Revelando, imortalizando histórias e talentos
23.1.09

Museu Islâmico

No Catar, Museu Islâmico apresenta obras com intenção de aproximar civilizações

 
Catar,12/11/08
Construído em uma ilha artificial localizado a 60 metros da costa da capital do Catar, Doha, custou US$ 300 milhões. O Museu de Arte Islâmica está exibindo obras de várias culturas e religiões como uma aproximação entre as outra civilizações e seu mundo. O museu foi criado para exaltar a arte islâmica em diferentes épocas. Como mostra de tolerância, em sua mais recente mostra, denominada “ Além das Fronteiras: arte islâmica através das culturas, reuniu acervo de outros museus e a influências islâmica em outras civilizações. A direção da instituição tem como meta a construção de cooperação e confiança nas comunidades e fés religiosas.

A ferramenta foi construída pelo Emir do Catar, o xeique Hamad bin Khalifa al-Thani, e sua esposa Mozah bint Nasser al-Missned. Mozah é enviada especial da UNESCO para a Educação desde 2003, é muito atuante na Aliança de Civilizações das Nações Unidas, que realizou sua segunda conferência há mais de um mês em Istambul, na Turquia, onde reuniu representantes de diferentes culturas para combater a o racismo e a discriminação.
 

Comprando acervos
Na coleção permanente do museu encontram-se manuscritos, livros, cerâmicas, trabalhos em metal e madeira, tapetes, tecidos e invenções científicas do mundo islâmico. O evento de inauguração aconteceu em novembro de 2008 com fogos de artíficio e shows para cerca de 1.000 convidados. O projeto é do celebrado arquiteto chinês-americano I. M. Pei, que resolveu deixar de lado à aposentadoria e realizar o projeto que durou 4 anos.

Segundo informou a direção do museu, o Emir do Catar começou a colecionar arte islâmica no início de 90, doando depois toda sua coleção para o atual museu. A partir daí, comprando coleções ao redor do mundo como Ásia Central, Espanha e Índia, no período correspondente ao século VII ao XIX.{Frank London Especial para AgênciaFM}

http://www.museum.sarawak.gov.my/

 

 

Guimarães Rosa /museu

 

 
Farta memorabilia sobre o escritor mineiro é mais um atrativo para visitação ao museu, em Cordisburgo.


 
O Museu Casa Guimarães Rosa foi fundada em 30 de março de 1974, motivado pelo falecimento do escritor em 19 de novembro de 1967, três dias após se empossado na Academia Brasileira de Letras. Atendo as solicitações dos Intelectuais e amigos, que clamaram imediatamente por uma homenagem, e também para preservar a casa onde nascera e passara a infância em Cordisburgo, Minas Gerais. Concebido para ser um centro de referência da obra e da vida do escritor e também como núcleo de informações, lazer e estudos pesquisa. Foi naquela casa, conhecida como a venda do ‘seu Fulô’, Sr. Floduardo Pinto Rosa, pai do escritor e diplomata, onde Guimarães Rosa vivenciou episódios que marcaram sua vida. O museu ainda busca alternativas museológicas, onde uma nova conceituação para o museu será encontrada, como definir vetores culturais que sejam capazes de adaptá-lo às demandas contemporâneas. A intenção é situar o instrumento em uma perspectiva mais ampla de atuação, integrado o homem ao ambiente natural e cultural. A história do escritor é contada em cada cômodo da casa/museu através de farta memorabilia e documentação.

O edifício

No final do século XIX, princípio do século XX, era comum nas cidades do interior mineiro, a utilização das casas como residência particular e estabelecimento comercial. Assim foi construída a casa em que João Guimarães Rosa passou a infância, onde o pai do escritor, possuía a sua venda, tipicamente mineira. O prédio localizada na Rua Padre João, esquina com a Travessa Guimarães Rosa, é de arquitetura muito modesta, e apresenta varanda lateral, cunhais de madeira pintada, paredes de adobe, vãos internos em linhas retas e acabamento singelo. A vendinha do seu Fulô funcionou até em 1923, conforme informação do comerciante Elpídio Meirelles de Avellar, que o sucedeu. Em seguida, o imóvel passou para vários donos, e atendeu a diversas funções: bar e casa de jogos por exemplo. No ano de 1971 foi doado pelo Estado, e fora comprado das mãos de Idelfonso Rodrigues Costa, seu último proprietário.

