Revelando, imortalizando histórias e talentos
14.12.09

Formas&Meios: Francisco Martins faz entrevista exclusiva com Tarcísio Arruda Paes, um dos maiores Clarinetista do País.


Tarcísio José de Arruda Paes, nasceu em berço de tradicional família de músicos. Filho do flautista José Leonardo de Arruda Paes, muito cedo deu início aos estudos musicais e vocacional, com o seu primo e padrinho, o lendário maestro Luiz de Arruda Paes. Realizou estudos na Fundação Escola Municipal de Música, em São Paulo. Entre seus professores estão Leonardo Righi, clarinete, e Teoria e Solfejo com Francisco Pezzella, Sax com o Maestro Armando Campagnini, Olivier Toni, Samuel Kerr, João Dias Carrasqueira entre outros. Fundou diversas bandas, com músicos consagrados no Brasil, tais como: Jazz Band Ball, Royal Jazz Band. Participou das conceituadas bandas São Paulo Dixieland, New Orleans Jazz Band, Hot Line Jazz Band. Em CD gravou com André Busic, Hector Costita, Royal Jazz Band. Atuou ao lado de verdadeiras lendas do mundo musical como Dom Salvador Eder Sandolli, Ronie Stella, o Maestro Fernando Tancredi (Jazz Sinfônico). Fez duetos com Luiz Chaves, Pixinguinha, Elcio Alvares Laércio de Freitas, Amilson Godoy entre outros. Em maio de 2009, gravou trilha sonora composta por Edson Tobinaga, para peça 'O Espírito das Coisas', baseada em textos da extraordinária poetisa Hilda Hilst. Na entrevista ele fala sobre atualidades musicais, suas influências no Brasil e no exterior além da falta de conhecimento de alguns contratantes.

 

Formas & Meios: Apesar de ter iniciado os estudos musicais muito jovem, você pensou em seguir outra profissão que não a de músico?



Tarcísio de Arruda Paes

: Para vencer os desafios da vida e ter uma família com 48 anos de casamento, 3 filhos com formação superior sendo a mais velha Ana Maria, assistente social da Vara da família, deu-me uma neta, e formada pela PUC. Prof.Tarcisio José Jr, Odontologista, titular Faculdade Unesp de S.Jose dos Campos, deu-me um neto e uma neta, e finalmente, Paulo Cessar, Farmacêutico bioquímico, Drogasil, casado também, sem filhos. Com 5 multinacionais, também logrei êxito em cada uma das atividades, nas empresas. Vocês sabem que o musico observa os detalhes mínimos da nomenclatura musical e isso vale para o universo da musica, e dos sistemas das Pessoas Jurídicas.

 

F&M: Clarinete e Saxofone, foi uma escolha sua ou teve a influência de seu pai e de seu primo Luizinho?



Tarcísio Arruda Paes

: Foi pessoal, intuitiva. pois o Clarinete, por sua sonoridade, que atende a audição semelhante a voz humana, nos seus registros, veio a ser escolhido com prioridade. As influencias, assimilei de Benny Goodman, Art Shaw, o Budy de Franco, meu Professor Erudito Leonardo Righi, Paulo Moura, Nabor Pires de Camargo, Fernando Tancredi, David Gleiser do quinteto de N.Y, e tantos outros. O Saxofone, veio por osmose, por assim dizer, pois quem conhece o Clarinete, tem facilidade em tocar o Sax, o inverso, torna-se mais difícil, mas não impossível.


 

F&M: Você é bastante confundido com seu primo-padrinho, o maestro Luiz Arruda Paes, da TV Tupi. Isso gera algum desconforto ou satisfação para você?



Tarcísio Arruda Paes:

De meu querido primo e padrinho de batismo, por reuniões de saraus na casa de meu pai, desde criança, recebi influencias, pois os músicos da Rádio Gazeta, frequentemente, estavam em diversas formações tocando, os arranjos do então pianista da Rádio Tupi. A distancia da capacidade que Luizinho tinha é muito grande. Eu sou apenas um músico comum. O dom que Deus legou ao Maestro Luiz Arruda Paes foi muito marcante na música do Brasil e do mundo. Difícil foi para mim ter o mesmo sobrenome, para sobreviver na música. Se eu adotasse o sobrenome italiano da minha mãe, BIFFI, talvez tivesse sorte no cenário musical de São Paulo. Satisfação e orgulho por ter passado momentos musicais com ele e a família, pois tanto o meu tio Lázaro, pai do maestro tocava flauta como papai Juquita também, e minha tia Delfina, mãe do Maestro tocava violino, e a Toninha, esposa do Maestro tocava Baixo Elétrico, minha irmã Terezinha, tocava piano todos amadores. Tudo o que se podia sentir, era amor a música. Foi muito especial. Luiz Arruda Paes é inconfundível, eu considero o melhor arranjador de todos os tempos, junto com Radamés Gnatalli, Guerra Peixe, Migliori, Ciro Pereira, Sílvio Mazzuca, Osmar Milani e tantos outros.

