Revelando, imortalizando histórias e talentos
16.1.09

 
O fotógrafo brasileiro Vik Muniz,47, estreia retrospectiva no MAM -RJ, com 200 peças. Ocupa uma área de 1.800 metros quadrados.
 


Vivendo há 25 anos em Nova Iorque, EUA, é a maior mostra do paulistano no País, um dos mais valorizados pela crítica norte-americana. A retrospectiva apresenta obras grandiosas com até 3 metros de alturas. A mostra é bem maior do que as realizadas no exterior como a do MoMA [Museu de Arte Moderna de Nova Iorque] e no Miami Fines Arts Museum [Museu de Artes Plásticas], onde recebeu elogios da crítica especializada por sua ousadia e originalidade. Estão expostos trabalhos como 'The Gipsy Magna', série de peças com material vindo do lixo; a atriz Elizabeth Taylor e Che Guevara em 'diamantes' e o autorretrato onde ele reinventa a linguagem fotográfica. Também consta da mostra sua obra mais conhecida, Mona Lisa, realizada em pasta de amendoim.
A exposição teve as fotos ampliadas em até 3 metros para que todos os espectadores possam apreciar os mínimos detalhes como por exemplo as centenas de brinquedos que formam seu autorretrato. O fotógrafo propõe um exercício e lógica de linguagem através de peças muito bem humoradas, algo inerente ao artista. Já o modo de criação de Vik é mostrado através de vídeos do tipo making of. Muniz tem obras nos principais museus e colecionadores do mundo. A mostra seguirá para o Masp [Museu de Arte de São Paulo] em abril. "Com uma mostra dessa estou me sentindo o artista brasileiro que sempre fui", afirma Vik Muniz. [Atriz Bete Davis em 'diamantes']. Leia mais sobre exposições de Vik EDITORIAS: expo-inter


MAM - RJ
Rua Infante Dom Henrique, 85
Visitação: ter. a sex., das 12h às 18h
Sáb e dom., das 12h às 19h
Preço: R$ 5,00
[21] 2240.4944
De 23/01 à 8/03

 

Segunda-feira, Fevereiro 02, 2009
Escavando o Passado”

 

São Paulo da pedra lascada, exposição mostra peças de ancestrais desde os nômades que aqui viveram há 25 mil anos.

Escavando o Passado no Sítio Morrinhos tem a missão de contar a história dos primeiros moradores de São Paulo. Não se trata da história construída pelos padres jesuítas Manuel da Nóbrega e José de Anchieta, a partir de 1554. A exposição narra a história de nômades que, por vários períodos, se estabeleceram no planalto paulista há quase 25 mil anos atrás. É um resgate da pré-história de São Paulo e mexe com a curiosidade da população para o fator arqueologia. A exposição "Escavando o Passado" apresenta duas linhas do tempo: desde as primeiras ocupações na região chagando ao núcleo urbano, com 300 peças, material esse selecionado entre o acervo de 100 mil itens pertencente ao Centro de Arqueologia da Cidade de São Paulo. Entre as peças mais antigas estão artefatos feitos em pedra lascada, e que eram utilizados pelos ancestrais que por aqui viveram entre 5 mil e 25 mil anos. Pontas de flecha, urna funerária utilizadas por índios ceramistas, fragmentos de piso, pedaços de vestimentas, encontrados em 2008 quando da reforma da capela de São Miguel Paulista, de 1622, a mais antiga da cidade. Grande parte do que consta na mostra tem como fonte o Sítio Lítico do Morumbi, onde acredita-se que tenha funcionado uma oficina de produção de ferramentas. O material foi encontrado em uma escavação na década de 1960.
Também tem um espaço dedicado para contar a história das casas Bandeiristas por intermédio de telhas e ferraduras, sem contarmos com o próprio Sítio Morrinhos, uma construção do século XVIII, é uma atração à parte cuja construção data de 1702. Depois de passar por vários proprietários, fora comprada pelos religiosos do Mosteiro de São Bento. A casa Bandeirista está sediada em terreno com 8,8 metros quadrados e integra o complexo pertencente à prefeitura denominado de Museu da Cidade de São Paulo, com um total de 11 casas. A exposição ficará em cartaz por aproximadamente seis meses. {Equipe formas&meios}

“Escavando o Passado” - Sítio Morrinhos
Rua Santo Anselmo, 102 - Jd. São Bento
[11] 2236-6121] Grátis
 

Gabinete de Arte Raquel Arnaud: raridades à venda

 
Exposição com gravuras raras de Mondrian e Luiz Piza em exposição e à venda: 300 exemplares de Mondrian e 99 das de Arthur Luiz Piza.