Perfil G.Rosa/casamento

João Guimarães Rosa, antes de se tornara escritor famoso foi cônsul-adjunto do Brasil em Hamburgo, Alemanha, em 1938. O futuro escritor de sucesso no Brasil, era casado [não legalmente] com Aracy Moebius de Carvalho, e sabia que ARA oferecia ajuda aos judeus na Embaixada do Brasil naquele país. A futura esposa de Guimarães Rosa alterava vistos para que os judeus entrassem no Brasil, pois a entrada no País haviam sido limitados pelo então presidente Getúlio Vargas motivado pelo rompimento com os alemães. Seu feito valeu-lhe uma alcunha ‘Anjo de Hamburgo’.
Como ambos já haviam se casado uma vez, Aracy e Guimarães Rosas casaram-se em 1947, por procuração na Embaixada do México, no Rio de Janeiro. O casamento não era oficial, e isso dificultaria a indicação para que ambos trabalhassem na mesma embaixada. Em 1948, João Guimarães Rosa foi indicado como conselheiro da Embaixada brasileira em Paris, França. Ao retornar, compraram uma casa em Copacabana, Rio de Janeiro. Foi nesse período em que ele escreveu suas obras mais famosas como 'Sagarana", Primeiras Histórias, “Grande Sertão: Veredas", que Guimarães Rosas dedicou para sua esposa ARA, que mora em São Paulo. Aracy completou, em vida, 100 anos em dezembro de 2008. O escritor faleceu em 1967. {Fotos: Maurício Cardim}

Obras
Magma - 1936,poemas. Não chegou a publicá-los.
Sagarana, 1946, contos e novelas regionalistas {estréia}.
Com o vaqueiro Mariano, 1947.
Corpo de Baile - 1956, novelas.
Grande Sertão: Veredas, 1956, romance.
Primeiras estórias, 1962, contos.
Tutaméia:Terceiras estórias - 1967, contos.
Estas estórias -1969, contos. Obra póstuma.
Ave, palavra -1970- diversos. Obra póstuma.

Para saber mais e contratar os trabalhos de Cardim:
http://www.formasemeios.blogs.com.br/ , mauriciocardim@ig.com.br , franciscomartins@agenciaf.jor.br }
[11] 2848-3230 / 9847-9789
 

S.A.M.: da Lombardia à Bahia

 
Arte contemporânea, jarras venezianas e até esculturas africanas made in Bahia estão no acervo do SAM.
 

O Seattle Art Museum reúne mais de 23 mil itens em sua coleção e atrai milhares de aficcionados por arte ao mês. Bem na entrada do museu, a escultura feita pelo norte-americano Jonathan Borofsky 'Hammering Man', [homem martelando] obra realizada em 1992, mede 15 metros e mexe um braço como se desse as boas vindas aos visitantes. O SAM esteve em reforma e suas portas foram reabertas em novo endereço no final de 2007, com projeto de Robert Venturi. Com um acervo bem eclético que remete aos anos 30, o SAM tem mais de 23 mil objetos em seu acervo que vão de esculturas contemporâneas, vidros de Chicago e de Veneza, arte em baixo relevo do Egito, óleos de mestres europeus e chegando móveis norte-americano do período.
Os prospectos distribuídos no museu permite ao visitante escolher por onde começar por uma visita mais simples como atravessar várias salas e se deparar com obras reais, como carros suspensos transfixado por néons, instalação do chinês Cai Guo-Qiang. Ou então conferir as telas acadêmicas do alemão radicado nos Estados Unidos, Albert Bierstadt, que durante o século XIX pintou a natureza da região, máscaras tribais do Alaska e totens.

Uma ala dedicada as artes africanas objetos do passado e do presente dividem atenção dos visitantes. Destaque para estátuas originárias da Bahia [Brasil] representando ritos afro-brasileiros. Uma obra em especial chama atenção por seu teor cômico, uma réplica de uma Mercedes-benz feita em madeira branca com medidas similares ao caixão de um defunto. A bizarra escultura teve como base um caixão, e tem como autor o artista de Gana, Kane Quaye .