 

F&M: Quando e onde aconteceram suas primeiras gravações e apresentação?



Tarcísio Arruda Paes:

Na Escola Municipal de Música, quando aluno, no Museu de Arte de São Paulo, com quinteto de Sopros, com Orquestra, e duo piano e clarineta recentemente na Fiesp/Ciesp da Av. Paulista, junto com o pianista Carlos Roberto de Oliveira, este sobrinho do consagrado e internacional, pianista Dom Salvador. Com a Hot Line Jazz Band do André Busic, os 2 CDs Sweet and Hot. Também, gravação para comemorar o centenario do Conservatorio Dramatico e Musical de S.P. Composições do pianista e compositor Yves Rudner Schimdt, membro da Soc.Bras. de Musica Contemporanea.

 

F&M: Muitos profissionais se queixam da falta de reconhecimento da música instrumental brasileira no próprio país, e que no exterior o músico é mais reconhecido. Você concorda com isso?



Tarcísio Arruda Paes:

O campo ficou muito restrito, com o advento de DJS, formações robustas de conjuntos e orquestras de todos os estilos, ficaram limitados a poucos espaços e trabalhos duradouros tanto no Rádio e TV, que foram dizimados. Baladas parecem ser mais interessantes aos jovens. O passado dos grandes compositores mundiais servem de veículo para somente os músicos profissionais praticarem e se valerem do grande acervo consagrado de temas maravilhosos em todos os estilos. Diversos colegas foram reconhecidos e consagrados fora do Brasil.


F&M: Apesar de ter uma sólida carreira no Brasil, alguma vez você cogitou fazer o caminho de alguns colegas seus exemplo Dom Salvador, que reside e toca nos Estados Unidos da América há 32 anos?



Tarcísio Arruda Paes:

Foi um grande sonho, que afastou-se e permanece até hoje.


 

F&M: Mais ou menos nos últimos vinte anos o Brasil foi tomado por mazelas como 'música' de baixa qualidade, jabá, etc... Você acha que isso ainda pode ser mudado e que o artista talentoso venha ocupar o devido espaço, não precisar pagar para tocar no rádio?



Tarcísio Arruda Paes:

O artista precisa estar no lugar e hora certa. Tantos valores foram desfigurados. Se tiverem QI, (quem indicou) ou parente de político, talvez possam consagrar-se.

 

F&M: Qual a principal dificuldade que o músico brasileiro enfrenta no momento, seriam a música mecânica vinda dos toca discos dos DJ’s ou o poder financeiro de grupos musicalmente fracos ?


Tarcísio Arruda Paes:

Tudo isso, e a falta de conhecimento de quem os contratam.


 

F&M: Diplomado em harmonia e solfejo com médias 9,5 e 8,5. Como é para você ter de ouvir grupos ou cantores que desafinam até falando?



Tarcísio Arruda Paes

: Fico indignado, por quem os apresentam, condicionando o publico cada vez mais a receber influencias sem substancia e bons costumes sem poderem conhecer toda riqueza da música e seu universo. Sofro e não escondo quando a todo momento isso acontece. Uma vergonha!

 

F&M: Na última década, o músico erudito vem alcançando boa remuneração em orquestras ou sinfônicas, pode viver só de música. Você já precisou trabalhar em algo que não fosse a música para honrar seus compromissos financeiros?



Tarcísio Arruda Paes

- Sim sempre, como outros colegas. Fui buscar em multinacionais, em quase 35 anos de batalha muito dura, com uma aposentadoria muito insignificante. Portanto, não posso parar!

 

F&M: Você fez master classe com o renomado professor David Gleiser, respeitosamente considerado Maria Callas de calças por sua exigência. Como foi ficar frente a frente com um mito?


Tarcísio Arruda Paes:

Em poucas palavras, você recebe informações de uma maneira objetiva e direta, sem falsas alegorias.


 

F&M: Qual a maior herança que carrega consigo de Luiz Arruda Paes e do seu pai José Leonardo Arruda Paes?



Tarcísio Arruda Paes:

Honestidade e respeito pelo semelhante.