A mostra apresenta gravuras raras de Mondrian considerado um dos mestres do neoplasticismo [abstrata /bidimensional] lado a lado com obras de Arthur Luiz Piza, que se utiliza da mesma técnica. O holandês Mondrian [1872-1944] se apega muito as cores primárias> vermelho, amarelo e azul, para definir suas obras ortogonais e espaços saturados. Na série Pier and Ocean, nota-se sua tentativa de reordenamento do mundo em traços horizontais e verticais, onde o pier representa um porto seguro mediante a fúria do oceano. É uma junção do feminino e masculino e do material. Toda abstração da série de gravuras sintetiza uma jornada espiritual do artista e faz parte de sua produção de 1912, quando se estabeleceu em Paris, chegando até a legendária tela "Broadway" de 1943 [em destaque. Na França, Mondrian mudou muito além do nome ao subtrair um 'a' como seu estilo, substituindo o naturalismo pela escola simbolista e flertando até com o cubismo. A exposição apresenta 10 gravuras entre ela Dans le Carreau que apresenta um trabalho maduro. O filho de um pastor calvinista que aprenderia arte somente com intuito de 'repassa-la' para alunos, dedicou-se tanto à arte que aprendeu todas as técnicas, entre elas a gravura, também. Tanto que é citado como pioneiro entre os designers gráficos.


Arthur Luiz Pizza e atualmente gravador requintado, também mudou ao chegar à Paris. As mesmas influências sofridas por Mondrian: Braque e Picasso, impressionaram o pintor brasileiro, residente em Paris há quase 50 anos. Piza teve início na arte construtivista e passou a trabalhar figuras geométricas em tamanhos minúsculos. Para aplicar a técnica nas placas ele desenvolveu os próprios cinzéis e martelos. Na mostra constam gravuras como ‘Manne’, de 1985 e ‘L’ Inconnue’, de 1984. Especialista na área da gravura, explora uma linguagem e rara técnica.
Arthur Luiz Piza -perfil

Nasceu em 1928 em São Paulo, onde teve seu primeiro contato com as artes. Nos anos 40, estudou pintura e afresco com Antonio Gomide. Mudou-se em 1951 para Paris, onde passou a trabalhar no estúdio do mestre da gravura Johnny Friedlaender. Piza logo se tornou um especialista em todas as suas técnicas. Abandonou as mais tradicionais e desenvolveu uma técnica exclusiva de gravar nas placas com martelos e cinzéis de diferentes formatos. Entre 1951 e 1963, participou das Bienais de São Paulo; em 1959, da Documenta de Kassel, e em 1966, da Bienal de Veneza, ganhando o prêmio de gravura. Seu trabalho encontra-se nos acervos dos principais museus do mundo, como o Museum of Modern Art (MoMA) e o Guggenheim Museum, em Nova York, a Bibliothèque Nationale de France e o Musée National d’Art Moderne Centre Georges Pompidou, em Paris.

Gabinete de Arte Raquel Arnaud
Rua Arthur Azevedo, 401
[11] 3083-6322
Das 10h00 às 19h00
De 20/01 à 28/02
 

Exposições de Josef Albers e Anni

 
Artista plástico lendário da escola de Ulm, Alemanha, Josef Albers ganha duas mostras em São Paulo. "Anne e Josef Albers - Viagens Pela América Latina" estreia sábado, 17, na Pinacoteca e "Cor e Luz: Josef Albers Homenagem ao Quadrado" no Instituto Tomie Ohtake, estreia quinta-feira,14, ambas na capital paulista. Sua esposa, Anni, famosa pelas tecelagens participa de uma das mostras.
Albers tem passagens pelo Brasil quando dos Salões de Maio, organizado por Flávio de Carvalho, em 1939, na Galeria Ita, onde expôs pinturas e gravuras. Na 4* Bienal de São Paulo, 1957, e deixou seguidores, como Flávio de Carvalho com sua obra concretos e neoconcretos. A participação do artista alemão foi decisiva para o movimento construtivo no Brasil. Em 1933 o artista foi morar em Nova Iorque para fugir do nazismo, trabalhou como professor das artes visuais, na Universidade de Yale,1955. Consolidou nomes nas artes plásticas norte-americana como Eva Hesse [1936/1970], Robert Rauschenberg [1925-2008]. Acima, tecelagem de Anni, 1965.
 

