Brasileiro ganha prêmio 'Japan Media Arts Festival
Artista brasileiro Márcio Ambrósio é um dos destaque deste ano do maior evento de animação, mangá e arte high-tech do Japão, o Japan Media Arts Festival.
Tóquio - Japão - 7/2 - A instalação interativa "Oups!", de Marcio Ambrosio, que mistura movimentos humanos com animação, ganhou o prêmio principal da categoria Arte e foi uma das mais concorridas na abertura da exposição. S]ao 11 dias de eventos, e durante o período o visitante vai poder,ouvir ver, ouvir e interagir com outras 169 obras, escolhidas de um total de 2.146 inscrições de 44 países. Nas categorias mangá, entretenimento e animação, os ganhadores foram todos japoneses. "Tenori-on", ou algo como "som na palma da mão", foi um dos vencedores.
Este aparelho foi apresentado ao público em 2005, o aparelho é hoje usado por Bjork, Radiohead, Kraftwerk, entre outros músicos. Ele foi desenvolvido pelo técnico de som da Yamaha, Yu Nishibori, em parceria com Toshio Iwai. Neste 'jogo', a pessoa terá de levar o boneco, projetado digitalmente numa tela grande, para fora do cubo.
'Oups!'
Na instalação do artista brasileiro, a idéia é transformar o visitante no ator principal de uma sequência animada. É como se estivéssemos no filme Uma Cilada para Roger Rabbit. Formado em desenho industrial e artes, o brasileiro atuou em diferentes áreas como animação, propaganda e pós-produção. Em 1999, ele foi para a Bélgica, onde trabalhou em estúdios de pós-produção de longas-metragens, documentários e comerciais de propaganda.
Em 2004 formou o coletivo Zzzmutations, criado para produzir curtas-metragens de animação e desenvolver projetos experimentais. De volta ao Brasil, montou o estúdio de criação Kosmo para aplicar seu talento e experiência no mercado brasileiro. [Na foto de divulgação cedida pelo artista Os japoneses se divertiram com a instalação Oups!.]

Na instalação do artista brasileiro, a idéia é transformar o visitante no ator principal de uma sequência animada. É como se estivéssemos no filme Uma Cilada para Roger Rabbit. Formado em desenho industrial e artes, o brasileiro atuou em diferentes áreas como animação, propaganda e pós-produção. Em 1999, ele foi para a Bélgica, onde trabalhou em estúdios de pós-produção de longas-metragens, documentários e comerciais de propaganda.
Em 2004 formou o coletivo Zzzmutations, criado para produzir curtas-metragens de animação e desenvolver projetos experimentais. De volta ao Brasil, montou o estúdio de criação Kosmo para aplicar seu talento e experiência no mercado brasileiro. [Na foto de divulgação cedida pelo artista Os japoneses se divertiram com a instalação Oups!.]
"Arquiteto das ilusões" mostra beleza da Amazônia

O artista plástico Yadegar Asisi cria projeto em seu atelier em Berlim e deverá ser inaugurado no início de março dentro de um antigo gasômetro. Amazonien {Amazônia} é o título da obra que está sendo montada com ajuda de cerca de 30 mil fotografias feitas na floresta brasileira. Todo o planejamento é feito em computador, e uma imagem da selva deverá ser impressa em faixas de poliéster, formando um mural gigante de 100 metros de largura, 30 metros de altura e uma imagem de mais de três mil metros quadrados. O trabalho fotográfico durou quase dois anos, e poderá ser visto a partir do dia 28 de março, onde poderão examinar o resultado de um trabalho a partir de uma plataforma colocada no centro do salão circular do gasômetro. A obra também é parte das celebrações dos 150 da morte do naturalista e explorador alemão Alexander von Humbold.
"Arquiteto das ilusões"
Filho de pais iranianos, o artista plástico e arquiteto nasceu em Viena, Asisi já visitou quatro vezes o Brasil, onde coletou imagens na região do Rio Negro. Segundo ele, sua mensagem tem característica puramente estética, sem nenhuma intenção ambientalista e é categórico sobre o desmatamento da Amazônia. "Não me interesso pelo desmatamento da Amazônia". ""Eu quero somente representar sua beleza e complexidade, que estimulam as pessoas as refletir", diz. Este é seu quarto e maior trabalho que o artista, também conhecido como "arquiteto das ilusões", realiza para sua série Panometer, de pinturas colossais de panoramas em 360 graus. Nos trabalhos anteriores ele reproduziu o Monte Everest, a cidade de Dresden no século 18 e Roma antiga do tempo do imperador Constantino, e podem ser apreciados, respectivamente, em Dresden e Leipzig. Paisagem romana, no entanto, sairá de exposição no fim de fevereiro e dar lugar à vegetação tropical da Amazônia.