 

F&M : Quem mais lhe influenciou musicalmente no Brasil e no exterior?



Tarcísio Arruda Paes:

Paulo Moura, Fernando Tancredi, Case, Bolão, Vítor Assis Brasil, Proveta, Paulo Sérgio Santos. No exterior Paul Desmond, Phill Woods, Kenny Davern, Benny Goodman, Artie Shaw , Edmund Hall, Barney Bigard, Paquito Rivera, Bob Wilber, Al Gallodoro. Alfonse Picou. Sidney Bechet. Mais de uma tonelada, que não caberia nas paginas.

EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 13:53  comentar

 

Um verdadeiro show de brega em livro convida você a se despir de preconceitos e esteriótipos para conhecer artistas genuinamente brasileiros. Resultado: de sinônimo de música sem qualidade transformou-se em música cult nos dias atuais. Saiba quem é o famoso cujo nome de batismo é ZENÓBIO". .

O livro do ex-DJ e psicólogo nascido em Santo André, SP, Antônio Carlos Cabrera leva o leitor a uma viagem por repertórios de cantores populares, mais conhecidos como bregas. O estilo musical arrebata uma verdadeira legião de fãs no país. Os artista bregas encontraram respaldo na media nos anos 70 junto as classes menos favorecidas entre os quais empregadas domésticas, taxistas e porteiros. O companheiro inseparável, um radinho de pilha, estava sempre sintonizado em uma emissoras de programa popular. A partir dai foi que patrões de classe média alta indiretamente tomaram conhecimento do talento e carisma desses artistas como Evaldo Braga, Nelson Ned, Fernando Mendes, José Augusto, e, o mais idolatrado entre todos, Odair José. Através dos programas de televisão eles entravam nos lares de milhões de brasileiros, apresentados por Chacrinha, Bolinha, Barros de Alencar, Darcio Campos e outros.
Estes astros populares estão reunidos no livro "Almanaque da Música Brega". Cada um com sua história ora triste ora emocionante, em um verdadeiro esforço de superação, assim como qualquer outra pessoa. O almanaque é um convite para você deixar certos preconceitos e esteriótipos, e conhecer a obra e vida de artistas genuinamente populares. Os cantores considerados bregas tinham um caminho único para que seus rostos fossem conhecidos nos quatro cantos do país. Eram os programas de TV's no eixo Rio-São Paulo nos anos 60,70 e 80. Almoço com as Estrelas, e Clube dos Artistas, ambos apresentados por Ayrton e Lolita Rodrigues {Sílvia Gonçalves Rodrigues Leite} , sendo este último, de 1952, primeiramente apresentado por Homero Silva, foi pioneiros no Brasil. Já Almoço com as Estrelas, inicialmente era apresentado pro Airton Perlingeiro, aos sábados na TV Tupi, entre 12h30 às 16h00. Em São Paulo era J. Silvestre que comandava a festa, e posteriormente Ayrton e Lolita Rodrigues, que assumiram o formato nacional do programa. Quem também teve importância no cenário popular, foi o programa 'Os Galãs Cantam e Dançam' apresentado por Sílvio Santos, aos domingos. "Música é Alegria" o primeiro programa de Sílvio Santos na TV, também dava espaço aos artistas populares. No SBT, o antes chamado de sucessor de Sílvio Santos, Augusto Liberato, alcançou sucesso com programa Viva a Noite, que havia gincana, dança e muita música brega.

Programas mais importantes

 


Nos anos 1970, uma gama de apresentadores populares surgiram na TV. Um deles, Raul Gil, com atrações musicais e calouros. Raul estreou em 1967, com " Raul Gil Room", só nos anos 70 obteve credibilidade divulgando novos artistas. Dárcio Campos, levou seu programa de rádio Record, para televisão aos sábados. Astros populares desfilavam na TV Record, São Paulo, nas tardes de sábado. Dário faleceu no final de 1980, como mais um esquecido pela televisão. Barros de Alencar e suas Sete mais Pedidas. Cantor, radialista e apresentador, entrava no ar a partir das 11h00 de sábado, na TV Record, São Paulo, onde mostrava as músicas mais executadas em rádio durante a semana. Lançou o quadro " Da Boca do Forno Para a Boca do povo", intérpretes aprsentavam sua músicas que em breve seriam sucesso. Para incrementar suas performances, Barros de Alencar contava com figuras inusitadas como o dublador Marquito { o homem que não tem mosquito}, a nissei Nani Nakahara e o palhaço Vassourinha.

