Revelando, imortalizando histórias e talentos
8.12.09

 

Ela não quis escrever em suplemento feminino, e sim no caderno masculino de o “Última Hora”

 

 

Nascida Adalgisa Maria Feliciano Noel Cancela Ferreira, em 29 de outubro de 1905, no Rio de Janeiro. O sobrenome Nery que lhe fez conhecida como jornalista, poetisa e política, ela herdou ao se casar aos 16 anos com o pintor Ismael Nery, de quem ficou viúva aos 34 anos. Já conhecida, publicou seu primeiro poema em 1937 na Revista Acadêmica. No mesmo ano lançaria o primeiro livro "Poemas", organizado por Murilo Mendes para editora Pongeti. A partir dessa época Adalgisa Nery começa a colaborar na imprensa carioca. Inicialmente em revistas literárias, depois na revista "Diretrizes", 1938, fundada por Samuel Wainer. Nesse período estava casada com o todo poderoso Lourival Pontes, diretor do DIP "Departamento de Imprensa e Propaganda". Na redação de "Diretrizes" travou conhecimento com nomes de peso como Astrojildo Pereira, um dos fundadores do PCB {Partido Comunista Brasileiro} e com Graciliano Ramos. A bela Adalgisa escrevia textos interessantes, mas o fato de ser casada com Pontes, naturalmente, valorizou sua presença na redação de "Diretrizes", e de algum modo, oferecia à revista algum tipo de segurança. Porém, sua consagração de jornalista viria quando de sua passagem em "Última Hora" também de Samuel Wainer. Sua coluna no jornal "Última Hora", "Retratos sem retoque", publicada de 1954 a 1966, fez dela uma jornalista combativa e de prestígio popular. O resultado de tal prestígio: três eleições sucessivas para Assembleia Constituinte do Estado da Guanabara.

 

Briga com Chatô

 

Com artigos de denúncias comprou briga com um de seus melhores amigos, o dono do Diários Associados, Assis Chateaubriand, cujo grupo consistia em: 35 jornais, 19 revistas, entre as quais "O Cruzeiro", 25 emissoras de rádios, 18 de televisão e duas agências noticiosas. Chato, havia sido eleito senador por seu estado natal, Paraíba, em 1952, sendo reeleito em 1955 pelo Maranhão, através de uma manobra engenhosa que culminou na renúncia do senador legitimamente eleito Alexandre Baima. Contra tal manobra, AN deflagrou um artigo intitulado "Arranjos Políticos", que questionava a candidatura de Chateaubriand pelo estado do Maranhão depois de ter sido derrotado na Paraíba. A tramóia foi atribuída ao ardil político maranhense Vitorino Freire. Adalgisa perguntava "Gostaria de saber se o Maranhão é casa-da-mãe-joana? Os insultos entre os dois foram parar com grande destaque nas página de "Time Magazine", de 7 de fevereiro de 1955 com as fotolegendas " Poetess Nery and Press Lord Chateaubriand". A fúria do dono dos Diários Associados gerou uma série de atos de solidariedade à jornalista, o mais importante um almoço no Clube da Aeronáutica, com presença das três Forças Armadas.

 

Demissão /vingança

 

Sua coluna " Retratos sem retoque" continuava a destilar denúncias. Dessa vez, a briga seria com o jornal Correio da Manhã - fundado em 1901, e encerrada atividades em 8/7/1974 -, em uma de suas crônicas sobre o petróleo, ela desagradou seu amigo Paulo Bittencourt, ao dizer que o jornal tinha uma lista negra. Parecia que, nenhum, por mais poderoso que fosse escapava das ironias e cobranças de AN. Comprou outra briga com adversário de peso. Dessa vez, em 18 de fevereiro de 1955, era com o General Juarez Távora que tinha lançado sua candidatura à presidência. Ela questionou uma declaração do general que dizia jamais ser candidato à Presidência da República e também o fato de os cartazes de propaganda política do general, que sugeria um sinal de silêncio. Sua verve denunciante seguia com Otávio Mangabeira, deputado federal e ministro das relações exteriores, de 1926 a 1930 e governador da Bahia, 1947-1951.

