob Dylan, algumas músicas tiveram explicações adicionais, foi o caso de Mr. Tambourine Man, que ganhou um título até curioso: "Hey Jackson do Pandeiro / Toque para mim". Somente uma faixa é cantada em inglês é "If not for you". Após autorização, o disco começou a ser gravado com roupagem nordestina, com a tradicional sanfona.
Fã absoluto do cantor norte-americano desde a adolescência, Zé Ramalho teve muita dificuldade para escolher apenas 12 canções entre quase 500 gravadas por Robert Zimmerman, ou seja Bob Dylan. Zé reuniu canções de diferentes fases e optou por dividir as situações das letras também como por exemplo 'Don't Think Twice" [Não pense duas vezes], Negro Amor [It's All Right now, Baby Blue], 'O Homem deu Nome a Todos os Animais" Man Gave Name to all the Animals' e Batendo na Porta do Céu [Knockin on Heaven’s Door], Like a Rolling Stone [Como uma Pedra a Rolar]. Ou seja, canções de cunho religioso ou visionárias. Segundo Zé Ramalho isso facilitou a escolha. No final de tudo, é mais uma obra de arte disfarçada de CD.
Em 2001 Zé Ramalho realizou o disco " Zé Ramalho Canta Raul Seixas" e ele vê isso como uma série. "São disco que mostram minha leitura destes artistas que muito me influenciaram", diz o cantor e compositor. Outros poderão ser homenageados por ele. Os lançamentos saem em nas versões CD e DVD e com tiragem de 10 mil exemplares cada um. O DVD tem comentários da jornalista Ana Maria Bahiana.
 
 
Discografia

 
Zé Ramalho (1978)* Zé Ramalho 2 (1980)* A Terceira Lâmina (Epic/CBS - 1981)* Força Verde (Epic/CBS - 1982)* Orquídea Negra (Epic/CBS - 1983)* Por Aquelas que Foram Bem Amadas (Epic/CBS - 1984)* Pra não dizer que não falei de Rock (Epic/CBS - 1984)* De Gosto, de Água e de Amigos (Epic/CBS - 1985)* Opus Visionário (Epic/CBS - 1986)* Décimas de um Cantador (Epic/CBS - 1987)* Frevoador (Columbia/Sony Music - 1992)* Cidades e Lendas (BMG - 1996)* Eu Sou Todos Nós (BMG - 1998)* O Gosto da Criação (BMG - 2002)* Estação Brasil (BMG - 2003)* Parceria dos Viajantes (Sony/BMG - 2007)

 

'Zé Ramalho Canta Bob Dylan'
Gravadora - EMI
Valor: CD R$ 30,00
Preço>DVD R$ 36,00
Cotação> ***** plus
 
 
Wanderléa CD " Nova Estação"
 
 
Wanderléa ficou 16 anos sem gravar e retorna ao disco sem nada original. Apenas retornou com "Nova Estação". O disco será lançado na sexta-feira,12,com shows no teatro Cosipa { Sex. 21h30, sáb. 21h00 e dom. 18h30 ].
 

Trata-se de um disco rememorativo de seus últimos anos e grava compositores que admira. É um processo de reavaliação da ternurinha onde tenta juntar as duas pontas entre o período pop, Jovem Guarda, e o lado mais 'maldito' como Salve Linda Canção sem Esperança" de Luiz Melodia; 'Mais que a Paixão' de Egberto Gismonti. Este seu CD 'Nova Estação' não deixa de ser uma volta às origens, mas às origens de crooner de conjunto de baile. " Trago para este disco uma experiência que consegui lá quando menina', diz Wanderléa.
É um disco sem rumo: canta samba "Choro Chorão" de Martinho da Vila, onde ratifica seu vocal desprovido de qualquer técnica mas muito espontâneo e contagiante. Interpreta também Billy Blanco "A Banca do Distinto", aí sim, ela aparece dotada de ginga de dar inveja a qualquer diva da Bossa Nova. O repertório ainda inclui Thomas Roth, Roberto e Erasmo Carlos entre outros.
Uma coisa é certa, ela ficou 16 anos sem gravar mas manteve sua dignidade profissional tendo recusado convites para gravar desde aché à lambada. " Tô fora" disse Wanderléa à gravadora que a convidou. O CD 'Nova Estação' recebeu na segunda-feira,8, o Prêmio APCA [Associação Paulista dos Críticos de Artes] como melhor disco de música popular.

