Revelando, imortalizando histórias e talentos
3.12.08

Sophia Loren: a mulher por trás do mito.

 
Ela foi protagonista de mais de 90 filmes como "Os Girassóis da Rússia" "El Cid" "O Escândalo da Princesa" Madame Sans-Gêne" "A Queda do Império Romano" e não perdeu o bom senso. "Essa dor deixada por antigas dificuldades acabam por se transformar em um tesouro para quem é artista de verdade. Você pode usá-la para dar continuidade e aprofundamento em seu trabalho. Talvez seja isso que falta em algumas jovens atrizes de hoje. Elas não conhecem esse tipo de dor", aconselha as futuras colegas.


 

Sophia Loren é sinônimo de glamour e encantos. Eis aqui a mulher por trás do mito. Contemplando o mundo de uma grande atriz em todo o seu esplendor, tudo o que lhe diz respeito é belo é grandioso, desde suas longas pernas aos fartos e famosos seios aos cintilantes cachos de tom castanho-avermelhados. Foi aos 14 anos que ela descobriu o poder de seus encantos ao se inscrever em um concurso de beleza plástica. Mais de meio século depois, na cerimônia de entrega do Oscar de 1999, o ator Tom Hanks ficou impressionadíssimo ao vê-la nos bastidores e disse-lhe: "A senhora é a mulher mais bonita que já vi". Sophia sorri e comenta: "É muito simpático de sua parte dizer isso Tom. "Mas ainda fico muito surpresa quando as pessoas me abordam como se eu fosse alguém de grande importância, todos esperam que eu seja como uma mulher famosa que se limita a seu pedestal. Acho isso muito frustrante", diz a musa das telas. Esbanjando simpatia e gestos elegantes, em sua vida particular Sophia é vulnerável e despretensiosa. É de uma personalidade ímpar e extraordinária. Hoje, aos 74 anos, tem o rosto de uma quarentona, e fez questão de reafirmar que sua pele lisa jamais fora retocada por cirurgia plástica. "É assim que sou, naturalíssima", orgulha-se. É séria, fala mansa e o sorrio chega aos lábios com muita facilidade. Não faz tipo; contrariando ao pensamento de algumas ofuscadas estrelas, principalmente brasileiras, que se recusam falar de vida pessoal, Sophia, do alto de sua premiada carreira cinematográfica, não há assunto que ela se recuse a discutir, nem mesmo o seu longo casamento, como nesse bate papo de três horas, em 2004, quando de seus 70 anos que resultou nesse apanhado.

Vida familiar

Aos 15 anos ela conheceu Carlo Ponti no set do filme Africa sotto i mari, ela já era uma personalidade na Itália. De início, não houve romance entre eles, mesmo porque Ponti era casado e ela como boa menina católica não queria desrespeitar nenhum dos dogmas da igreja. Ele compreendia e a tratava com muito respeito, e com uma tendência ideológica de transformá-la em uma estrela internacional. Ela encontrou em Ponti a figura paterna da qual tanto carecia. Seu pai sempre se manteve longe dela de sua irmã Maria e da ex-esposa. A sua mãe Romilda Villani fez o melhor que pode para criar as duas filhas, mesmo vivendo em circunstancias difíceis e por vezes dolorosas. Por não ser casada legalmente era desprezada por alguns habitantes da cidade. Entretanto, os maiores problemas viriam com a guerra. Por noites e noites Romilda, Sophia e Maria se refugiavam em um túnel ferroviário para fugirem das bombas. Ela conta que antes das marcas deixadas pelas noites de sono e frio passadas no túnel sua mãe era uma linda mulher. Chegou perto de tornar-se estrela de cinema ao ganhar um concurso de sósias de greta Garbo, patrocinado pela MGM; que ofereceu-lhe um teste em Hollywood, Califórnia -EUA. "Ela de fato se parecia com Greta Garbo", diz Sophia. Ainda segundo a musa, "Em Nápoles as pessoas a paravam na rua para pedir autógrafo". Ela estava ansiosa para ir até Hollywood, mas o compromisso com as filhas não permitiu que o sonho se concretizasse.