 

 

O artigo intitulado "Mangabeira, Selassiê e Beijos" lembrava com ironia o imperador africano. Tanto fez, que seu último artigo para "Retratos sem Retoque" não podia terminar sem polêmica. Dessa vez ela era a protagonista reclamante. Ao ser demitida, teve de acionar o jornal Última Hora para ter seus direitos reconhecidos. Por fim, em 27 de maio de 1963 o jornal atestava em carta que Adalgisa Nery era colaboradora do mesmo de novembro de 1954 a 1957. Mas AN ganhou a parada, na junta de Conciliação, consta que, ela foi admitida em 4/11/1954 e demitida em 30/11/1966. Adalgisa saiu de cena quando foi cassada como deputada pela Guanabara, por suposto ato de vingança do Almirante Augusto Rademaker, em 1969. O artigo sobre o almirante, ela investigava a compra de tintas superfaturadas da Marinha, esquema comandado Rademaker. {Francisco Martins}

EDITORIAS:
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“Uma tarde no Museu da Casa Brasileira (MCB)"

 

A proposta de “Uma tarde no Museu da Casa Brasileira” é realizar uma visita educativa com atividades lúdicas na instituição, ligada à Secretaria de Estado da Cultura. As ações levam as crianças a refletirem sobre o acervo do MCB e a exposição temporária “Sementes Suecas”.
 
 

 
Os jogos de tabuleiro, idealizados e confeccionados pela equipe de educadores do MCB, utilizam desenho, mímica e uso de imagem, estimulando a observação, a análise crítica e a expressão.
A Suécia traz 50 produtos para crianças com foco em divertimento e segurança, destacando o país como ator de liderança mundial em design inovador. O acervo do MCB conta com móveis e objetos dos séculos 17 ao 21, organizados a partir de verbos como servir, sentar, descansar, dormir, guardar e rezar.


Serviço

Oficina: Uma Tarde no Museu da Casa Brasileira
Data: 9 e 16 de janeiro das 14h30 às 17h
Inscrição e entrada no MCB: gratuita
Inscrições: Tel. 3032-2499
Número de vagas: 20
Classificação indicativa: a partir de 7 anos acompanhadas de um responsável
Local: Museu da Casa Brasileira – Av. Brig. Faria Lima, 2705

 
Tel. 3032-3727 Jardim Paulistano Site:
www.mcb.org.br

Estacionamento: de terça a sábado até 30 min.

 
grátis, até 2 horas R$ 8,00, demais horas R$ 2,00.
Visitação: de terça a domingo, das 10h às 18h
Ingresso: R$ 4,00 Estudantes R$ 2,00

 
Domingos e feriados sempre gratuito
Acesso a portadores de deficiência física.
Visitas educativas: 3032-2564


Menezes Comunicação
 
Av. Pedroso de Moraes, 631 cj 9305419-000 - São Paulo - SP
tels. 11 3815-1243/0381 9983-5946


 

 
Eduardo Kobra produz obras em 3D em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. BB inova no patrocínio de pinturas 3D em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro

O Banco do Brasil convidou o artista plástico Eduardo Kobra para criar intervenções urbanas por meio de pinturas anamórficas (em três dimensões) com o tema “veja 2010 por outro ângulo” em homenagem às cidades de Brasília, São Paulo {Avenida Paulista à direita} e Rio de Janeiro. Três equipes de artistas coordenados por Kobra começaram no sábado, 26/12, a pintar os paineis simultaneamente, que serão finalizados dia 31/12.

As obras vão ficar em exposição até 10 de janeiro em pontos turísticos dessas três cidades: na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, na Avenida Paulista, em São Paulo, e no calçadão de Copacabana, no Rio de Janeiro. A ação integra a campanha de final de ano do BB que entra no ar hoje, intitulada “2010 É do Brasil”.

Eduardo Kobra é um expoente da neovanguarda paulista. Esteve, com suas obras, no Museu do Louvre de 10 a 13/12, deste ano. Kobra desenvolveu no Brasil uma arte urbana suis generis a partir de técnicas de pixo e grafitti, característicos do movimento Hip Hop. As pinturas anamórficas permitem ao público interagir com a obra, já que criam a ilusão de um objeto real, com três dimensões.

Cada pintura terá aproximadamente 12 metros de comprimento e três metros de largura e será toda feita em giz, tintas solúveis em água e airbrush que não danificam o patrimônio público. Um totem indicará o ponto exato em que o ângulo entre a tela plana e o observador produz a máxima ilusão tridimensional.

O painel desenvolvido para o Complexo Cultural da República, na Esplanada dos Ministérios {à esquerda} , em Brasília, vai retratar esculturas conhecidas da cidade, “A Justiça” de Alfredo Ceschiatti e “Dois Candangos” de Bruno Giorgi, a Catedral e o Museu Nacional de Oscar Niemayer, em homenagem aos 50 anos de inauguração da cidade.
 