Perfil
Quando tinha 9 anos ela ganhou um concurso como a mais bela voz infantil. Em seguida conseguiu um contrato com a Columbia - atual Sony, mas o contrato teve de ser engavetado. Seu pai, um austero libanês achou psicologicamente perigoso ser transformada em uma menina prodígio. Mas, em 1962, quando tinha 16 anos, a gravadora resgatou o contrato pois precisavam de uma cantora jovem para fazer música jovem. Então, com a desistência de Cely Campello, seria ela antão a preencher essa lacuna. Gravou o primeiro disco> no lado A: rock do outro o blues "Tell me How Long". Explodiu no Brasil, e foi 'seqüestrada' pela Jovem Guarda. [Foto: Maurício Cardim/AgênciaFM]

Artista> Wanderléa
Gravadoa > Lua Music
Valor > R$ 27,00
Cotação> regular

Shows
Avenida do Café, 277
[11] 5070-7018
R$ 30,00
 

Rede Globo encontrou uma fórmula de bancar os custos do inçoso especial de natal de 'rei' Roberto Carlos.

Os ingressos para o show do cantor Roberto Carlos que depois será transformado como especial de natal que vai ao ar dia 25, na TV Globo, já estão à venda. Esta é a segunda vez que público e convidados dividem a mesma platéia. O evento será gravado no dia 11, na Arena, em Jacarepaguá, zona oeste carioca. Os preços variam de R$ 90 eté R$ 300.

 

 

Alguns convidados especiais já confirmaram presença, entre eles Caetano Veloso e Rita Lee, sendo a primeira vez que ambos participam do especial ao lado do 'rei'. Outras participações estão sendo negociadas. Esta é a 35* edição do especial que não apresenta novidades quanto ao formato. A única novidade que fora ventilado seria a gravação do especial no Complexo do Alemão, favela carioca, mas o projeto foi abortado pelo 'rei' que alegou motivos de segurança.

 

O especial será totalmente editado e vai privilegiar cenas externas, e segundo a Rede Globo, será exibido um bate-papo entre Caetano e Roberto sobre Bossa Nova. A intenção é repetir a bem sucedida aparição quando do show que fizeram juntos em julho/agosto em homenagem ao estilo musical e a Tom Jobim.

 

 

Local: Arena

 

Av. Embaixador Abelardo Bueno, 3401

 

Rio de Janeiro -[xx/21/3035-5200]

 

Classificação livre.

 

Pontos de venda:

 

0300789-6846

 

Das 9h00 às 21h00

 

[xx/11/2846-6000

 

www.ticketmaster.com.br

 

Também nas livrarias FNAC: São Paulo, Brasília, Campinas

 Rio de Janeiro, Curitiba e Belo Horizonte.

 

Circus, novo CD de Britney

 
O sexto disco da cantora Britney Speras, Circus,tem lançamento mundial hoje,02 de dezembro, o dia em que completa 27 anos de muitas travessuras.
 
As 13 faixas, encoontram-se disponíveis para download desde 16 de novembro, quando vazou na internet. Este trabalho tem intenção de dar uma guinada na carreira da garota-problema. Aparentemente em grande forma, tanto nas fotos quanto em declarações pessoias. A cantora foi brindada com uma capa da revista mais prestigiosa do mundo musical, Rolling Stone norte-americana,a partir daí ela passou a afirmar nas entrevista ter feito uma dieta saudável, praticado exercícios físicos. Fotos>Britney Spears numa prévia do show de Circus
 
Lançamento ao vivo, NY

O lançamento de Circus, tem apresentação de Britney ao vivo hoje,02, em Nova York, no programa de TV Good morning America. Parece que no Brasil, o canal Multishow também exibirá às 23h45, um especial focado na relação obsessiva dela com os paparazzi.
 

 

Quinta-feira, Dezembro 04, 2008

OSESP> sinfonia número 4 deTchaikovsky


 

Sob regência do maestro John Neschling [foto], a orquestra vai lançar uma ótima versão da sinfônica n* 4, de Tchaikovsky acompanhada ao CD, Capricho Italiano, peça mais suave e permeada de conflitos sexuais vividos por Piotr I. Tchaikovsky [1840-1893]. É um disco cuja obra é cheia de angustias e depressão, que teve a melancolia bem acentuada da 4* sinfonia composta em 1877, quando das relutâncias homossexuais do autor.

 

 

Tchaikovsky compôs a sinfonia entre dilema profundo e, chegando a farsa de casar-se com sua aluna Antonia Milioukova, que ele ingenuamente acreditava poder curá-lo do homossexualismo. Este CD da OSESP mantém as características da orquestra, a maneira límpida intensa de trabalhar com repertório por mais sombrio que seja.

 

 

Isso se manifesta logo no início no movimento andante sustenuto e sua precisão na seqüência de 12 mi bemóis , mergulhando assim, na mais profunda angustia sem piedade alguma.

 

 

A fluência melancólica do oboé no movimento andantino; no terceiro movimento , um scherzo, onde as cordas são beliscadas e não tocadas com arcos; e uma pausa para respiração, os belos arpejos. O quarto movimento, um allegro com fuoco, o naipe de matais re-afirmam toda infidelidade musical.