Filha indesejada  - esposa querida

Quando Romilda conheceu Ricardo Scicolone foi amor à primeira vista. Mas foi o bastante saber que ela estava grávida para abandoná-la. Nascia então, Sophia Villani Scicolone, em 20 de setembro de 1934, em Roma. Quando tinha por volta de 13 anos procurou Scicolone que, apesar de relutante, a reconheceu como filha; mas recusou-se a arcar com a pensão alimentícia ignorando os repetidos pedidos de ajuda de Romilda. Sophia fala do fato naturalmente, sem traumas ou neuras, ao contrário, ela se enaltece e acrescenta "Essa dor deixada por antigas dificuldades acabam por se transformar em um tesouro para quem é artista. Você pode usá-la para dar continuidade e aprofundamento em seu trabalho. Talvez seja isso que falta em algumas jovens atrizes de hoje; Elas não conhecem esse tipo de dor", aconselha os futuros colegas. Apesar do seu pai nunca tê-la tratado como filha, Sophia Loren esteve ao seu lado até o falecimento, em 1975, observem que ela era já uma super-star. Com sua mãe ela manteve uma relação de muita cumplicidade e afetividade: quando iniciou a carreira lá estava ela dando seu apoio. Quando começaram a pipocar os holofotes Romilda estava lá para aplaudir; e sentiu como se o sucesso fosse dela também.

Além de talento e beleza é preciso contar com uma pitadinha de sorte, e ela teve de sobra ambas. Ao conhecer Carlo Ponti a quem tem grande parte do credito na sua vida profissional, ele usou toda criatividade e influência para despertar a atenção dos mercadores de sonhos de Hollywood. Talvez tenha sido o caminho mais fácil para ganhar o coração de Loren. Foi ele também quem alterou o nome artístico de Sophia Lazzaro para Sophia Loren; e a incentivou a aprender inglês. Carlo Ponti foi muito mais que um marido, foi um pouco também a figura de pai que ela não teve. Isto explica os porquês de uma carreira brilhante com mais de 90 filmes, trabalhado com grandes atores como Marcello Mastroianni, Charlton Heston; diretores como Vittorio De Sica, Federico Fellini, Ettore Scola, Robert Altman, Lina Wertmüller. Galgou status de estrela internacional ao receber o Oscar de Melhor Atriz, em 1962, pelo filme La ciociara [ Duas Mulheres], além de vários prêmios entre os quais David di Donatello. Do casamento com Ponti {morto em 10 de janeiro de 2007, em Genebra – Suíça} nasceram dois filhos: Eduardo [diretor de cinema] e Carlo Jr. A estrela alcançou a melhor idade de bem com a mente e corpo.
{Cícero Silva / Fram Martim / Fausto Visconde }

