Revelando, imortalizando histórias e talentos
5.1.09

MIS/Paço das Artes - exposições estreiam dia 25  

O MIS - Museu da Imagem e do Som e o Paço das Artes Inauguram exposições no dia 25 de janeiro: “Sete Intelectuais na Floresta de Bambu”, no Paço das Artes, ““Repeat All”; e “Ondas – Um Dia de Nuvens Listradas Vindas do Mar”no MIS. Na foto, Kátia Maciel. EDITORIAS: exposições 
 
 
 “Repeat All”:
a mostra reunirá videoartistas consagrados (nacionais e internacionais) e será composta por uma seleção de documentários, vídeos de animação, videoclipes, vídeo-performances, obras de ficção e trabalhos experimentais, marcados pelo flerte com as tecnologias emergentes ou pelo diálogo com a tradição clássica. Dia 25 de janeiro, no MIS.
 
“Ondas – Um Dia de Nuvens Listradas Vindas do Mar”, da artista carioca Kátia Maciel: a instalação proporciona ao público a oportunidade de interferir no comportamento de uma praia irreal (provocar a sobreposição das ondas do mar e controlar a intensidade de seus movimentos).Esta será a primeira exibição da obra em sua versão original.
Abertura: 25 de janeiro, no  MIS: Av Europa, 158 [11] 2117-4777]
 
 
“Sete Intelectuais na Floresta de Bambu” (Seven Intellectuals In a Bamboo Forest), do artista chinês Yang Fudong. A obra compõe-se de cinco filmes P&B, ambientados em salas de vídeo-projeção interligadas, cujo conceito instalativo passa pelo desejo do artista em criar a sensação de viagem em um navio utópico. Sete Intelectuais na Floresta de Bambu apresenta-se como uma metáfora da difícil tarefa de acompanhar as incontáveis mudanças na história da humanidade.
Abertura: 25 de janeiro, no Paço das Artes: Av. da Universidade, 1,[3814-4832]
 
Mais informações
 
 
 
 
Mostra inédita do pintor Francês com trabalhos fundamentais em sua trajetória.

A mostra acontece a partir de 1* de setembro na Pinacoteca do Estado de São Paulo e é parte do evento o 'Ano da França no Brasil'. A mostra é inédita e apresenta 40 obras do artista Henri Matisse [1869-1954]. A curadoria de exposição é de Emile Ovaere, do Museu Matisse, em Le chateu-Cambrésis, que optou por um conjunto de quatro temas fundamentais para melhor representar a trajetória do pintor: cor, arabesco, linha e espaço. As obras escolhidas vão das primeiras paisagens figurativas aos papéis colados. A mostra também traz esculturas, desenhos, litografias e gravuras e mais um conjunto de pinturas como as odaliscas.
 
 

Henri Matisse – perfil

Em suas telas gostava de motivos repetitivos, se utilizava de formas e curvas além de cores variadas em suas pinturas. Também inventou a técnica do ‘desenho com tesoura’ Henri-Émile-Benoît Matisse pintor, desenhista e escultor francês do periodo Fauvismo, movimento artístico nascido em Paris mais ou menos em 1905. Nasceu em Le Cateau-Cambrésis, na Nord-Pas-de-Calais, França em 31 de dezembro de 1869 Matisse trabalhava como escriturário, e ao adoecer descobriu a felicidade que lhe proporcionava a prática da pintura durante sua recuperação. Após se restabelecer, inscreveu-se num curso na escola Maurice-Quentin Delatour e começou a desenhar no estúdio do mestre Duconseil. Em 1890, Matisse abandonou o curso de Direito para se dedicar à sua vocação artística, a pintura, e em 1891, estabeleceu-se em Paris. Logo fora admitido na escola des Beaux-Arts em 1895, passou a frequentar o atelie de Gustave Moreau. Lá conheceu Georges Rouault, Albert Marquet e recebeu um convite para visitar as exposições de Cézanne e Corot.

