Revelando, imortalizando histórias e talentos
2.12.09

 

A placa azul que identifica cada rua, praça e avenida da cidade de São Paulo, surgiu há 200 anos, em 1809, com o crescimento da cidade. Antes, era escrito nas paredes das residências.



Não basta o logradouro ter um nome oficializado através de Leis ou Decretos, pois o cidadão raramente toma conhecimento desse processo. O emplacamento, ao contrário, "traz" o nome da rua diretamente para o morador, identificando-a também para o restante da cidade. Apesar de hoje estarmos acostumados com esse sistema, ou seja, uma placa com a denominação do logradouro afixada praticamente em cada esquina, vale lembrar que em São Paulo já existiram outros tipos de placas e outros métodos de emplacamento. Vejamos aspecto dessa história.
Até a São Paulo do século XIX, não existem quaisquer referências sobre o emplacamento de ruas na cidade.
 


De certa maneira, as placas não eram necessárias, pois era muito pequena. As poucas ruas que existiam eram imediatamente identificadas "de memória" pelos moradores, não havendo a necessidade de qualquer sinal gráfico nas mesmas. Esse aspecto ganhou importância a partir dos primeiros anos do século XIX, precisamente em 10 de setembro de 1809, encontramos a primeira menção sobre o tema em uma reunião realizada na Câmara Municipal. Naquele dia, os vereadores determinaram que as ruas da cidade deveriam ter um nome oficial e, mais ainda, que cada uma dessas denominações deveriam ser em cada princípio de rua, na quina ou canto de casa, (da maneira) que ficar mais " cômodo" (Atas da Câmara de São Paulo, 1809). Portanto, esse primeiro sistema de identificação não previa a utilização de placas, uma vez que a denominação da rua seria escrita na parede das casas.
Em 1831, e por ocasião da alteração do nome de algumas ruas -, os vereadores ordenaram ao fiscal para mandar afixar os rótulos com as denominações nos logradouros (Registro Geral da Câmara).Não se sabe como eram essas identificações mas, ao citarem "rótulos", pode-se supor de que estes já eram um tipo primitivo de placa que se fixavam nas paredes. Essa hipótese foi confirmada mais tarde,1846, a Câmara mandou orçar e contratou o serviço de numeração e denominação, especificando que ela deveria ser preta e branca. Ai, um curiosidade: na verdade, a ordem para colocar as "placas" nas ruas partira do Governo Provincial, atual Governo do Estado, e assim foi decidido porque o Imperador D. Pedro II estaria visitando a cidade entre os meses de março e abril de 1846. Entretanto, o Imperador chegou e foi embora, e as placas não ficaram prontas. Somente no dia 15 de setembro de 1846 este serviço foi completado, segundo a atas da sessão do dia 15/09/1846.
Vários documentos foram consultados mas nenhum ofereceu maior detalhe, portanto, nada sabe-se a respeito das dimensões das placas dessa época e tão pouco sobre o material utilizado na sua confecção. Porém, provavelmente feitas em chapas metálicas. Entretanto, levantou-se que essas antigas placas possuíam um fundo preto com letras e números escritos na cor branca. Durante toda a segunda metade do século XIX, se encontra referências sobre o emplacamento das ruas da cidade. De tempos em tempos, os vereadores publicavam editais chamando concorrentes para executar esse serviço que já se tornara essencial na cidade. Entretanto, não havia uma padronização. Diversas foram também as ofertas de empresários que apresentavam suas "criações" à  Câmara esperando dos vereadores uma aprovação e respectiva contratação dos serviços de emplacamento.


Oficialização

A primeira legislação acorreu no dia 14 de junho de 1915, foi editado em Ato n* 769 que, pela primeira vez regulamentou a questão dos emplacamentos na cidade. Em seu Capítulo V, cujo título era justamente o emplacamento e numeração, pode-se ler: Os serviços de emplacamento das vias públicas e numeração das casas serão feito pela Diretoria de Obras e Viação. O Prefeito dará denominação as ruas, avenidas e praças que tiverem substituindo ou mudando as que tiverem duplicata, respeitando quanto possível aquelas pelas quais já forem conhecidas. (Lei n° 77, de 1893.
Art. 73 - Logo que seja publicado ato ou lei, dando denominação a uma via pública, serão colocadas, por conta da Municipalidade, as placas respectivas, alternadamente, nos prédios que ficarem nos cruzamentos das vias públicas, salvo si a distância de um cruzamento a outro


se for menor de 200 metros.