Premiações

1961 – David di Donatello por I Girasoli
1962 - Oscar de melhor atriz por La ciociara
1974 - David di Donatello por Il Viaggio
1978 - David di Donatello por Una giornata particolare
1984 - David di Donatello , prêmio especial
1991 – César honorário
1994 – Urso de Ouro honorário
1995 – Golden Globe – recebeu o prêmio Cecil B. DeMille
1999 - David di Donatello , homenagem à carreira
Alguns filmes no cinema
2004 - Peperoni ripieni e pesci in faccia (A casa dos gerânios)
2002 - Between strangers (Desejo de liberdade)
1997 - Soleil
1996 - Messages
1995 - Grumpier Old Men (Dois velhos mais rabugentos)
1994 - Prêt-à-Porter (Prêt-à-porter)
1990 - Sabato, domenica e lunedi (Sábado, domingo e segunda)
1979 - Firepower (Poder de fogo)
1979 - Amor e ciúme (Blood Feud)
1978 - Alvo de quatro estrelas (Brass Target)
1977 - Una giornata particolare (Um Dia Muito Especial)
1977 - Angela
1976 - A travessia de Cassandra (The Cassandra Crossing)
1975 - La pupa del gangster (A garota do chefe)
1974 - A sentença (Veredict)
1974 - Viagem proibida (Il viaggio)
1972 - O homem de La Mancha (Man of La Mancha)
1971 - A mulher do padre (The Priest's Wife)
1971 - O pecado (Bianco, rosso e .../White sister)
1971 - La mortadella (Mortadela)
1970 - I Girasoli (Os girassóis da Rússia)
1968 - Questi fantasmi (Fantasmas à italiana)
1967 - A condessa de Hong Kong (A Countess from Hong Kong)
1967 - Felizes para sempre (More than a miracle)
1966 - Arabesque (Arabesque)
1966 - Judith
1965 - Lady L (Lady L)
1965 - The Love Goddesses
1965 - Operação Crossbow (Operation Crossbow)
1964 - Matrimônio à italiana (Matrimonio all'italiana)
1964 - A queda do império romano (The Fall of the Roman Empire)
1964 - Ontem, hoje e amanhã (Ieri, oggi, domani)
1963 - Five milles to midnight
1962 – I sequestrati di Altona
1962 - Bocaccio'70 (Bocaccio'70)
1961 - El Cid (El Cid)
1961 - La ciociara (Duas mulheres])
1961 - Madame Sans-Gêne (Madame Sans-Gêne)
1960 - Heller in Pink Tights (Jogadora infernal)
1960 - It Started in Naples (Começou em Nápoles)
1960 - A Breath of Scandal (O escândalo da princesa)
1960 - The Millionairess (Com milhões e sem carinho)
1959 - That Kind of Woman (Mulher daquela espécie)
1958 - The Black Orchid (A orquídea negra)
1952 - 1952 Africa sotto i mari
 
 
EDITORIAS:
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Logo depois de o recente livro “a Viagem do Elefante”, José Saramago volta à máquina d'escrever e lança mais um livro. Ou seja, este Saramago não pára, escreve à velocidade que outros necessitam para ler.

 
Desde 23 de Abril, Dia Mundial do Livro "Caderno" encontra-se nas livrarias portuguesas.

Em maio o livro chega à Espanha nas edições em catalão e castelhano, paulatinamente nos países americanos que se expressam em português e espanhol, e, para depois do Verão, primeiro em Itália, a seguir na Inglaterra e nos Estados Unidos e em outros países.

Este livro não é romance, nem obra de teatro, nem poesia, género que o próprio Saramago diz já não cultivar, embora os que o lêem tenham dúvidas, porque poesia, e muita, vemos nas páginas que vamos incorporando à nossa experiência, seja qual for o título que tenhamos nas mãos. Inclusive neste livro, aparentemente jornalístico, livro de crónicas tantas vezes ditadas pelo que se passa no mundo, se encontra poesia, momentos de extraordinária beleza que quase nos sufocam ou nos fazem levantar a vista e respirar.

Caderno de Saramago não é um livro de crónicas jornalísticas, é um livro de vida. Aí Saramago conta cada dia o que o motiva, o que o indigna ou o que lhe apetece. Comenta o minuto, mas também recupera uma declaração de amor a Lisboa. Fala dos seus autores preferidos, com humor define as calças sempre impecavelmente vincadas de Carlos Fuentes, mas também o universo turbulento dos turcos de Jorge Amado descobrindo a América. Fala de Obama, sim, mas também de Bush, e do Papa, e de Garzón, e de Pessoa, e de Sigifredo López e Rosa Parks, e lutadores pacíficos que conseguiram mudar o mundo ou o estão tentando.

 

Mais em: http://blog.josesaramago.org/

 
 

Decifrando a Terra

 

Depois de quase dez anos da iniciativa pioneira em lançar um livro moderno sobre Geologia, a 2ª edição do livro Decifrando a Terra chega com avanços significativos em termos de atualização do conhecimento científico e tecnológico e estruturação dos conteúdos para o ensino das Ciências Geológicas em diversos cursos universitários: Geologia, Geofísica, Geografia, Biologia, Química, Oceanografia, Física e Engenharia. O livro está estruturado em quatro unidades temáticas, que valorizam a sequência lógica dos assuntos e a análise em escala global, continental, regional e local, com inúmeros exemplos sul-americanos, em especial do Brasil. A primeira unidade apresenta a origem do Universo e da Terra; na segunda destaca-se a composição da Terra sólida; na terceira unidade temos os processos superficiais e suas interações com a litosfera e hidrosfera no espaço e no tempo; na quarta e última unidade são enfocados os recursos naturais da Terra, numa visão que não se limita ao passado e ao presente, mas que contempla o futuro e a sustentabilidade das atividades humanas no planeta.