Sua primeira exposição individual aconteceu em 1904, em Ambroise Vollard e não obteve sucesso. Juntamente com o grupo, expôs no salão de Paris, 1905, o grupo foi reconhecido como os ‘fauves’ e Matisse como seu líder. Conseguiu reconhecimento internacional, exibiram-se em Paris e Alemanha. No ano de 1908 ele fundou a Academia Matisse, cuja intenção era uma seleção de estudantes cosmopolita. Desde 1904 Matisse trabalhou parte de cada ano no sul em Saint-Tropez e Collioure e mais tarde na Espanha e em Marrocos. Em 1916, passou a maioria dos invernos em Nice. Apesar de nunca ter se juntado aos Cubistas, sofreu algumas influências deste grupo. Entre 1913 e 1917 imprimiu austeridade em sua pintura, com linhas retas e formas geométricas. Liberou-se, e depois seu estilo ficou mais solto; figuras femininas e interiores foram seus principais temas, trabalhados em estilo livre e com cores decorativas.

Atuou como escultor, sendo apenas uma extensão da sua pintura. Em alguns trabalhos ele explora os aspectos estruturais do corpo, as vezes exagero, em busca de uma clara expressão da forma. Henri Matisse, assim como outros artistas do movimento Fauvismo, rejeitava a luminosidade impressionista. Ele usava a cor como fator principal da pintura, levando-a as últimas conseqüências. Era como se sua arte fosse feita para decorar a vida dos homens. Não só foi considerado o artista do século em que viveu, como o é. Matisse morreu em Cimiez subúrbio de Nice, França, em 2 de novembro de 1954.
 
EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 14:05  ver comentários (2) comentar

Entrevista com Lou Reed, o Conde Drácula do rock 

 

O pesado fardo de poeta beat do rock and roll dos anos 70 e 80 faz o roqueiro de 65 anos uma pessoa um tanto azeda; fala sobre Jim Morrisson, melhor, detona o cara; porém sem deixar de difundir sua poesia em um Centro de Cultura Contemporânea na Espanha, onde ‘rege’ uma pequena multidão embriagada por sua presença.


Mais cultuado na Europa do que nos Estados Unidos da América, o compositor concede coletiva de imprensa em Barcelona e fala de suas preferências atuais como o gosto pelo som instrumental e improvisado. Nervos à flor da pele, telefonemas de amigos importantes; foi quase um teste de paciência para muitos repórteres que antecederam a reportagem exclusiva ao jornal espanhol El Pais. O compositor se acha merecedor de um premio Nobel de literatura pelo conjunto da obra, também acha que as composições atuais perderam força ao longo dos tempos. “Não passo de uma personagem 'grotesca" para mídia. Será que tudo isso é parte do manto de poeta do rock, 'capa' que lhe deram logo ao surgir para a cena musical !. Sua importância beat continua, é convidado como estrela maior do evento Made in Catalunya, promovido pelo Instituto Ramón Llull, que difunde a poesia catalã traduzida para o idioma inglês.
 
 

F&M - Quem lhe influência na literatura ou quais foram seus mestres?


Lou Reed - O meu mestre mais autentico foi Delmore Schwartz [poeta] foi meu professor na Universidade de Syracuse. Me orientou para as armadilhas que cercam um escritor. Também aprendi muito com Raymond Chandler, apesar de seus argumentos não serem perfeitos, ele escrevia romances como um verdadeiro poeta.

F&M - Você está à vontade para esse tipo de evento literário em relação ao trabalhar com uma banda ?

Lou Reed - Sim. É muito tranquilo e você pode expressar nuances que não podem ser expressadas quando se está cercado por instrumentos. É como se eu estivesse em casa, mesmo porque sempre falei que tentava levar sensibilidade literário ao rock and roll, e ninguém me entendia.

F&M - Entre 1970 e 1980 você reconstruiu seu personagem público galgado no rock and roll animal,agora frequenta eventos da alta cultura?

Lou Reed - Ora, meu personagem se converteu em uma coisa grotesca. Até estou pensando nas histórias em quadrinhos editadas na Espanha, onde eu aparecia como Conde Drácula do rock. Eles tinham essa visão perfeita, eu não tinha. É muito legal enganar personagens políticos e esteriótipos.