Na TV Gazeta, de 1970 a 1980, Carlos Aguiar e sua esposa Wilma apresentavam aos sábados programa com diversidade musical do país do popular ao sertanejo. Aguiar faleceu em 1980. Sem dúvida, Edson 'Bolinha' Cury, foi uma das maiores figuras da TV brasileira nos anos 70. Na TV Bandeirantes, sempre aos sábados à tarde, transformistas, calouros e, principalmente, as atrações bregas. Se os calouros eram de primeira, os jurados eram inusitados como Telma Lipp, uma transformista, Jacinto Figueira Júnior [home do sapato branco], Coronel Edson Ferrarini, Garcia Gambero e Mister Sam, davam o tom folclórico de sábado. Bolinha faleceu em 1* de juho de 1998.

Alguns rostos

 


Tony Angeli, João Viola, Dominó, Elizângela, Ed Carlos, Marcelo de Nóbrega, Absyntho, Agnaldo Timóteo, Angêlo Máximo, Baby Face, Balthazar, Barros de Alencar, Bartô Galeno, Carlos Alexandres, Carlos André, Carlos Santos, Carmen Silva, Celso Mariano, Célio Roberto, César Sampaio, Ciclone, Cláudia Barroso, Cícero Rossi, Cláudio Fontana, Conrad, Clemilda, Diana, Elymar Santos, Falcão, Frankito Lopes, Francisco Cuoco, Gilberto Santamaria, Gilliard, Gilbert, Gretchen, Gilson Carlos, Gugu, Heleno, Harmony Cats, Lincoln, Luan e Vanessa, Luiz Carlos Magno, Jerry Adriani {Na foto com Bolinha - foto: Maurício Cardim} Luiz Fabiano {Jair Rodrigues}, Mara Maravilha {Eliemary da Silva Silveira} , Marcelo Costa, Maurício Reis, Miss Lene, Néneo, Ponto e Vírgula, Polegar, Pinduca, Simony, Sol, Sônia Lima, Wagner Montes [Zenóbio da Costa da Silva}, Waldick Soriano, Wanderley Cardoso {Wanderley Conti Cardoso}, Gilberto Lemos, Wando, Fábio, Teixeirinha Alípio Martins, Almir Rogério {Nestor de Medeiros} Trio Los Angeles, Markinhos Moura, Vexame, [Marisa Orth] Reginaldo Rossi, Pimpinela, Jane & Herondy, Joelma {Joelma Giro Montanaro} entre outros.
Autor: Antônio Carlos Cabrera
Páginas: 152
Valor: 29,00


Agência FM agradecimentos:
Lenita Aquilino - Assessora de Imprensa
Matrix editora: http://www.matrixeditora.com.br/

 


Dez! Nota dez! Eu sou Carlos Imperial

 
Passada mais de uma década da sua morte, assim como em vida, Carlos Imperial em geral é lembrado como um sujeito inconseqüente, encrenqueiro e mulherengo.
 
 

 
O agitador cultural, descobridor de talentos e autor de músicas que até hoje são cantaroladas em várias partes do país ainda não é páreo para o “rei da pilantragem”. Porém, se ainda estivesse entre nós, ao contrário de muitos que choramingam um lugarzinho no panteão dos grandes nomes da cultura nacional, o Gordo se mostraria satisfeito com a persistência dessa má fama, convicto de que cumprira com o seu dever. Em tempos de politicamente correto, assessores de imprensa e bom-mocismo de fachada, Impera continuaria rechaçando aplausos na base do piloto automático, algo completamente fora de cogitação para um cafajeste que se preze. "Vamos voltar à pilantragem!”. A cena cultural brasileira dos anos 1960 a 1990 seria muito diferente se não fosse Carlos Imperial. Durante anos, ele foi presença constante na música, no cinema, no teatro, na TV, nos jornais e revistas e até na política. Imperial compunha e produzia, atuava e dirigia, escrevia, fazia as coisas acontecerem e, mais do que tudo, causava polêmica. Direta ou indiretamente, fez e ajudou a fazer o sucesso dos maiores nomes do nosso showbiz, de Roberto Carlos a Tim Maia, de Clara Nunes a Elis Regina.