O novo Decifrando a Terra interessa não só aos estudantes universitários de diversas especialidades científicas, mas também a todos que desejam compreender os intrincados processos geológicos que ocorrem no planeta há 4,56 bilhões de anos.

Informações extras
Organizadores:

Wilson Teixeira, M. Cristina Motta de Toledo

Thomas Rich Fairchild e Fabio Taioli

ISBN:

9788504014396 Código: UN-01439

Formato: 27,5 x 20,5

Páginas: 624

Edição: 2 Ano de edição: 2008

Catálogo: Interesse geral - Universitários

Preço: R$178,00

Cortesia: Luis Fernando Guidi
Assessor de Imprensa

IBEP - Companhia Editora Nacional
(11) 2799-7799
http://www.ibep-nacional.com.br/

 

 

 

 
Opala - O carro que conquistou o Brasil
 

Da história dos automóveis no Brasil, o capítulo referente ao Opala é dos mais interessantes e surpreendentes.
 

Fabricado por aqui de 1968 até 1992 pela General Motors, sob a marca da Chevrolet, é o carro que teve uma das sobrevidas mais longas – 24 anos de fabricação, e, apesar de haver atravessado um dos períodos mais difíceis para o país, econômica e politicamente, alcançou a impressionante vendagem de aproximadamente 1 milhão de unidades. "Opala, o carro que conquistou o Brasil" (Editora Alaúde, 2008, R$59,90, 272 páginas) é uma homenagem a todos aqueles que apreciam e também aos que se dedicam à preservação do grande número de unidades que ainda existem desse automóvel. Ricamente ilustrada, trata-se de uma obra definitiva sobre aquele que foi e é um dos carros mais queridos do Brasil.
 

 

SOBRE OS AUTORES:
Paulo Cesar Sandler é o único brasileiro que é membro da Society of Automotive Historians, dos Estados Unidos. Paulo Cesar Sandler é também autor dos livros "Simca, a história desde as origens", e "DKW, a grande história da pequena maravilha", livros que compõem a série "História sobre Rodas" da Editora Alaúde.


José Rogério Lopes de Simone possui um arquivo pessoal de mais de cem mil fotografias digitalizadas, que se juntam a um acervo de catálogos, manuais, informações e imagens sobre automóveis, resgatando dados que, de outra maneira, seriam perdidos ao longo do tempo. Rogério de Simone é também autor dos livros "Simca, a história desde as origens", e "DKW, a grande história da pequena maravilha", livros que compõem a série "História sobre Rodas" da Editora Alaúde.

 

 

 

[Cortesia Flávio Rodrigues Assessoria de Iimprensa http://www.dnarte.com.br/ ]
 

OPALA – O carro que conquistou o Brasil
Autores: Paulo Cesar Sandler e Rogério de Simone
Editora: Alaúde
Preço: R$ 59,90 - Promoção de pré-venda por R$ 47,00 até 20/10/2008 no site da editora:
http://www.alaude.com.br/
Formato: 18 x 25 cm
Nº de páginas: 272
Acabamento: 4x4 cores - Capa brochura
Diferenciais: Mais de 440 imagens e ilustrações (incluindo imagens de época)
Onde comprar:

Nas melhores livrarias ou pelo site da editora: http://www.alaude.com.br/

 

 

"Autoposters"

 

 

 

"Autoposters – Os primeiros carros da história" é uma obra especialmente dedicada aos apaixonados por autos clássicos.

 

Você pode guardar esta peça como livro ou moldurar as fotos aqui expostas. São 11 automóveis de sonhos que nos revelam todo o romantismo das primeiras criações, em uma visão poética, não exatamente cronológica, do início do automóvel. O primeiro carro a gasolina, o primeiro híbrido, o primeiro mundial, o primeiro flex, o maior carro de corridas são algumas das construções aqui retratadas, em fotos que foram preservadas até os dias atuais.
 