 




No Rio de Janeiro, a obra vai ficar no calçadão da Avenida Atlântica [à esquerda} , na altura do posto seis, e faz referência aos Jogos Olímpicos de 2016. Em São Paulo, o mural faz homenagem à escolha do Brasil para sediar a Copa do Mundo de 2014 e vai ser pintado na calçada da Avenida Paulista, na altura do número 1000.



 
 
Contatos:

Assessoria de Imprensa do Banco do Brasil
Raquel Rosa - (61) 3310-3557 / (61) 3310-3664 /
imprensa@bb.com.br

Studio Kobra
(11) 9713-2950 / (11) 7734-1241 / (11) 5842-0808 /
 
 
 

 Clássico Cinderela


 
Nos dias 12 e 13 de dezembro de 2009, o Malosá Studio de Dança levará ao palco do TEATRO DE DANÇA (instituição vinculada à Secretaria Estadual de Cultura de São Paulo, gerenciada pela Associação Paulista de Amigos da Arte - APAA) a clássica história de Cinderela.
 
Quase todos conhecem este conto em que a jovem donzela, filha de um comerciante rico, é transformada em serviçal pela madrasta e suas duas filhas após a morte do pai.  É anunciado, então, que o Rei realizará um baile no Castelo para que o Príncipe escolha sua futura esposa, dentre todas as moças do reino.
 
Sabendo que Cinderela era a moça mais bela da vila, a madrasta a proíbe de ir ao baile, mas uma fada madrinha aparece e lhe concede vários agrados, permitindo-lhe ir à festa. A história segue com o príncipe em busca da dona de um sapatinho de cristal... 
 
A Malosá Studio de Dança, companhia sediada em São Paulo, foi criada em 2007 e, apesar de estar apenas despontando no universo da dança, já vem conquistando seu espaço vencendo vários prêmios em diversos festivais, como, por exemplo, a conquista do 1º lugar com a coreografia Flocos de Neve, no Festival Bravos Dança, no Enda (Encontro Nacional de Dança), e no Passo de Arte, todos ocorridos em 2009.
 
Além disso, também este ano, teve uma de suas solistas classificadas entre as seis finalistas do Festival Internacional de Córdoba e está a caminho de representar o Brasil na Polônia, no dia 20 de dezembro, no International Sergei Diaghilev Competition of Choreographic Art.
 
Cinderela12 e 13 de dezembro – sábado às 20h, domingo às 18h, 100 minutos, com intervalo.
 
MALOSÁ STUDIO DE DANÇA

Ficha Técnica
Diretor Artístico e Coreógrafo: André Malosá Coreógrafos: Alexandre Almeida, Fabiana Moraes, Gisella Martins e Luis Delassandro Ensaiadores: André Malosá, Artemis Bastos, Fabiana Moraes, Gisella Martins e Rossana Boccia e Luis Delassandro Trilha Sonora: Cidinha Freire Design Gráfico: Designiu Comunicação Visual Adereços: Vlademir Castilho Cenográfico: Tarciso Lorena e Edmundo Luiz da Silva Fotógrafo: Renato Hatsushi Filmagem: Bolhaset Produção Figurinistas: Cleuza Torres Conrado – ME, Margarida Merkler e Nilza dos Santos Staff: Fernanda Soares e Rute Pereira
 

 

 

 

TD recebe o clássico Cinderela, informa Márcia Marques www.malosastudio.com.br
 
TD - Teatro de Dança - Secretaria de Estado da CulturaAPAA - Associação Paulista dos Amigos da Arte
Avenida Ipiranga, 344 - Subsolo, Edifício Itália - São Paulo, SP, Brasil - Metrô República - Email:
info.teatrodedanca@apaa.org.br  Telefone da bilheteria: 2189 2555 /// Informações: 2189 2555 Capacidade: 278 lugares/Ar-condicionado ///Acessibilidade para pessoas com necessidades especiais /// Estacionamento: R$ 15,00 com manobrista /// Ingresso: R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia) Bilheteria, abertura: Vendas para o dia do espetáculo - 4ª a domingo, a partir das 14h/// www.teatrodedanca.org.br /// Vendas online www.ingressorapido.com.br
 
O Teatro de Dança tem apoio da Folha de São Paulo, Alcaçuz, Leonor Flores, Circolo Italiano, Luna Di Capri e Planeta´s. No programa "Prêmio Teatro de Dança", conta com o apoio do SESC São Paulo
 
Informações para imprensa: Canal Aberto Assessoria de Imprensa
Márcia Marques - (11) 3798 9510 / 2914 0770/ 9126 0425
www.canalaberto.com.br

 

 

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