O fotógrafo brasileiro Vik Muniz,47, estreia retrospectiva no MAM -RJ, com 200 peças. Ocupa uma área de 1.800 metros quadrados.
Vivendo há 25 anos em Nova Iorque, EUA, é a maior mostra do paulistano no País, um dos mais valorizados pela crítica norte-americana. A retrospectiva apresenta obras grandiosas com até 3 metros de alturas. A mostra é bem maior do que as realizadas no exterior como a do MoMA [Museu de Arte Moderna de Nova Iorque] e no Miami Fines Arts Museum [Museu de Artes Plásticas], onde recebeu elogios da crítica especializada por sua ousadia e originalidade. Estão expostos trabalhos como 'The Gipsy Magna', série de peças com material vindo do lixo; a atriz Elizabeth Taylor e Che Guevara em 'diamantes' e o autorretrato onde ele reinventa a linguagem fotográfica. Também consta da mostra sua obra mais conhecida, Mona Lisa, realizada em pasta de amendoim.
A exposição teve as fotos ampliadas em até 3 metros para que todos os espectadores possam apreciar os mínimos detalhes como por exemplo as centenas de brinquedos que formam seu autorretrato. O fotógrafo propõe um exercício e lógica de linguagem através de peças muito bem humoradas, algo inerente ao artista. Já o modo de criação de Vik é mostrado através de vídeos do tipo making of. Muniz tem obras nos principais museus e colecionadores do mundo. A mostra seguirá para o Masp [Museu de Arte de São Paulo] em abril. "Com uma mostra dessa estou me sentindo o artista brasileiro que sempre fui", afirma Vik Muniz. [Atriz Bete Davis em 'diamantes']. Leia mais sobre exposições de Vik EDITORIAS: expo-inter
MAM - RJ
Rua Infante Dom Henrique, 85
Visitação: ter. a sex., das 12h às 18h
Sáb e dom., das 12h às 19h
Preço: R$ 5,00
[21] 2240.4944
De 23/01 à 8/03
Segunda-feira, Fevereiro 02, 2009
Escavando o Passado”
São Paulo da pedra lascada, exposição mostra peças de ancestrais desde os nômades que aqui viveram há 25 mil anos.
Escavando o Passado no Sítio Morrinhos tem a missão de contar a história dos primeiros moradores de São Paulo. Não se trata da história construída pelos padres jesuítas Manuel da Nóbrega e José de Anchieta, a partir de 1554. A exposição narra a história de nômades que, por vários períodos, se estabeleceram no planalto paulista há quase 25 mil anos atrás. É um resgate da pré-história de São Paulo e mexe com a curiosidade da população para o fator arqueologia. A exposição "Escavando o Passado" apresenta duas linhas do tempo: desde as primeiras ocupações na região chagando ao núcleo urbano, com 300 peças, material esse selecionado entre o acervo de 100 mil itens pertencente ao Centro de Arqueologia da Cidade de São Paulo. Entre as peças mais antigas estão artefatos feitos em pedra lascada, e que eram utilizados pelos ancestrais que por aqui viveram entre 5 mil e 25 mil anos. Pontas de flecha, urna funerária utilizadas por índios ceramistas, fragmentos de piso, pedaços de vestimentas, encontrados em 2008 quando da reforma da capela de São Miguel Paulista, de 1622, a mais antiga da cidade. Grande parte do que consta na mostra tem como fonte o Sítio Lítico do Morumbi, onde acredita-se que tenha funcionado uma oficina de produção de ferramentas. O material foi encontrado em uma escavação na década de 1960.
Também tem um espaço dedicado para contar a história das casas Bandeiristas por intermédio de telhas e ferraduras, sem contarmos com o próprio Sítio Morrinhos, uma construção do século XVIII, é uma atração à parte cuja construção data de 1702. Depois de passar por vários proprietários, fora comprada pelos religiosos do Mosteiro de São Bento. A casa Bandeirista está sediada em terreno com 8,8 metros quadrados e integra o complexo pertencente à prefeitura denominado de Museu da Cidade de São Paulo, com um total de 11 casas. A exposição ficará em cartaz por aproximadamente seis meses. {Equipe formas&meios}
“Escavando o Passado” - Sítio Morrinhos
Rua Santo Anselmo, 102 - Jd. São Bento
[11] 2236-6121] Grátis Gabinete de Arte Raquel Arnaud: raridades à venda
Exposição com gravuras raras de Mondrian e Luiz Piza em exposição e à venda: 300 exemplares de Mondrian e 99 das de Arthur Luiz Piza.