 


 

Cortesia Flávio Rodrigues > Assessoria de imprensa

http://www.dnarte.com.br/
 

 

Modelo de carro elétrico de 1900
Organizado por José Luiz VieiraFormato: 37x28 cm- 12 lâminas Acabamento de luxo/ Papel especial - CAPA DURAPreço: 44,90

 

http://www.alaude.com.br/

 

EDITORIAS:
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22º Prêmio Design MCB

22º Prêmio Design MCB combina móveis cortados pelo CNC e pela fantasia com peças de alta tecnologia e artesanais Premiação e abertura da exposição: Visitação de 3 de dezembro a 18 de janeiro 2009.
 
 
O 22º Prêmio Design Museu da Casa Brasileira faz a cerimônia de premiação e abre exposição no dia 2 de dezembro com um total de 52 peças, além de 10 livros e trabalhos. É o resultado de uma seleção feita pelo júri entre 555 inscritos, número 40% maior que no ano anterior. Foram contemplados 18 produtos com premiações, que revelam os caminhos do design brasileiro com importantes avanços tecnológicos e resgates do artesanato. Os critérios utilizados pelo júri foram os que sempre nortearam a premiação mais conceituada do design brasileiro, agora formalizados nos quesitos de originalidade, concepção formal, inovação tecnológica, adequação ao mercado, viabilidade industrial, qualidade e segurança, e proteção ambiental. Na categoria Mobiliário o primeiro lugar ficou com a cadeira Aviador, uma ousadia de Fernando Mendes de Almeida e Roberto Hirth, do Rio de Janeiro, de acrescentar a fantasia ao binômio forma-função. O segundo lugar da mesma categoria foi para a estante Topo, de Fernando Rihl e Christopher Procter, de Porto Alegre, que com os recursos da tecnologia CNC (Comando Numérico Computadorizado) usa 100% do material bruto, sem qualquer sobra de material.

 
O resgate do uso do bambu, material abundante e sem prejuízos para o ambiente, feito por Takeshi Sumi, de São Paulo, no cabide que não requer nenhum elemento de fixação de peças conquistou o primeiro lugar na categoria Utensílios. As luminárias de Fernando Prado, de São Paulo, arremataram todos os prêmios da categoria Iluminação: a linha Kube com seu diferencial de ter um único perfil de alumínio para montar uma linha completa de luminárias, e a luminária Led it be com sistema ótico para iluminar somente a área de leitura com o uso do Leds, cuja vida útil chega a mais de 30 anos para 6 horas de uso diário. Na categoria Equipamentos Eletroeletrônicos, os avanços tecnológicos da A Movement linha E, da equipe da Índio da Costa, do Rio de Janeiro, conquistou o primeiro lugar por ser uma inovação no segmento de fitness, com design no qual prevalece a segurança e a comodidade e atenção aos dados de saúde, como capacidade cardíaca.

 
Na categoria Trabalhos Escritos, foram escolhidos dois primeiros lugares: o livro Projeto da praça: convívio e exclusão no espaço público, de Sun Alex, de São Paulo, e a revista dObras, da Estação das Letras e Cores Editora, de São Paulo. “Os produtos da exposição 22º Prêmio Design revelam que cada vez mais o design sabe recorrer ao uso da tecnologia para preservar o meio ambiente e garantir nosso bem-estar”, diz Miriam Lerner, diretora Geral do MCB. “Também é preciso destacar o significativo aumento das inscrições nesta edição, o que comprova a vitalidade de nossa premiação e a importância cada vez maior do design para a cultura empresarial brasileira”. Coordenado por Mara Gama, o júri é integrado por Alessandro Câmara, Alfredo Farné, Anísio Campos, Anna Milliet, Carol Gay, Flávia Pagotti Silva, Giorgio Giorgi Jr., Ivo Pons, Luis Antônio Jorge, Marili Brandão, Oswaldo Mellone, Paulo Sergio Franzosi e Túlio Mariante. Também participou o designer argentino Alejandro Sarmiento, cuja vinda foi viabilizada pelo Centro Cultural da Espanha em São Paulo/Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento.