 
 

 
Em Dez! Nota dez! Eu sou Carlos Imperial você vai mergulhar na agitada vida e obra do autor de sucessos como “Vem quente que eu estou fervendo” e “A praça”. O homem que se orgulhava de ser chamado de “o rei da pilantragem” e o “grande vilão da TV”. Uma nada monótona viagem pela recente história da nossa cultura, na companhia de um de seus mais fascinantes personagens. Do mesmo pesquisador do livro Vale Tudo - O Som e a Fúria de Tim Maia.
Autor: Denilson Monteiro
Valor: R$ 39,90
 
 
Agência FM agradecimentos:
Lenita Aquilino - Assessora de Imprensa
 

 

EDITORIAS:
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Célio Roberto - o cigano

 

Célio Roberto é cantor e compositor brasileiro nascido em Palmeira dos índios, Alagoas, onde iniciou sua carreira. Seu maior sucesso " Não toque essa música', de 1976. Também é o autor do Rock Jegue, parceria com Bráulio e Castro, virou sucesso por Genival Lacerda.



 

 

Célio é um apaixonado, sempre compõe músicas românticas e tornou-se um ícone na chamada "música brega". Fã de Elvis Presley, sempre se vestiu com roupas alegres, coloridas, sapatos bicolores, e cintos com grandes fivelas. óculos escuros. Esse é o figurino e uma marca registrada do artista Cleio Roberto, o cigano.

No ano de 2003, participou da Supercoletânea Brega, com os sucessos "Não toque essa música" Fantasia de Amor" e Eu quero teu amor. Até 2007 Célio Roberto gravou 16 LP's, 20 compactos e cinco CD's. Adepto da natureza, outra característica do cantor era a prática do alterofilismo, algo que cultua até hoje, aos 62 anos, tendo iniciado o fisiculturismo aos 18 anos. Célio Roberto é bem resolvido quanto seu estilo musical. É assumidamente 'brega' pois acha um sinônimo de romantismo. Se alguém merece ser chamado de símbolo estilo brega, esse título teria de ser de Célio Roberto por sua dedicação. A cantor reside em São Paulo e está em franca atividade profissional, viaja boa parte do país levando seu romantismo. {Na  foto de Agência FM> com o fotógrafo Rochinha e amiga Mary}
 

Metallica> Agência FM

Metallica virá a São Paulo para única apresentação no dia 30 de janeiro

 
Formada há quase trinata anos, a banda teve origem em um anúncio em um jornal de Los Angeles, ap partir deu início à carreira de uma das maiores bandas de heavy metal o Metallica. A banda está cheia de novidades, a contar que, o vocal de James Hetfield (voz e guitarra), Kirk Hammett (guitarra), Robert Trujillo (baixo) e o único integrante da formação original, o baterista Lars Ulrich, estarão na cidade para somente uma apresentação, após dez anos de sua última estada no Brasil. A promessa é que, o Estádio do Morumbi tremerá no próximo dia 30 de janeiro. O show da turnê "World Magnetic Tour” apresentará as canções do álbum “Death Magnetic”, mas não deixará de fora grandes sucessos como “Seek and Destroy”, “One” e “Master of Puppets”. {Foto: divulgação}

 
SERVIÇO

 
 

 
Metallica: turnê " World Magnetic Tour
Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi)
Praça Roberto Gomes Pedrosa, s/nº
Dia 30 de Janeiro de 2010, a partir das 21h30
Ingressos: De R$ 75 a R$ 500

 
 
 
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1º Convenção Internacional de Tatuagem de São Bernardo do Campo

SÃO BERNARDO DO CAMPO - 15 de agosto - Acontece a 1º Convenção Internacional de Tatuagem de São Bernardo do Campo. Serão 3 dias de evento, preciso de 4 pessoas para recepcionar os convidados dia 27 de Agosto (Sexta-feira) das 19h ás 23h , 22 pessoas para dia 28 de Agosto (Sábado) das 8h ás 15h ou das 15h ás 22h e 22 para dia 29 de Agosto (Domingo) das 10 ás 16h ou das 16 ás 22h.


A organizadora busca pessoas que trabalhar no evento, não será remunerado, porém terá um certificado de participação do dia trabalhado com a assinatura da prefeitura de São Bernardo do Campo, que acrescentará experiência nos nossos currículos, além do vale-refeição conforme horário e a condução conforme a necessidade de cada um, quem estiver interessado entrar em contato comigo no e-mail: sheylaaraujo@hotmail.com


FONTES: Sheyla Araújo/Alan Wehner
 

 

Aterro sanitário do município de Santo André

 

 
STJ assegura ampliação de aterro sanitário do município de Santo André
 

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) assegurou a continuidade das obras de ampliação de aterro sanitário na periferia urbana de Santo André, localizado na Região Metropolitana de São Paulo. Em tutela antecipada na ação civil pública ajuizada pelo Fórum da Cidadania do Grande ABC, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) havia determinado o encerramento definitivo das obras, sob pena de multa diária de R$ 2 mil. Ao deferir o pedido do Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André (Semasa) e suspender a decisão do TJSP, o presidente do STJ, ministro Cesar Asfor Rocha, justificou que “a ampliação do aterro é a única opção plausível, inclusive sob o enfoque econômico”.