A mostra apresenta gravuras raras de Mondrian considerado um dos mestres do neoplasticismo [abstrata /bidimensional] lado a lado com obras de Arthur Luiz Piza, que se utiliza da mesma técnica. O holandês Mondrian [1872-1944] se apega muito as cores primárias> vermelho, amarelo e azul, para definir suas obras ortogonais e espaços saturados. Na série Pier and Ocean, nota-se sua tentativa de reordenamento do mundo em traços horizontais e verticais, onde o pier representa um porto seguro mediante a fúria do oceano. É uma junção do feminino e masculino e do material. Toda abstração da série de gravuras sintetiza uma jornada espiritual do artista e faz parte de sua produção de 1912, quando se estabeleceu em Paris, chegando até a legendária tela "Broadway" de 1943 [em destaque. Na França, Mondrian mudou muito além do nome ao subtrair um 'a' como seu estilo, substituindo o naturalismo pela escola simbolista e flertando até com o cubismo. A exposição apresenta 10 gravuras entre ela Dans le Carreau que apresenta um trabalho maduro. O filho de um pastor calvinista que aprenderia arte somente com intuito de 'repassa-la' para alunos, dedicou-se tanto à arte que aprendeu todas as técnicas, entre elas a gravura, também. Tanto que é citado como pioneiro entre os designers gráficos.
Arthur Luiz Pizza e atualmente gravador requintado, também mudou ao chegar à Paris. As mesmas influências sofridas por Mondrian: Braque e Picasso, impressionaram o pintor brasileiro, residente em Paris há quase 50 anos. Piza teve início na arte construtivista e passou a trabalhar figuras geométricas em tamanhos minúsculos. Para aplicar a técnica nas placas ele desenvolveu os próprios cinzéis e martelos. Na mostra constam gravuras como ‘Manne’, de 1985 e ‘L’ Inconnue’, de 1984. Especialista na área da gravura, explora uma linguagem e rara técnica.
Arthur Luiz Piza -perfil
Nasceu em 1928 em São Paulo, onde teve seu primeiro contato com as artes. Nos anos 40, estudou pintura e afresco com Antonio Gomide. Mudou-se em 1951 para Paris, onde passou a trabalhar no estúdio do mestre da gravura Johnny Friedlaender. Piza logo se tornou um especialista em todas as suas técnicas. Abandonou as mais tradicionais e desenvolveu uma técnica exclusiva de gravar nas placas com martelos e cinzéis de diferentes formatos. Entre 1951 e 1963, participou das Bienais de São Paulo; em 1959, da Documenta de Kassel, e em 1966, da Bienal de Veneza, ganhando o prêmio de gravura. Seu trabalho encontra-se nos acervos dos principais museus do mundo, como o Museum of Modern Art (MoMA) e o Guggenheim Museum, em Nova York, a Bibliothèque Nationale de France e o Musée National d’Art Moderne Centre Georges Pompidou, em Paris.
Gabinete de Arte Raquel Arnaud
Rua Arthur Azevedo, 401
[11] 3083-6322
Das 10h00 às 19h00
De 20/01 à 28/02

Vivendo há 25 anos em Nova Iorque, EUA, é a maior mostra do paulistano no País, um dos mais valorizados pela crítica norte-americana. A retrospectiva apresenta obras grandiosas com até 3 metros de alturas. A mostra é bem maior do que as realizadas no exterior como a do MoMA [Museu de Arte Moderna de Nova Iorque] e no Miami Fines Arts Museum [Museu de Artes Plásticas], onde recebeu elogios da crítica especializada por sua ousadia e originalidade. Estão expostos trabalhos como 'The Gipsy Magna', série de peças com material vindo do lixo; a atriz Elizabeth Taylor e Che Guevara em 'diamantes' e o autorretrato onde ele reinventa a linguagem fotográfica. Também consta da mostra sua obra mais conhecida, Mona Lisa, realizada em pasta de amendoim.