 
Para a análise dos trabalhos escritos, o júri contou com os pareceres de Antonio Eduardo Pinatti, Auresnede Pires Stephan, Cyntia Malaguti, Ethel Leon, Evelise Grunow, Marina Chacur e Rodrigo Vilalba. As categorias Têxteis, Equipamento de Construção e Equipamento de Transporte não receberam primeiro ou segundo lugar. Mais tradicional e independente premiação de design do país, patrocinada pela Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e com apoio do Senac São Paulo, neste ano o 22º Prêmio Design MCB recebeu inscrições dos seguintes estados: São Paulo (279), seguido pelo Rio de Janeiro (67), Rio Grande do Sul (50), Paraná (48), Santa Catarina (29) e Minas Gerais (20). As demais foram distribuídas entre Distrito Federal, Pernambuco, Maranhão, Goiás, Ceará, Tocantins, Sergipe, Roraima, Mato Grosso, Espírito Santo e Alagoas. Os concorrentes foram distribuídos da seguinte forma em cada uma das oito categorias: Mobiliário, 199 inscrições e 78 em protótipo; Utensílios, 81 e 25 em protótipo; Iluminação, 50 e 13 em protótipo; Equipamentos Eletroeletrônicos, 30 e 10 em protótipo; Têxteis, 13 e 4 em protótipo; Equipamentos de Construção, 11 e 6 em protótipo; Equipamentos de Transporte, 9 e 4 em protótipo; Trabalhos escritos, 22. Na mostra, também estarão em exibição a peça vencedora do Concurso do Cartaz e mais outros 11 concorrentes, que foram selecionados para participar da exposição.

 
O 22º Prêmio Design MCB também tem o apoio da Kostal Eletromecânica Ltda., da revista Arc Design, dos sites Vitruvius e Arq! Bacana, Busca Vida e da Jokerman Postais Publicitários. Serviço:Premiação e abertura da exposição: “22º Prêmio Design MCB”

 
Entrada gratuita>
 
Visitação: de 3 de dezembro a 18 de janeiro, de terça a domingo, das 10h às 18hSite: http://www.mcb.sp.gov.br/
 
Local: Museu da Casa Brasileira - Av. Faria Lima, 2705 - Tel. 11 3032-3727 Jardim Paulistano São PauloIngresso: R$ 4,00 - Estudantes: R$ 2,00 Domingo gratuitoAcesso a portadores de deficiência física.Visitas monitoradas: 3032-2564
Estacionamento: R$ 10,00 no dia da abertura; de terça a sábado até 2 horas R$ 6,00; 3ª hora R$ 2,00; demais horas R$ 1,00 Domingo: preço único R$ 10,00
Classificação indicativa: livre

 
Informações para a imprensa: Assessoria de imprensa do Museu da Casa Brasileira
Menezes Comunicação Tel. 11 3815-1243 3815-0381 9983-5946
Letânia Menezes cel. 9983-5946; Silvana Santana cel. 9723-3512e-mail: menezescom@uol.com.br
Menezes ComunicaçãoAv. Pedroso de Moraes, 631 cj 9305419-000 - São Paulo - SPtels. 11 3815-1243/0381 9983-5946menezescom@uol.com.br
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Segunda-feira, Fevereiro 02, 2009

Morre Anna Stella Schic, aos 83 anos

 
A pianista campinense era uma pesquisadora incansável. lem de Villa-Lobos tentou reabilitar dois autores Mendelssohn e Scarlatti, e inserir o nome de Antonieta Rudge entre as grandes pianistas. Morreu consagrada na França e esquecida pelo Brasil.
 

