Ministro da Alemanha visita o Brasil para estimular comércio e investimentosBRASÍLIA - 23/04 - Depois da visita do vice-primeiro ministro Guido Westerwelle em março e da ministra da Educação e Pesquisa Annette Schavan em abril, com suas respectivas comitivas, mais uma vez o Brasil está na pauta do Governo da Alemanha. Destacando a importância das relações bilaterais e reforçando o desejo de mais parcerias econômicas entre os dois países, Rainer Brüderle, ministro da Economia e Tecnologia da Alemanha, à frente de uma expressiva comitiva de empresários alemães, chega ao Brasil no início da semana. É a terceira visita de uma delegação alemã de alto nível ao país em pouco mais de um mês.
O ministro Brüderle desembarca na capital federal na tarde de segunda-feira, 26, para cumprir intensa agenda de compromissos. Ele também visitará as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Em sua passagem pelo Brasil, o político deverá ajudar a concretizar o Memorando de Entendimento sobre Cooperação Econômica, assinado entre os governos brasileiro e alemão durante a visita do presidente Lula à Alemanha, em dezembro de 2009, com vistas à Copa do Mundo em 2014 e aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016.
Em recente entrevista a uma revista alemã, Brüderle relembrou que as relações econômicas bilaterais entre Brasil e Alemanha possuem uma longa tradição, baseadas em uma sólida base de valores e experiências comuns, e que oferecem um grande potencial a ser explorado. "Os setores de engenharia mecânica, indústria automotiva, eletrônicos, produtos químicos e farmacêuticos são exemplos bastante conhecidos desta parceria. No entanto, cada vez vai importantes são as áreas de políticas energéticas, infra-estrutura, segurança, assistência médica e produção e exploração de petróleo e gás na costa brasileira“, afirmou.
Em Brasília, na terça-feira, 27, Rainer Brüderle terá encontros, entre outros, com os ministros Miguel Jorge, do Desenvolvimento e Comércio Exterior, e Luiz Barreto, do Turismo. No Palácio do Itamaraty, Brüderle concederá uma coletiva de imprensa ao lado de Miguel Jorge.
Em São Paulo, na quarta-feira, 28, Rainer Brüderle terá compromissos nas sedes brasileiras da Adidas e da BASF, na Câmara de Comércio Brasil-Alemanha e no Parque do Ibirapuera, onde inaugurará a exposição „Iniciativas de Exportação, Energias Renováveis e Eficiência Energética“.
No Rio de Janeiro, Brüderle participará, na sexta-feira, 30, na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, de um evento sobre construção de estádios, segurança e infra-estrutura na Copa do Mundo em 2014 e nos Jogos Olímpicos em 2016. O ministro também terá um encontro com o governador do Rio, Sérgio Cabral, e com representantes do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social). Ainda na cidade, Brüderle visitará o Maracanã e a Escola Naval.
Conheça o ministro Rainer Brüderle
Rainer Brüderle é o ministro da Economia e Tecnologia da República Federal da Alemanha desde 28 de outubro de 2009. Membro do Partido Liberal Democrático (FDP, na sigla alemã) desde 1973, o político, deputado federal desde 1998, já foi vice-líder da bancada e vice-presidente do FDP. Substituindo o ex-ministro Dr. Karl-Theodor zu Guttenberg, que hoje ocupa a pasta da Defesa, Brüderle assumiu o cargo após a eleição federal na Alemanha, em setembro do ano passado, que deu origem à coalizão formada pela União Demcorata Cristã/União Social Cristã (CDU/CSU) e pelo Partido Democrata Liberal.
Nascido em 22 de junho de 1945, em Berlim, Brüderle iniciou ainda muito jovem sua vida pública. Já em 1975, apenas dois anos depois de filiar-se ao FDP, o atual ministro da Economia e Tecnologia da Alemanha assumiu seu primeiro cargo público como diretor do Departamento Municipal de Economia e Transporte da cidade de Mainz.
Nas décadas de 1980 e 1990, além de ser eleito vice-presidente do FDP no Renânia-Palatinado, Brüderle foi deputado da Assembleia Legislativa e secretário estadual da Economia, Transporte, Agricultura e Vitivinicultura do Estado. Durante dez anos (1988/1998), Rainer Brüderle também foi vice-governador da Renânia-Palatinado.
Coletivas de Imprensa
Em Brasília, Rainer Brüderle concede na terça-feira, 27, uma coletiva de imprensa, junto com o ministro brasileiro Miguel Jorge.
Local: Palácio do Itamaraty.
Horário: 13h.
Credenciamento: até a tarde de 26/04 pelo e-mail pr-1@bras.diplo.de ou diretamente com a Assessoria de Imprensa do Itamaraty pelo telefone (61) 3411-6160.
No Rio de Janeiro, Rainer Brüderle concede na sexta-feira, 30/04, uma coletiva de imprensa na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro.
Local: FIRJAN.
Horário: 11h45.
Contato:
Dr. Holger Klitzing
pr-1@bras.diplo.de
Tel.: (61) 3442-7026
http://www.alemanja.org/ / http://www.brasilia.diplo.de/
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DILMA: PLANO DE DIREITOS HUMANOS
Praticamente desaparecido dos noticiários, Depois o Programa Nacional de Direitos Humanos que teve assinatura e anuência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no final do ano passado, voltou a trazer dores de cabeça para o governo.Em sessão conturbada, na tarde de quarta-feira, 10, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou um requerimento da senadora Kátia Abreu (DEM-TO) que por sua vez convoca a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, para prestar explicações sobre o PNDH-3. A convocação obriga Dilma a comparecer diante da Comissão, sob o risco de se acusada de crime de responsabilidade, é o que determina.
Após a aprovação do requerimento, por 9 votos a 7 , senadores da bancada governista deixaram a sessão como forma de protesto. O nervosinho senador Aloizio Mercadante, afirmou que houve um descumprimento das normas do regimento na votação e disse que vai recorrer ao Plenário contra a decisão. Traduzindo, quer conturbar, continuar a não prestar serviço à população e, principalmente, evitar que a futura candidata a presidência da república seja acusada de alguma coisa. O PNDH-3 é uma ampla carta de propostas que inclui medidas em áreas como saúde, defesa de minorias, política fundiária, entre outras.
Polêmicas
Alguns pontos polêmicos do PNDH-3, é a criação de uma Comissão Nacional da Verdade para a apuração de violações dos direitos humanos durante o período do regime militar. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, voltou a tona e anunciou que pediu a exoneração do general Maynard Marques de Santa Rosa do cargo de chefe do Departamento-Geral do Pessoal do Exército após ele fazer críticas à criação da comissão. O pedido foi feito após uma carta atribuída ao general ter sido divulgada publicamente. Na carta, Santa Rosa classifica os membros da Comissão Nacional da Verdade como "fanáticos". Mais DIALMA: http://formasemeios.blogs.sapo.pt/652192.html
Foto: blogdofavre.ig.com.br/tag/dossie/
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 19:08 comentar