A Sala Italiana [Italian room] apresenta peças com cerca de 500 anos. Toda forrada por lambris de madeira vinda da Lombardia, no século XVI, serve de moldura às Jarras venezianas, potes sicilianos e pratos pintados em Urbino. O acervo pertencia ao colecionador europeu Adolph Loewi, que fugiu dos nazistas e levou sua coleção para Paris, em 1938, para logo no ano seguinte imigrar para Los Angeles, EUA.
Mais:
http://www.seattleartmuseum.org/
University Street, 100
Tel: 00,xx,1;206.625.8900
 

Museus:ROM/AGO - Canadá

AGO - um passeio pela arte. Obras de Rubens, Andy Warhol, Franz Hals e esculturas de Henry Moore.


Mais conhecida por AGO - Arte Galery of Ontario, é um convite ao passeio pela história da arte. É uma galeria ultracontemporânea e teve suas portas reabertas ao público em 15 de março de 2008. Desde 2004 que o prédio vinha sendo redesenhado pelo renomado arquiteto norte-americano Frank Gehry, que tem origem canadense. As reformas custaram US$ 250 milhões devido o aumento da área útil do museu em 47%, para melhor disponibilizar as 73 mil peças do acervo, sendo elas oriundas de 6.500 artistas de todo o mundo. O acervo começou a ser reunido em 1900 com obras dos séculos XIV e XXI. No seu acervo contam obras do grupo dos Sete, artistas que a partir de 1920 colocaram as paisagens naturais do pais em suas telas.

No segundo andar do museu encontra-se a coleção de esculturas figurativas do artista inglês Henry Moore, 1898-1986 -, e faz parte do acervo desde 1974. Em 2006, o museu recebeu como doação toda coleção do colecionador Ken Thomsom, com mais de 2.000 peças para à AGO. Na doação, obras de artes inglesas, chinesas, e miniaturas de navios enriqueceram o acervo do museu. Telas de Peter Paul Rubens, Frans Hals chegando até Edgar Degas e passando por Paul Gauguin, painéis de Michael Snow e a pop fotografia de Andy Warhol estão no acervo da AGO. [Abaixo obra da canadense Emyli Carr e Acima Coleção Thomsom]

 


Serviço:
AGO > Dundas Street
[00]xx/1/416/ 9790-6648
Ingressos: 18 dólares canadenses
http://www.ago.net/

 

ROM

 
O museu-palácio Royal Ontário Museum reafirma toda sua majestade após reforma projetada por Daniel Libeskind.

Cercado de tradição por todos os lados, foi fundado em 1912 com intuito de alojar pinturas de artistas pioneiros do país, achados arqueológicos, móveis e objetos como pedras e ossadas de dinossauros. Porém, desde sua formação, o ROM não se deteve somente ao Canadá, incluiu civilizações do oriente dando ênfase para as artes chinesas da era Ming, inclua-se aí o túmulo de um general do século XVII. O museu é visitado por aproximadamente 1,5 milhões de pessoas ao ano.
Em 2007 o museu ganhou um anexo pós-moderno agregado ao prédio principal. O anexo leva o nome do empresário sino-jamaicano Michael Lee-Chin, radicado em Toronto, Canadá, que fez doação de 30 milhões de dólares para a instituição. A instituição é a maior do Canadá, e tem no acervo cerca de 6 milhões de objetos nos seus quatro andares. Entre os mais curiosos objetos em exibição permanente estão uma múmia egípcia e uma escultura intacta da cabeça de Zeus, o deus da Grécia antiga. O ROM também abriga mostras temporárias.

 

Programação 2009 do museu - EDITORIAS: expo-inter

 

Museu Efêmero

 
Grafites dormiram na rua e acordaram em um museu, sem saírem de seus devidos lugares. A iniciativa tem como meta ajudar os artistas em início de carreira.