"Cor e Luz: Josef Albers Homenagem ao Quadrado"
No Instituto Tomie Ohtake, a mostra apresenta 45 telas e vários esboços do pintor alemão, um dos maiores nomes da abstração geométrica alemã. A mostra teve sua primeira versão em 1950, e estende-se quase até 1976, quando o artista morreu. " Homenagem ao Quadrado" é um tipo de síntese da obra do artista, pois antes de fazer a primeira pintura sobre o tema, ele já tinha se aproximado do estilo desenvolvido na série. A mostra dá ênfase as variações ao quadrado.
Instituto Tomie Ohtak
Rua Coropés, 88 -Pinheiros
Ter. a dom. das 11h às 20h
Até 1*/ de março
[11]2245-1900
Grátis


"Anni e Josef Albers - Viagens pela América Latina"
Retrospectiva com 230 telas dele e da esposa, Anni, que entra em cartaz no sábado,17, na Pinacoteca do Estado. Nesses trabalhos pode-se verificar o quando Josef Albers era experimentador de cor. A prova de sua busca pelas cores é que até sua morte ele continuou fazendo composições, volumes, formas e cores. A mostra enfatiza a arte pré-colombiana na trajetória do artista e sua mulher pela América Latina, especialmente no Chile, Peru, Cuba, México nos 1934 até 1957. A luz solar, teve uma grande influencia nas experimentações de cor tanto para as telas de Josef Albers quanto na obra textil de Anni, conhecida por suas tecelagens.

Praça da Luz, 2 - centro
Ter. a dom. das 10h às 18h
Até 8 de março
 
EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 13:43  comentar

IMAX: antes tarde que nunca

 
Tela 14x21, 12 mil watts de potência e projeções em 70mm e óculos 3D reutilizados são sinais da modernidade chegando a São Paulo com quase 10 anos de atraso deixando jornalistas tupiniquins abobados.
 

O sistema Imax já é utilizado pelo menos há 8 anos na Europa e nos Estados Unidos, e somente agora chega ao Brasil, especialmente em São Paulo. A aclamada estreia da Sala Imax, no Unibanco da Pompéia, zona oeste da cidade, abre ao público na sexta-feira,16, com o documentário média metragem "Fundo do Mar 3D, de Howard Hall. É um novo jeito de ver cinema, é a principal tecnologia de projeção de filmes. A tecnologia foi desenvolvida no Canadá, em 1967, e tem quase 400 salas pelo mundo.

Altura de um prédio
A tela correspondente a um prédio de seis andares permite projeções tanto no formato tradicional, 2D, quanto em 3D com projeção em 70mm [enquanto os outros projetam em 35mm], e som triplo da potência. A tela mede 14m x 21m e é mais brilhante que as demais. Os óculos 3D utilizados para a projeção, segundo os diretores, serão higienizados após a sessão em uma máquina especial podendo ser reutilizado por outros telespectadores. O som em sistema surround sound digital, potência 12 mil watts [as outras salas teem 4.000 até 6.000 wats]. Para este sistema via de regra somente documentários captados com câmeras especiais que exploram imagens surpreendentes ou cenas escolhidas em algum filme.

 

Programação
A sala tem lugares marcados e os ingressos custam R$ 30,00, mas às quintas-feiras cai para R$ 20,00, mesmo assim é o cinema mais caro da cidade. A sala vai projetar filmes do modo ultrapassado, em 2D. A partir de fevereiro, dia 6, estão programadas várias estreias como "Batmann, O Cavaleiro das Trevas"; Watchmen, 6 de março; Monstros Vs Alienígenas, 3/4, em 3D; Star Trek, 8/5 e Harry Potter e o Enígma do Príncipe, dia 17 de julho, com algumas cenas em sistema IMAX.
Mais em http://www.unibancocinemas.com.br/
 

 "Quarentena"
{REC}, thriller espanhol ganha remake norte-americano com título de "Quarentena" e traz no elenco Jennifer Carpenter.


"Quarentena" tem um um padrão visual mais clean [limpo] e até compromete o próprio conceito e por etapa, o envolvimento do público. O diretor, John Erick Dowdle, embora tente ser fiel aos enquadramentos utilizados no original, ele acrescenta alguns detalhes locais à trama como por exemplo piadas de sexo entre os bombeiros e a repórter, vivida por Jennifer Carpenter.

Existe um enxerto de violência e escatologia explicita ao modo norte-americano. O filme abre mão do tema espanhol, a tradição católica, era o eco de "REC". O roteirista/diretor, John Erick Dowdle, executa a missão com eficácia e inventividade de modo simples. No elenco masculino destaque para Steve Harris.
 


Classificação: 16 anos
Cotação: regular

 
EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 13:42  comentar

Prisão onde de John McCain foi detido, Templo da Literatura, em homenagem a Confúcio; Teatro Aquático com shows de Marionetes e o Museu da Etnologia. Um passeio por Hanoi e Saigon; o melhor meio de transporte é o mototáxi para driblar o caótico trânsito.