Considerada a maior interprete de Villa-Lobos, a pianista brasileira morreu na França, dia 1 de fevereiro, e o motivo não foi informado por sua filha Sandra Lechartre. A pianista foi aluna de José Kliass e morava na França desde 1971, e era viúva do compositor francês Michel Phillippot, morto em 1996. Stella parou de tocar após o falecimento do esposo, disse a filha. Anna Stella foi a pianista brasileira de maior destaque no século XX, herdeira direta da tradição de Guiomar Novaes. Em 1930 ela ganhou uma bolsa de estudos do Presidente Getúlio Vargas, então, passaria a residir naquele país. Porém, ela nunca se afastou da música brasileira em especial as composições de Villa-Lobos. Sua dedicação ao legado de Villa-Lobos é de certa forma histórica, pois foi a responsável pela estreia mundial do Concerto para Piano e Orquestra n*2. Também estudou quase a totalidade das peças para piano.

Em 1970 depois de muita pesquisa ela gravou toda obra do compositor carioca para piano. No ano de 1981, os discos foram lançados no Brasil pelo selo Eldorado. Mas ela foi muito além do compositor brasileiro, uma incansável para reabilitar as obras dos compositores Mendelssohn e Scarlatti, e os trabalhos podem ser encontrados em CD lançado em 2002 dentro da série Grandes Pianistas Brasieiros. A brasileira teve seus estudos feitos na França e na Rússia, e se apresentou ao redor do mundo com boas orquestras.Sua escola é a de Listz, e dava cursos sobre o músico na Sorbonne. Como último pedido da pianista, seu corpo foi cremado e as cinzas trazidas para Campinas, cidade no interior de São Paulo.
 

"Santa Fu", uma prisão produtiva

 
Jogos, toalhas, roupas, livros e produtos de beleza como "Bleib sauber" [Fique Limpo]. são alguns dos produtos confeccionados por detentos da prisão "Santa Fu" considerados ‘cult’ pela imprensa local.
 

A cadeia Fuhlsbüttel, de Hamburgo, ao norte da Alemanha, é mais conhecida por "Santa Fu". Os presos fazem produtos criados, manufaturados e embalados pelos detentos de uma das cadeias mais famosas da Alemanha. Os produtos são comercializados com o lema de "mercadorias quentes da cadeia", virou a grife já é considerada "cult" pela imprensa local. Jogos, toalhas, roupas, livros e outros tipos de acessórios e artigos inusitados, sempre com uma boa pitada sarcástico e humor. Por exemplo o boné da ‘Santa Fu’ traz a logomarca da grife, quatro traços cortados por um quinto risco. No imaginário popular, m símbolo que lembra o método como os presos contariam os dias passados por atrás das grades. Outra peça interessante é "Tatoo" , um jogo da memória que mostra fotos de tatuagens dos corpos dos próprios detentos. Nas camisetas e nos bótons trazem palavras como "inocente", "perpétua" , "culpado" ou estampas lembrando grades. O livro de culinária "Huhn in Handschellen" [Galinha Algemada], traz receitas bastante curiosas e que foram criadas pelos presidiários. Uma das hilárias é o "espaguete com peixe torturado", e tem o arenque enlatado como ingrediente principal. Também tem produtos de beleza, como o set masculino para higiene pessoal "Bleib sauber" [Fique Limpo].
Início
A instituição carcerária começou a investir há dois anos na arte dos presos, e conta com parcerias de agências de publicidade e marketing. O projeto já foi premiado com o selo "Alemanha, país das idéias", um reconhecimento do governo alemão a empreendimentos inovadores no país. A iniciativa chama atenção não somente por sua originalidade, mas também por contribuir para incentivar a reabilitação dos presos auxiliando, ao mesmo tempo, outros projetos de cunho filantrópico. Parte da renda é destinada a uma entidade de assistência a vítimas de crimes. O projeto já vendeu mais de 17 mil produtos, e faturou quase 300 mil Euros. Os produtos podem ser encontrados através dos cerca de 40 pontos de vendas distribuídos nas cidades alemãs ou pela página da web
http://www.santa-fu.de/
 

Metropolitan Museum muda de diretor

 
Thomas Campbell, substitui Philippe Montebello de linhagem nobre. Dentre suas aquisições fotos feitas em um bar paulistano que viraram arte pelas mãos de Sigmar Polke.