A exposição teve as fotos ampliadas em até 3 metros para que todos os espectadores possam apreciar os mínimos detalhes como por exemplo as centenas de brinquedos que formam seu autorretrato. O fotógrafo propõe um exercício e lógica de linguagem através de peças muito bem humoradas, algo inerente ao artista. Já o modo de criação de Vik é mostrado através de vídeos do tipo making of. Muniz tem obras nos principais museus e colecionadores do mundo. A mostra seguirá para o Masp [Museu de Arte de São Paulo] em abril. "Com uma mostra dessa estou me sentindo o artista brasileiro que sempre fui", afirma Vik Muniz. [Atriz Bete Davis em 'diamantes']. Leia mais sobre exposições de Vik EDITORIAS: expo-inter
MAM - RJ
Rua Infante Dom Henrique, 85
Visitação: ter. a sex., das 12h às 18h
Sáb e dom., das 12h às 19h
Preço: R$ 5,00
[21] 2240.4944
De 23/01 à 8/03
Segunda-feira, Fevereiro 02, 2009
Escavando o Passado”

Escavando o Passado no Sítio Morrinhos tem a missão de contar a história dos primeiros moradores de São Paulo. Não se trata da história construída pelos padres jesuítas Manuel da Nóbrega e José de Anchieta, a partir de 1554. A exposição narra a história de nômades que, por vários períodos, se estabeleceram no planalto paulista há quase 25 mil anos atrás. É um resgate da pré-história de São Paulo e mexe com a curiosidade da população para o fator arqueologia. A exposição "Escavando o Passado" apresenta duas linhas do tempo: desde as primeiras ocupações na região chagando ao núcleo urbano, com 300 peças, material esse selecionado entre o acervo de 100 mil itens pertencente ao Centro de Arqueologia da Cidade de São Paulo. Entre as peças mais antigas estão artefatos feitos em pedra lascada, e que eram utilizados pelos ancestrais que por aqui viveram entre 5 mil e 25 mil anos. Pontas de flecha, urna funerária utilizadas por índios ceramistas, fragmentos de piso, pedaços de vestimentas, encontrados em 2008 quando da reforma da capela de São Miguel Paulista, de 1622, a mais antiga da cidade. Grande parte do que consta na mostra tem como fonte o Sítio Lítico do Morumbi, onde acredita-se que tenha funcionado uma oficina de produção de ferramentas. O material foi encontrado em uma escavação na década de 1960.
Também tem um espaço dedicado para contar a história das casas Bandeiristas por intermédio de telhas e ferraduras, sem contarmos com o próprio Sítio Morrinhos, uma construção do século XVIII, é uma atração à parte cuja construção data de 1702. Depois de passar por vários proprietários, fora comprada pelos religiosos do Mosteiro de São Bento. A casa Bandeirista está sediada em terreno com 8,8 metros quadrados e integra o complexo pertencente à prefeitura denominado de Museu da Cidade de São Paulo, com um total de 11 casas. A exposição ficará em cartaz por aproximadamente seis meses. {Equipe formas&meios}
“Escavando o Passado” - Sítio Morrinhos
Rua Santo Anselmo, 102 - Jd. São Bento
[11] 2236-6121] Grátis
Gabinete de Arte Raquel Arnaud: raridades à venda

A mostra apresenta gravuras raras de Mondrian considerado um dos mestres do neoplasticismo [abstrata /bidimensional] lado a lado com obras de Arthur Luiz Piza, que se utiliza da mesma técnica. O holandês Mondrian [1872-1944] se apega muito as cores primárias> vermelho, amarelo e azul, para definir suas obras ortogonais e espaços saturados. Na série Pier and Ocean, nota-se sua tentativa de reordenamento do mundo em traços horizontais e verticais, onde o pier representa um porto seguro mediante a fúria do oceano. É uma junção do feminino e masculino e do material. Toda abstração da série de gravuras sintetiza uma jornada espiritual do artista e faz parte de sua produção de 1912, quando se estabeleceu em Paris, chegando até a legendária tela "Broadway" de 1943 [em destaque. Na França, Mondrian mudou muito além do nome ao subtrair um 'a' como seu estilo, substituindo o naturalismo pela escola simbolista e flertando até com o cubismo. A exposição apresenta 10 gravuras entre ela Dans le Carreau que apresenta um trabalho maduro. O filho de um pastor calvinista que aprenderia arte somente com intuito de 'repassa-la' para alunos, dedicou-se tanto à arte que aprendeu todas as técnicas, entre elas a gravura, também. Tanto que é citado como pioneiro entre os designers gráficos.