F&M - Você costuma ler poesias ?

Lou Reed - Já fui leitor assíduo, hoje não sou leitor de nada! Desde que perdi meu reprodutor eletrônico de livros. Sabe o que é! É uma coisa que permite se colocar centenas de livros. O ideal para mim.

F&M – Você já sabe que na China grupos utilizam equipamentos eletrônicos moderníssimos e soam como o Velvet Underground, o que você acha disso ?

Lou Reed - Ótimo ... espero que a minha música sirva de exemplo de dissidência, como acontecia na Europa comunista. A resposta foi truncada por uma ligação de um dos seus amigos importantes, Win Wnders.

F&M - A indústria norte-americano do disco escondeu quem era realmente Lou Red ?
Lou Reed - Não falo mal dos mortos [irônico]. A tal indústria está morta.

F&M - Você tem novas composições ?

Lou Reed - Atualmente só me impressiono com música instrumental, totalmente livre, improvisada. Toquei em Los Angeles com Ulrich Krieger [transcreveu seu disco Metal Machine Music para orquestra de câmara], muitos gostaram e... outros foram deixando o recinto [risos].

F&M - Em algumas de suas composições praticamente você tortura o ouvinte, isso lhe dá prazer ?

Lou Reed - Não é bem isso. Amo frustrar as expectativas desse público que sempre busca por artista decadente. Não levo muito em conta o que falam sobre mim. Sabe o que Frank Sinatra falava ? " Se levasse em conta 10% do que falavam sobre ele terminaria em um zoológico”. Faço a mesma coisa.

F&M - E sua desavença com os The Doors, por que não gostava dos caras ?

Lou Reed - Eles eram pretensiosos. Eram o lixo de Los Angeles. Jim Morrisson era um grande babaca.

F&M - Mas você não acha que tanto o VU quanto the Doors mudaram o esquema de como se cantava rock na época ?

Lou Reed - Jim Morrisson não passava de um reciclador de letras de blues. Se passava por deus sexual, um sex símbol, mas não resistiria uma noite na Factory. [Factory era o estúdio de Andy Warhol, em Nova Iorque, em 1960. Uma espécie de encontro de almas à beira da perdição que faziam experimentos com vários tipos de drogas.

{David Sanchez /Fram Martin – Especial para Agência FM – agenciafm@gmail.com

Lou Reed - perfil
Nascido Lewis Allen Reed em 2/3/1942, em Nova Iorque - EUA, estudou letras na Universidade de Syracuse, e no ano de 1964, junto com John Cage [baixista], Moe Tucker [bateria], Sterling Morrisson [guitarra] fundou o grupo Velvet Underground. O projeto VU teve apoio de um dos mais conceituados artistas da pop art da época, Andy Warhol. O grupo mostrou toda criatividade e experimentalismo no primeiro álbum VU & Nico [1967], na capa, a arte de Warhol uma banana. Lou Reed iniciou sua carreira solo em 1971, e a discografia tem mais de 30 discos entre eles Transformer de 1972, Metal Machine Music [1975], The Blue Mask [82] e Songs for Drella de 1990, disco que homenageia Andy Warhol e The Raven [2003].  
 
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Morre cantor, compositor e escritor Lou Reed, aos 71 anos

 

Lou Reed, formador da banda "The Velvet Underground" se tornou uma das mais influentes do rock em 1960, morreu neste domingo,27, aos 71 anos, informou a revista Rolling Stone.

Foi dados poucos detalhes sobre a morte do artista, e representantes de Reed não puderam ser imediatamente contatados para confirmar a notícia.

Tributos on-line inundaram as mídias sociais depois de uma mensagem que apareceu no início do dia no Twitter e na página do Facebook de Reed, que dizia simplesmente: "The Door" (a porta).

Lou Reed passou por um transplante de fígado no início deste ano de 2013.


EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 14:00  ver comentários (3) comentar

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