NOVA IORQUE – 3 DE DEZEMBRO {Agência FM}- Durante 31 anos Phillippe de Montebello esteve à frente do museu tendo sido a gestão mais longa entre os diretores de um dos principais museu do mundo. Aos 72 anos, ele enfrenta uma difícil recuperação de uma cirurgia nos joelhos, realizada em janeiro de 2007. Montebello passará o bastão para o inglês Thomas Campbell em 31 de dezembro. Em sua homenagem, os curadores do equipamento preparam uma mostra com aproximadamente 300 das mais de 84 mil obras adquiridas durante a gestão dele. " The Philippe de Montebello Years: Curators Celebrate Three Decade of Acquisitions, registra o fim de uma era de muita dedicação ao museu. O tributo ocupa 11 salas no Met, e foi selecionada por 17 departamentos curatoriais e foram agrupados conforme o ano em que passaram para o acervo do museu.

São óleos sobre tela de Vermeer, Estudo de Uma Jovem, de 1665, e entrou para o Met em 1979. A aquisição de 1993, um Picasso onde ele se retratou como Arlequim, de 1905. A obra Campo de Trigo com Cipreste, de Van Gogh, 1889, Rostos Taitianos, de Paul Gauguin são algumas das muitas raridades adquiridas na gestão Montebello. Compartilhando olhares, uma espada turca do início do século XVI e as imagens criadas por Sigmar Polke a partir de fotografias feitas em um bar de São Paulo. Obras de Lorenzo de Monaco {c. 1370 - 1425} e Salvator Rosa { 1615-1673}. tiveram inclusão atendendo pedido de Montebello que comprou suas telas em 1965, logo no princípio de sua gestão. Na última galeria, denominada "The Phillipe Montebello Years", acomodam-se obras sobre papel produzidas por Michelangelo, Da Vinci, Poussin, Rafael e Ticiano e outros. A mostra fica em cartaz até 1/02/2009, mas depois poderá ser apreciada pela internet.

Campbell - perfil
Thomas Patrick Campbell,46, assume o cargo no dia 1 de janeiro de 2009, é funcionário do museu há 13 anos. Antes de ser indicado como sucessor de Montebello, ele era um dos curadores do Departamento de Artes Decorativas Européia e de Esculturas. Uma das mais difíceis tarefas de Campbell, é de angariar fundos para manter a instituição cujo orçamento é de US$ 200 milhões por ano. Ele já sabe duas coisas: não vai poder contar com ajuda do governo norte-americano e a Prefeitura de Nova Iorque anunciou que reduzirá os gastos para cultura em 2,5% . Campbell é formado pela Universidade de Oxford, 1984, em literatura e língua inglesa. O seu gosto pelas artes visuais o levaria a fazer um curso de um ano de duração sobre belas artes e arte decorativa, na Christie's londrina. Trabalhou como garçom e guia turístico, em Paris, França. Depois Voltou a Londres e fez mestrado no Courtauld Institute of Art, com especialidade na cultura da corte de Henrique VIII, 1997. É curador do Metropolitan Museum desde 2003. Fundado em 1870, o Met tem 4,5 milhões de visitas ao ano. É a maior atração da Cidade de Nova Iorque.

Montebello - perfil
Guy-Philippe Henri Lanes de Montebello, é filho de um conde que integrou a Resistência francesa na 2* Guerra. É natural de Paris, nasceu em 1936, e mudou-se para Nova Iorque quando tinha 13 anos. Formou-se em Harvard e fez mestrado em história da arte no Institute of Fine Arts, na New York University. Entre os anos de 1969 a 1974 foi diretor do Museum of Fine Arts, de Houston, Texas. Em 1977 tornou-se diretor do Metropolitan Museum e no ano de 1998 somou a essa a função de diretor-presidente. Montebello retorna para o Institute of Fine Arts, da New York University, como o primeiro professor de história e cultura de museus. A instituição que ele passa para Campbell é uma das maiores realizações dos Estados Unidos da América.
Exposição " The Philippe de Montebello Years: Curators Celebrate Three Decade of Acquisitions" fica em cartaz até 1/02/2009, mas depois poderá ser apreciada na web.
 
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link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 13:46  comentar

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