 
A prisão onde John McCain foi preso acaba de ser aberto para visitação. Logo ao ser avistado o prédio passa uma sensação de que é intransponível. Provavelmente foi a mesma sensação que o norte-americano John McCain, candidato pelo partido Republicano à presidência dos Estados Unidos teve. McCain foi captado pelos vietnamitas e ficou por cinco anos como prisioneiro de guerra. O presídio Hao Lo foi construído em 1898, como tentativa de conter o movimento revolucionário do Vietnã, que era anexado a Indochina. A prisão Hao Lo foi a maior construída pelos colonizadores franceses no norte do país. Muitos dos herois da Guerra do Vietnã foram presos no edifício. Uma das peças mais assustadora, a guilhotina; as grades de ferro onde os presos tinham as perna amarrados, ficando várias semanas sem qualquer mobilidade, são aterrorizantes.
O presídio era ironicamente apelidada pelos norte-americanos aprisionados na Guerra do Vietnã, de Hilton Hanoi, uma referencia a rede de hotéis. O prédio, guarda uma história de privação, tortura e opressão. Além de John McCain, estiveram presos James Stockdale, candidato a vice-presidência na chapa de Ross Perot, em 1992, e Douglas Peterson, que se tornaria o primeiro embaixador norte-americano no Vietnã. Em 1954, com a independência a prisão passou a servir para presos comuns.

Serviço:
Prisão Hao Lo: Todos os dias, das 8h00 às 11h30; e das 13h30 às 16h30 .
Ingresso R$ 0,65] 5.000 dongs.
Rua > Hao Lo


OUTROS

Templo Ngoc Son
Prédio construído no século XVIII, fica às margens do lago Hoan Kiem, é um local para quem busca tranqüilidade, a peregrinação. Lá são queimadas cédulas que imitam dinheiro em homenagem aos antepassados. O altar é muito colorido e rende boas fotos. Uma tartaruga gigante empalhada e exposta logo na entrada do templo chama atenção.
Das 8h00 às 19h00 – diariamente
Ingresso: R$ 0,63 [15.000 dongs]
 


Teatro Aquático
Para quem quer se divertir um bom programa é dar uma olhada no tradicional teatro de Marionetes, um espetáculo com fantoches e música. Nem é preciso saber o idioma local para se dar boas gargalhadas.
Diariamente das 18h30 e às 20h00
Ingressos: 20.000 a 40.000 dongs [R$ 2,50 a 5,00]
End: Rua Dinh Tien Hoang


Museu de Etnologia
Mais afastado do centro, no distrito de Cau Giay, sugere-se tomar um mototáxi e driblar o aglomerado delas pelas ruas. O museu tem vasta coleção de artesanato formado pelos 54 grupos étnicos que formam o país.
Visitação: Diariamente das 8h30 às 17h30
Ingressos> R$ 3,15 [25.000 dongs]
Rua Nguyen Van Huyen


Templo da Literatura
Bem no centro de Hanói fica o Centro da Literatura, fundado em 1070, feito em homenagem a Confúcio, que abrigou a primeira universidade no Vietnã. A escola funcionou por um pouco mais de 700 anos, e conseguiu formar apenas 2.313. Em homenagem, o nome de todos eles foram gravados em um conjunto de tartarugas feitas em pedra. O réptil é sagrado no país e é facilmente visto em frente aos templos.

 

 


Serviço:
Diariamente das 8h00 às 17h00.
Ingressos> R$ 5,000 [40.000 dongs]
Rua Quoc Tu Glam



O Museu da História Militar, tem como mote as lembranças da guerra, e expõe aviões, tanques que foram apreendidos pelos vietcongues. No interior do prédio, lembranças de guerras passadas, especialmente a da independência, 1954.
Serviço:
De ter. quint. e sáb. e dom., das 8h00 às 11h30 e das 13h30 às 16h30.
Ingresso: R$ 2,60 [20.000 dongs].
Dien Bien Phu, 28A

Museu dos Vestígios da Guerra

Em Ho Chi Minh fica o Museu dos Vestígios da Guerra, a Guerra do Vietnã tem dois espaços históricos. Mostra duas toneladas de napalm [bombas] despejadas pelos campos do país.


Serviço:
De ter. a dom., das 8h0o às 11h30 e das 13h30 às 16h30.
Ingresso: R$ 1,95 [15.000 dongs]
Rua Vo Van Tan
 


Palácio da Reunificação


Palácio da Reunificação, oferece um passeio mais light pelos seus jardins. O prédio foi sede do governo de Nguyen Van Thieu. Sua tomada em 30 de abril de 1975, terminou a Guerra do Vietnã, e a derrota dos norte-americanos.

Serviço:
Abre diariamente das 7h30 às 12h00 e das 13h00 às 17h00.
Ingresso: R$ 1,95 [ 15.000 dongs].
Rua Nguyen Du, 106 [Saigon].
 
EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 13:40  comentar

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