 
Entretanto, a autarquia fica obrigada a seguir rigorosamente os programas e medidas ambientais recomendados pelos órgãos ambientais, condicionou Cesar Rocha. Com 700 mil habitantes, o município realiza coleta diária de 700 toneladas de lixo. Segundo o Semasa, as obras de ampliação dariam 13 anos ou mais de vida útil ao aterro, até que fosse encontrada outra solução tecnológica aos resíduos. A autarquia municipal alegou que a paralisação das atividades do aterro a obrigaria à contratação emergencial estimada em R$ 1,6 milhão por mês, “para a deposição de resíduos coletados que, neste caso, seriam destinados a outro município, o que fatalmente gerará um impacto ambiental de caráter regional”.

 
No pedido de suspensão de liminar, o Semasa apresenta parecer da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) em relação ao Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e ao Relatório de Impacto Ambiental (Rima). A Cetesb considera satisfatório o estudo de ampliação da central de tratamento de resíduos, desde que implementadas algumas medidas ambientais, como o plantio de quatro mil árvores no Parque Natural do Pedrosos e no Parque Guaraciaba, onde fica o aterro, com a finalidade de reforçar o cinturão verde da região. [Fonte: http://www.stj.gov.br/

{Igreja Nossa Senhora do Carmo, centro de Santo André - foto por Maurício Cardim}
 
 
 

Morre Lombardi, locutor do SBT


Ele morreu! ele morreu!. Com certeza este grito Sílvio Santos não gostaria de repeti-lo. Um de seus maiores parceiro e locutor oficial de seu programa dominical, Lombardi, foi encontrado morto por volta das 8h00 dessa quarta-feira, 2/12/2009. Segundo assessoria do SBT, Lombardi foi encontrado morto por sua esposa Eni, quando foi acordá-lo. O corpo do locutor ainda está em sua residência, em Santo André, grande São Paulo, aguardando a chegada do IML.

Mistério


 

Luís Lombardi Neto nasceu em 1941., São Paulo, praticamente iniciou sua carreira trabalhando com Sílvio Santos, que por muitos anos fez dele um mistério até o final dos anos 90 ninguém conhecia sua imagem. Porém, pessoas do meio, sabia os horários em que ele deixava o carro no estacionamento da rua General Glicério, centro de Santo André, e tomava o trem sentido Barra Funda, zona oeste São Paulo. Dono de boa voz, logo fez sucesso também no rádio. Somente em 2000, Lombardi começou a mostrar a cara, como uma de suas últimas fotos captada por Pedro Lemes para Agência FM.{Lombardi com o músico Mirabeau - foto por Pedro Lemes]

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IFOTO seleciona 43 fotógrafos para o deVERcidade 2010 Um total de 43 fotógrafos de 11 estados e do Distrito Federal foram selecionados para o deVERcidade 2010

 

 


 


Evento de fotografia que acontece de 24 a 28 de fevereiro no entorno do Mercado dos Pinhões, em Fortaleza. Cada selecionado participará com um ensaio, ou seja, um único trabalho, composto por algumas imagens, com exceção de dois expositores de Fortaleza, Fred Benevides e André Quintino Lopes, que entram com instalações. Foram mais de 280 inscrições, que representaram 2.686 fotografias em propostas de exposições e 49 projetos de instalação. Os trabalhos inscritos foram analisados pela curadoria composta por Silas de Paula (Fotógrafo, Professor da Universidade Federal do Ceará – UFC e Curador do IFOTO), Paulo Amoreira (Designer, Fotógrafo, Coordenador de Mídias Digitais da Secretaria de Cultura de Fortaleza – SECULTFOR e Curador do IFOTO), Tiago Santana (Fotógrafo, Editor e Curador do IFOTO), Eduardo Frota (Artista Plástico e Curador), André Scarlazzari (Diretor de arte e Cenógrafo) e Bia Fiúza (Fotógrafa e Diretora do IFOTO).