 

 

Tchaikovsky - sinfonia n* 4 - Capricho Italiano
Artista: OSESP
Gravadora> Biscoito Fino
Valor> R$ 32,50

 
 

Cotação: *****

 

 

The Charlatans

A não preocupação com uma identidade musical; novo disco é acima da média.

Os ingleses do Charlatans lança mais um CD " You Cross my Path", e mantém-se como uma banda sem preocupação com a identidade musical. Isso não é problema para eles, pois já criaram uma respeitada carreira desde o início dos anos 1990. Com influencias genéricas dos anos sessenta, mas dotada de muita qualidade.

Em " You Cross my Path" incorpora elementos de outras décadas, rocks com toques dançantes. O grupo está bem revigorado usam um órgão Hammond que dá à banda uma conotação originalíssima. É um trabalho honesto apesar de parecer com o New Order recente. Isso é positivo.


Gravadora: Music Brokers
Valor: R$ 26,00
Cotação: ****

 

 

Jackson do Pandeiro - Perfil

O pandeiro está para ele como está a flauta para Altamiro Carrilho ou o violão para Dilermando Reis.

Nascido José Gomes Filho em 31 de agosto de 1919, no antigo Engenho Tanque , Alagoa Grande, Paraíba, e virou Jackson do Pandeiro em Recife, PE. Em sua terra natal era considerada a “Rainha do Brejo”. Por lá, ele teve os rudimentos do coco da mãe, Flora Mourão, e do ambiente musical da região, maracatu, emboladas dos cantadores de feira aos pianos, além dos ritmos afros da Caiana dos Crioulos ao refinamento dos saraus promovidos no Teatro Santa Ignez. Com a morte prematura do pai a família decide partir para Campina Grande, onde Flora, Zé Jack, Severina (Briba) e João (Tinda), traçam um novo desenho para suas vidas, antes fadada ao anônimo infortúnio reservado a milhões de nordestinos: a música mudaria seus destinos. Os anos vividos em Campina Grande e João Pessoa, entre 1930 e 1948, serviram para Jackson aperfeiçoar seu dom natural.
 
Lá conviveu com outros formatos sonoros e instrumentos musicais. Freqüentando feiras e emissoras de rádio, o então já conhecido Jack do Pandeiro tocou bateria e firmou-se como pandeirista. O Cassino Eldorado, Campina, PB, e a Rádio Tabajara, em João Pessoa, foram suas duas melhores escolas. Descobriu seus dotes cênicos e encarnou o palhaço “Parafuso”, dos pastoris do bairro de Zé Pinheiro. Foi o irreverente “Café”, da dupla “Café com Leite”, inicialmente, formada com o cunhado Zé Lacerda que seria substituído pelo compositor Rosil Cavalcanti.

‘Comadre Sebastiana’
Mesmo antes de gravar um disco ele já era consagrado na região ao participar de uma revista carnavalesca ”A Pisada É Essa” da Rádio Jornal do Comércio, em fevereiro de 1953, cantando o coco “Sebastiana” {Rosil Cavalcanti}. A música foi uma coqueluche, e chamou atenção do então representante da Gravadora Copacabana, Genival Macedo {autor de “Meu Sublime Torrão”}, a propor contrato de exclusividade ao Jackson do Pandeiro, dono de uma voz mito peculiar. Em novembro de 1953, é lançado o primeiro disco e “Forró em Limoeiro”, de Edgar Ferreira, e a já famosa “Sebastiana”, são incluídas na estréia discográfica. No ano de 1954, ao Almira Castilho, futura esposa, ele desembarca no Rio de Janeiro para ficar alguns dias promovendo seu primeiro disco, mas passa meses. Todos queriam conhecer e ouvir o intérprete de “Sebastiana”. São Paulo não queria ficar de fora e também reivindica sua presença assim como outras capitais do país. Então Jackson resolveu morar em um grande centro e se instala no Rio de Janeiro, em 1955.
Volta a cantar nas feiras
Com o advento da Jovem Guarda e da ampliação dos espaços para a música internacional, o rock e o pop, a música nordestina vai perdendo sua força no mercado discográfico nas capitais, mas resistindo fortemente pelo interior do País. Jackson praticamente passou a sobreviver com shows em praças, feiras, circos e outros locais menos glamorosos. Nesse período, ele conseguiu manter, ao lado do radialista Adelzon Alves, um programa só de forró, que ia ao ar nas madrugadas todas as quartas-feiras, na Rádio Globo. O programa atraia uma legião “órfão” musicalmente. Isso contribuiu decisivamente para o fortalecimento de artistas já consolidados como Luiz Gonzaga ou iniciantes. Na época atendia pelo apelido de “O Velho” graças ao respeito que todos tinham por sua figura. Foi por meio de seu apoio, nomes como Antônio Barros, Genival Lacerda, Anastácia, Bezerra da Silva, Elino Julião entre outros conseguem mostrar a arte imortal do Nordeste. O compositor morreu em 10/07/1982, no Rio de Janeiro.
 

 

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