Art. 74 - As placas de denominação de vias públicas serão de fundo azul escuro, com letras brancas e terão as dimensões de 0,45 de comprimento por 0,25 de altura. Os artigos seguintes tratam da numeração das casas. No dia 19/11/1929 era promulgada a Lei nº 3.427, mais conhecida como ‘Código de Obras Arthur Saboya’. {Francisco Martins/Fausto Visconde}

 
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"Obrigado São Paulo", disco apresentado com exclusividade em Agência FM, apesar de já estar pronto no formato álbum, o lançamento oficial do CD está sendo negociado com uma ‘major’, e em breve estará nas lojas, segundo Agnaldo Timóteo.

Somente cantar não é o bastante. Saber o que cantar, escolher um repertório qualitativo com a cara do cantor, esses são alguns dos caminhos que levam ao sucesso duradouro ou eterno como se diz Timóteo. Foi o que ele fez nesse CD onde o título e a música de abertura "Obrigado São Paulo", de autoria de Luiz Vieira, cuja intenção do cantor é a mesma do autor: agradecer a receptividade e carinho com que a cidade lhes acolheu. Outros estandardes como "Tu és o maior amor da minha vida" { Sílvio Lima/De Carvalho}, ‘Nosso amor’ {Mota/Eduardo Ribeiro} chegando a "Meu mundo caiu", de Maysa Matarazzo. Nessa faixa, Timóteo deu uma levada mais dançante à canção; em ritmo de bolero. "Quisera eu" {Majó/Mita}, "Por que chora a tarde", uma das mais belas letras da autoria dos irmãos Antônio Marcos e Mário Marcos, que recebeu uma introdução de guitarras, mesmo assim define não somente o repertório do disco, mas o estilo romântico incondicional de Agnaldo Timóteo que, em alguns momentos, parece ter sido colocado em segundo plano por pequenos equívocos de engenharia.
Digamos, no lado "B" do CD, ele desfila composições clássicas e autores idem como "Tudo de mim", Eu não sei", "Que queres tu de mim", e a "Vida Continua", frutífera parceria de Evaldo Gouveia e Jair Amorim. Ouve-se um Timóteo cantando muito à vontade. Sem necessidade de provar mais nada para ninguém; cantando mais para o seu íntimo como se estivesse em sua sala de estar. Desse forma, imprimiu muita emoção vocal nas interpretações das respectivas faixa. Não para por ai não; "Meu grito" {Agnaldo Timóteo}, que recebeu nova releitura; e "Preciso de Alguém" {Evaldo Gouveia/Paulo César Pinheiro}. O cantor mostrou-se muito arrojado ao regravar "Conceição" {Jair Amorim/ Waldemar de Abreu, o Dunga}, uma canção onde fecha-se os olhos e vê-se a figura de Cauby Peixoto. Agnaldo Timóteo pegou outros 'atalhos', atalhos estes que não permitem comparações entre a sua interpretação e a de Cauby Peixoto. Completando as quatorze faixas do disco "Se non avessi piu te" {Enrique Luiz/Camucia/Nartefer}, com um peculiar sotaque à italiana do ilustre filho de Caratinga –MG.
Em rápidas pinceladas, este CD deverá ser bem consumido pelos fãs do cantor. Primeiro pela escolha acertada do repertório. Segundo, pelo formato vocal menos compromissado que ele imprimiu em "Obrigado São Paulo", as tradicionais interpretações viscerais e o modo muito pessoal de fazer divisão musical estão presentes em "Eu não sei", "Que queres tu de mim" e "Nosso amor". Tudo isso aliado a belos arranjos, destaque às introduções. {Francisco Martins}

Artista
Agnaldo Timóteo
Disco: "Obrigado São Paulo"
Em breve à venda nas lojas
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link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 13:24  comentar


Corrupção não causa constrangimento: Por Francisco Martins

Para não ficar para trás DEM copia PT e PSDB; faz seu próprio mensalinho comandado pelo único governador da legenda que, manda recado " Se radicalizarem comigo também vou radicalizar". Traduzindo: tem trunfos na manga contra seus colegas e poderá jogar farinha no ventilador. Presidente do STF, Lula da Silva já deu carta a Arruda.