Mais três artistas e dois coletivos foram convidados para apresentar trabalhos na mostra. São eles, os artistas visuais José Tarcísio, Alexandre Veras e Milena Travassos e os coletivos Balbucio e Alumbramento. Além destes, o deVERcidade contará ainda com alguns trabalhos do homenageado desta edição, o fotógrafo baiano Mário Cravo Neto, falecido em agosto de 2009. Nos anos anteriores foram homenageados o historiador Nirez e os fotógrafos Chico Albuquerque e José Albano. O deVERcidade é uma realização do IFOTO, com patrocínio da Oi Futuro, Governo do Estado do Ceará e Prefeitura Municipal de Fortaleza. Selecionados para o deVERcidade 2010:

De São Paulo: Alberto Oliveira, Beatriz Moreira Pontes, Célia Regina Menezes Mello, Daniel Bittencourt Ducci, Fernanda Prado, Fernanda Preto Mariano, Iatã Cannabrava, Isaumir Nascimento, Lívia Aquino, Márcio Bezerra de Melo Távora, Natália Braga Tonda, Paulo Pereira - Grupo Reverbe. De Ceará:

 

Analice Cunha Diniz, André Quintino Lopes, Aziz Ary Neto [foto à direita} , Camila Leite de Araujo, Frederico Benevides Parente, Haroldo Bezerra Saboia Filho, Henrique José de Almeida Torres, Julia Franco Braga, Leonardo Ferreira Melo, Pedro Henrique Martins Pinto e Sergio Carvalho. De Rio de Janeiro: Ana Dalloz, Antonia D'Orazio, Antonio Carlos de Faria Junior, Gustavo Pellizzon {foto destaque}, Jose Eduardo Nogueira Diniz, Leandro Pereira da Costa e Maria Cristina Ribeiro de Paranaguá. De Minas Gerais: Francilins Castilho Leal (Lagoa Santa/MG), Leonardo Costa Braga (Caeté), Pedro David de Oliveira Castello Branco e Samantha Alvares da Silva Campos (Belo Horizonte)
De Bahia: Jonas Silva Grebler e Mariana David de Aragão. De estados com um selecionado: Usha Velasco (Brasília/DF), Luana Navarro (Curitiba/PR), Paulo José Rossi (João Pessoa/PB), Ricardo de Carvalho Junqueira (Natal/RN), Mateus Sá Leitão de Castro Soares (Olinda/PE), Márcio Henrique Furtado Vasconcelos (São Luís/MA) e Bruno Saiter Zorzal (Vitória/ES).

INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA DÉGAGÉ

Jornalistas Resp: Sônia Lage e Eugênia Nogueira
(85)3252.5401 / 9989.5876 / 9989.3913
 
 
 
 
 

 

Hércules Florence - Decepcionou-se

 

Ao lado de Adrién Taunay, Florence tinha incumbência de registrar a fauna e a flora hábitos e tipos locais. Decepcionou-se. " Em Paris, possivelmente encontraria pessoas que me dariam ouvidos, me entenderiam e protegeriam." Ele revela algo nefasto: é fato de antanhos que os empresários e governantes brasileiros não vão além do marketing e da obscuridade cultural.

Trabalhos do francês Hércules Florence em exposição na Praça da Luz, em São Paulo. A mostra apresenta intervenções e obras quando Florence esteve no Brasil, no século XIX, na expedição Langsdorff, de 1825 a 1829, sob batuta do barão alemão Georg Heinrich Von Langsdorff . Aos 20 anos, chegou ao Rio de Janeiro com patrocínio do Czar russo Alexandre 1*, e total apoio de Dom Pedro 1*. O francês percorreu 16 mil quilômetros, partindo de São Paulo até o Amazonas, tornava-se, então, um dos mais importantes viajantes estrangeiros a registrar fatos cotidianos do Brasil em dezenas de aquarelas, desenhos. A maior parte delas estão sendo exibidas pela primeira vez na mostra " Hércules Florence e o Brasil". São 180 obras, e a exposição começa com desenhos da expedição, que deixa transparecer o espírito inventor do artista, pois foi ele o primeiro a utilizar o termo fotografia, em 1833, para determinar suas experiências com impressão através da luz solar. Inventou também o processo de revelação três anos antes de Daguerre.

Hércules Florence [1804-1879], criou a poligrafia no Brasil, que permitiu, a impressão de todas as cores de uma só vez seja em tecido ou papel. Inventou a zoofonia, um estudo minucioso sobre sons de animais; realizou uma série de estudos sobre as núvesn cujas aquarelas mostram as nuvens carregadas de chuvas, ou em gênero alto-cúmulo [forma de carneirinho], formam a série que é um dos destaque da exposição, e as nuvens são mostradas ás 15h00 do dia 23 de julho 1832. Paisagens de fazendas de café, políticos liberais como Diogo Feijó, canavial mostrando as condições do negro no Brasil, povos indígenas, como os guatós {em extinção restam apenas 500} registrados em uma aquarela datada de 1830.