Nasceu em 1928 em São Paulo, onde teve seu primeiro contato com as artes. Nos anos 40, estudou pintura e afresco com Antonio Gomide. Mudou-se em 1951 para Paris, onde passou a trabalhar no estúdio do mestre da gravura Johnny Friedlaender. Piza logo se tornou um especialista em todas as suas técnicas. Abandonou as mais tradicionais e desenvolveu uma técnica exclusiva de gravar nas placas com martelos e cinzéis de diferentes formatos. Entre 1951 e 1963, participou das Bienais de São Paulo; em 1959, da Documenta de Kassel, e em 1966, da Bienal de Veneza, ganhando o prêmio de gravura. Seu trabalho encontra-se nos acervos dos principais museus do mundo, como o Museum of Modern Art (MoMA) e o Guggenheim Museum, em Nova York, a Bibliothèque Nationale de France e o Musée National d’Art Moderne Centre Georges Pompidou, em Paris.
Gabinete de Arte Raquel Arnaud
Rua Arthur Azevedo, 401
[11] 3083-6322
Das 10h00 às 19h00
De 20/01 à 28/02
Exposições de Josef Albers e Anni

Albers tem passagens pelo Brasil quando dos Salões de Maio, organizado por Flávio de Carvalho, em 1939, na Galeria Ita, onde expôs pinturas e gravuras. Na 4* Bienal de São Paulo, 1957, e deixou seguidores, como Flávio de Carvalho com sua obra concretos e neoconcretos. A participação do artista alemão foi decisiva para o movimento construtivo no Brasil. Em 1933 o artista foi morar em Nova Iorque para fugir do nazismo, trabalhou como professor das artes visuais, na Universidade de Yale,1955. Consolidou nomes nas artes plásticas norte-americana como Eva Hesse [1936/1970], Robert Rauschenberg [1925-2008]. Acima, tecelagem de Anni, 1965.
"Cor e Luz: Josef Albers Homenagem ao Quadrado"

No Instituto Tomie Ohtake, a mostra apresenta 45 telas e vários esboços do pintor alemão, um dos maiores nomes da abstração geométrica alemã. A mostra teve sua primeira versão em 1950, e estende-se quase até 1976, quando o artista morreu. " Homenagem ao Quadrado" é um tipo de síntese da obra do artista, pois antes de fazer a primeira pintura sobre o tema, ele já tinha se aproximado do estilo desenvolvido na série. A mostra dá ênfase as variações ao quadrado.
Instituto Tomie Ohtak
Rua Coropés, 88 -Pinheiros
Ter. a dom. das 11h às 20h
Até 1*/ de março
[11]2245-1900
Grátis
"Anni e Josef Albers - Viagens pela América Latina"
Retrospectiva com 230 telas dele e da esposa, Anni, que entra em cartaz no sábado,17, na Pinacoteca do Estado. Nesses trabalhos pode-se verificar o quando Josef Albers era experimentador de cor. A prova de sua busca pelas cores é que até sua morte ele continuou fazendo composições, volumes, formas e cores. A mostra enfatiza a arte pré-colombiana na trajetória do artista e sua mulher pela América Latina, especialmente no Chile, Peru, Cuba, México nos 1934 até 1957. A luz solar, teve uma grande influencia nas experimentações de cor tanto para as telas de Josef Albers quanto na obra textil de Anni, conhecida por suas tecelagens.
Praça da Luz, 2 - centro
Ter. a dom. das 10h às 18h
Até 8 de março