BRASÍLIA, BRASIL - {1 Dez - 2009 - Agência FM} - A verdade é que a corrupção não causa constrangimento aos políticos brasileiros que, estão acima da Constituição Brasileira. Formam uma outra categoria de cidadãos, diferentes de nós os comuns. A eles tudo é permitido: fraudar, roubar entre outras coisas, sem que nada aconteça. Quando foi cogitado que a capital federal deixaria o Rio de Janeiro para habitar o cerrado central, longe de tudo e de todos, longe da vigilância dos cidadãos ou de uma metrópole, muitos temiam que os políticos se comportassem como senhores feudais, acima da Constituição. Na época, aqueles que assim pensavam foram chamados de descontentes que, revelaram-se proféticos. No planalto central foi instalado a verdadeira ilha da fantasia para deputados e senadores que usam os cargos para burlar, furtar a população e obter vantagens aos seus apaniguados. Ou seja, eles, os incomuns, cada vez mais se lixam para opinião pública e as dezenas de milhões de brasileiros.
Com seus gestos imorais, mimam a crença de um povo que sonha um dia alcançar a civilização. Este espetáculo da câmara distrital de Brasília e seu governador, não será a última cena triste protagonizada no país. Não enquanto houver apaniguados dos políticos na esfera judicial. Não enquanto os membros do STF e seus tentáculos espalhados pela federação se comportarem como marionetes nas ações impetradas contra políticos flagrados, colaborando para uma categoria especial de cidadãos. "Se comprovada culpa dos envolvidos que sejam punidos exemplarmente", manifestou-se a Associação dos Magistrados do Brasil sobre o caso mensalinho. Cabe uma pergunta: Antônio Palocci foi punido exemplarmente quando violou sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, caras pálidas?

Não existe ética nos políticos e muito menos nos magistrados que analisam os processos pois sempre estão dispostos a comer os farelos vindos do executivo e legislativo. Assim, fica fácil entender o porque da farta impunidade ou jogo de cena dos três poderes: sempre tem alguém disposto a pagar e outros dispostos a se corromper. Essa é a moeda corrente. Assim, de tratamento diferenciado a tratamento diferenciado: os eleitos para representar o povo assim como os indicados para vigiar respeito à Constituição, ambos atropelam o preceito constitucional em seu artigo 5*, que estabelece igualdade entre todos perante a lei. Há uma perturbadora retórica nos três poderes do país e seus 'aliados':um comete o crime porque tem certeza da absolvição. Se listasse os nomes dos transgressores que recebem paparicos do judiciário ou dos seus parias, facilmente se chegaria ao oriente. Resumo da ópera brasileira: o dinheiro que deveria ser investido em saúde, cultura, desenvolvimento urbano vão parar em lugares estranhos: malas, cuecas, meias etc.

Alguns envolvidos mensalinho
Durval Barbosa, era o braço direito do ex-governador Joaquim Roriz, e se manteve nessa posição no governo de José Roberto Arruda. Agora, ele faz o papel de secretário arrependido, entregou o chefe e a gangue a qual pertencia em troca de benemerência da Justiça. Durval Barbosa, o distribuidor financeiro, pagou 50 mil reais de suborno em 2006, a Arruda, que explicou: o dinheiro era para comprar panetones. Vá gostar de panetone assim...

Paulo Otávio, o vice-governador, também está envolvido até o último fio de cabelo. O presidente distrital Leonardo Prudente, aquele que aparece em vídeo enchendo os bolsos do terno e as meias com dinheiro deu sua versão irônica: " eu recebi o dinheiro e coloquei em minhas vestimentas para preservar minha integridade física",se defende. Pergunta: quem é que vai livrar a população da periculosidade, desse cara pálida?
Júnior Brunelli e membros do PSC, também assumem o recebimento da corrupção e beiram ao hilário e desprezo pela coisa pública: fazem uma oração agradecendo a existência de Durval Barbosa. Também está envolvidos o sub-secretário de saúde do Distrito Federal, João Luiz.
Governador Arruda: como senador violou em 2001 o painel quando da cassação do então senador Luiz Estevão. Sempre fazendo ar dramático, assumiu após contar uma balela no púlpito. Renunciou sem punição alguma para poder concorrer ao cargo que ora ocupa. Cercado por quatro advogados, o governador se defende e manda recado "Se radicalizarem comigo também vou radicalizar". Continuou, "na gravação, aparecem quadros truncados e desconfigurado o que compromete sua intenção", analisa Arruda.

Manifestações
A exemplo do que fez a José Sarnye, em junho de 2009, Lula da Silva saiu em defesa também
de José Roberto Arruda " A imagem dele recebendo dinheiro não fala por si só", sentencia o velho guerrilheiro Luiz Inácio Lula da Silva. É, quem nasceu no ABC conhece outras história de Lula, sim.
"Quem burla painel eletrônico de votação rouba cofre", frase de um indignado manifestante na segunda-feira,30/11, em Brasília sobre o mensalinho comandado pelo governo do Distrito Federal, José Roberto Arruda flagrado diante das câmeras recebendo um rechonchudo pacote de dinheiro.

O PDT e o PPS deixaram a base de apoio ao governador de Brasília, DF,José Roberto Arruda.
Ordem dos Advogados do Brasil {OAB} sessão Brasília poderá pedir Impeachment do governador José Roberto Arruda. Érika Kokaia, vislumbra uma intervenção no DF, devido tantos focos de corrupção.
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link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 13:24  comentar

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