O fotógrafo, pintor e inventor Hércules Florence, era radicado em Campinas, interior do Estado de São Paulo, tendo fundado o primeiro jornal da cidade. Em 1834, desenganado pela falta de interesse e apoio ao seu trabalho escreveu que seria diferente se tivesse ficado em Paris " Lá, possivelmente encontraria pessoas que me dariam ouvidos, me entenderiam e protegeriam". O diário relata muitas outras passagens desanimadoras - dos 75 anos de vida 50 ele viveu no Brasil -, principalmente a falta de apoio e utilização do seu método, polígrafo, pelos fabricantes de tecidos que poderiam imprimir amostras de rendas, musseline entre outros.


Serviço

"Hércules Florence e o Brasil"
Praça da Luz, n* 2 -
centro São Paulo
De 12/12 a 14/03/2010
3324-1000
Das 10h às 18h00 [não abre na 2* feira]
R$ 6,00
Grátis aos sábados
[11] 3324-1000
 

 

 

 

Exposição: Azulejaria portuguesa

Portugal e Espanha: azulejaria do Museu Nacional de Portugal e telas de Joaquín Sorolla, em Curitiba, Brasil.

Duas mostras representativas estreiam no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, PR. Uma delas é com o pintor espanhol Joaquín Sorolla [1863-1923], são 40 obras do artista emprestadas do Museu homônimo, em Madri. O valenciano Sorolla é um pintor mediano do iluminismo espanhol, ao contrário do que seus fãs apregoam como um nome de ponta dessa escola. Porém, sua arte passou a ganhar maior expressão, na Espanha, a partir de 1900, exatamente quando focou mais suas pinceladas ao iluminismo. A cor, o vigor das pinceladas valeram-lhe o apelido de " Pintor da Luz. Sorolla foi um apaixonado pelo trabalho ao ar livre, pela família etc. Em seu trabalho, a luz do mediterrâneo praticamente saltam das telas. " O olhar do pintor Joaquín Sorolla",está divida em cinco núcleos temáticos: as paisagens da Espanha, os retratos, os jardins e pátios, as marinhas e a Espanha em Nova Iorque. pode ser visitada o dia 23 de fevereiro de 2010.

Exposição Azulejaria

A outra exposição, traça um panorama da história da azulejaria portuguesa desde o século XVI aos dias atuais. As obras são procedentes do Museu Nacional do Azulejo, de Portugal, e mostram a beleza da herança cultural árabe. " Figuras e Padrões - Encomenda do Azulejo em Portugal, do século XVI à Atualidade," é composta por 90 painéis onde padrões e figuras, temas religiosos, conquistas portuguesas ao redor do mundo, nobreza e temas profanos podem ser apreciados através dos azulejos. A coleção do Museu Nacional do Azulejo, na sua riqueza e diversidade, permite se acompanhar a evolução da arte no país e parte dela é apresentada ao público visitante, até dia 11 de abril de 2010.
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Museu
No século XVI difundiu-se o uso do azulejo em paredes utilizando padronagens vindas de Sevilha - Espanha, e as técnicas mouriscas utilizadas eram corda seca e aresta. Logo, o Duque de Bragança D. Teodósio I faria uma encomenda em Antuérpia , 1558, para usar na construção do Palácio de Vila Viçosa, Alentejo. A partir daí, uma nova técnica assinalava alargar as possibilidades decorativas, a faiança, que usava o gosto pela sofisticada arte do maneirismo ítalo-flamenco. Mas não foi muito aceita por causa de suas pequenas dimensões e exagero na técnico. O gosto pelos grandes revestimentos cerâmicos, se deu por volta de 1560, quando o fabrico de azulejos em Lisboa passaria a ser feito por ceramistas de origem flamenga. A partir do século XVII, o trabalho de artífices portugueses sem formação acadêmica transpunham para o azulejo gravuras com simbologia religiosa. As igrejas passaram a revestir os altares em azulejos substituindo o tecido, que tinha a estampa da chita a fornecedora maior. Já a temática religiosa constituiu uma das mais interessantes evidências da transculturação nas artes decorativas portuguesas. Mais sobre museu azulejaria: em formas&meios EDITORIAS:
museus

Museu Oscar Niemeyer
Rua Marechal Hermes, 999
Curitiba,PR
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link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 13:40  comentar

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