Lisboa - Portugal {Agência FM} 18/02/09 - A ideia teve início no Bairro do Alto e foi expandido-se para bairros interligados como Amoreiras e São Bento, em Lisboa. O que antes apenas ornamentavam as paredes dos muros agora são alçados à obra de arte. O Museu Efêmero é na verdade um circuito de rua ao ar livre, que teve seu nome dada a natureza da arte exposta ali. Mais de 50 grafites criados por artistas de renome e outros nem tanto estão em exposição. A iniciativa funciona desde setembro de 2008, porém os grafites existem há mais tempo, para quem quisesse apreciar. A proposta do museu é única ao incentivar a visitação às obras de ruas sem tirá-las do ambiente.
O Museu Efêmero não só colocou o grafite na rota das artes lisboeta como organizou as visitas, colheram informações sobre os autores do grafite e também um áudioguia que pode ser baixado gratuitamente pela web. O grafite e a pichação são muito comuns nas paredes da região. Houve um filtro no que era pichação e o que era grafite-arte. O museu foi idealizado pela Agência Leo Burnet, a pedido da Fundação Pompeo, cujo intuito é de apoiar artistas em começo de carreira. Grafiteiros como o português Above, com a arte '' Professora e o Aluno" e o norueguês Dolk com o grafite o "Macaco", estão no circuito cultural.
Quatro meses após sua criação o museu ganhou expansão, duas filiais inauguradas nos bairros de São Bento e Amoreiras seguem o mesmo esquema da iniciativa do Bairro do Alto, com audiguia e mapa de localização pela internet. Outras cidades estão analisando a idéia: Porto, Coimbra, Faro e Setúbal e poderão implantar o museu do grafite à céu aberto. A mostra fica em cartaz até que as reformas dos imóveis ou a chuva permitirem. Quanto a renovação das obras e o aumento do acervo tudo depende da vontade dos artistas. [Obra do artista LIG].
http://museuefemero.blogspot.com/

Bairro Alto
Cheio de sobradinhos, o bairro convive com muitas lojas de roupas descoladas, livros usados, material de pintura e discos. Cafés e restaurantes faz da localidade um ponto de visitação.
São Bento
Nesse bairro fica a Casa Museu Amália Rodrigues, que funciona em um prédio revestido de azulejos do século XVIII, recentemente restaurados para melhor abrigar as memórias da fadista portuguesa, como roupas, condecorações cedidas por políticos e joias. Rua> São Bento, 193
Amoreiras
Bairro habitado por famílias ricas e tem como principal atração turística o Arqueduto das Águas Livres, cuja construção teve início em 1731. O Arqueduto distribuiu água aos portugueses até 1960. O mesmo resistiu ao terremoto acontecido 24 anos depois das obras iniciadas. O Museu da Água organiza passeios nos meses de abril e outubro, onde mostra detalhes, muitos deles impressionantes como um arco de 60 metros.
http://www.museudaagua.epal.pt/ [Reportagem de Francisco Martins publicada na Revista Contemporânea - edição nº 15, de fevereiro de 2009 . Mais cultura e arte em www.jornalnovastecnicas.com.br ]
 

Museu - Centro de Arte Dos de Mayo

 
Quem viaja em busca de arte tem de colocar Mósteles no roteiro



Localizada a 18 km do centro de Madrid a cidadezinha de Mósteles, com sua população diferente da que circula pela capital: traços latino-americanos, árabes e africanos, sempre ficou de fora do rateiro turístico. Mas a arte se encarregou de mudar seu destino. Em maio de 2008, foi inaugurado o Centro de Arte Dos de Mayo, colocando-a no roteiro dos que viajam em busca de arte. O museu foi projetado especialmente para exibir arte contemporânea, e apresenta um acervo muito atrativo, programação com mostras temporárias. Suas praças de grandes dimensões indicam que podem ser expostas sem problemas.

O museu está instalado em um prédio do século XIX conhecido por Casona, na região central de Mósteles. O projeto museográfico é assinado pelo arquiteto Pablo Perez-Urruti. O acervo da instituição já ultrapassa os 1.800 itens. Há de tudo um pouco. Vídeos de artistas consagrados como Alberto Garcia, Rafael Lozano-Hemmer, Antoni Muntadas o prestigioso Antoni Tápies entre outros. As exposições buscarão privilegiar artistas emergentes. A boa programação e coleções que reunem destacados nomes internacionais pontuam o passeio antes muito usual. Além de exposições, o museu também promoverá ciclos de cinema.

Aquisições
Para incrementar o acervo o museu fará novas aquisições. A instituição vê na Arco, uma das mais importantes feiras de arte do mundo, o momento certo para adquirir obras premiadas para seu acervo. Assim, obras de artistas como a japonesa Kaoru Katayama e o uruguaio Martin Sastre já se encontram na coleção dos De Mayo. O museu funciona de terça domingo das 11h00 às 19h00, com entrada gratuita.

Mais informações:
 
EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 13:24  comentar

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