Bienal segue até 12/12

A mostra tem como tema as relações entre arte e política e leva o título de "Há sempre um copo de mar para um homem navegar", um verso da obra Invenção de Orfeu (1952), do poeta Jorge de Lima, que sugere que a dimensão utópica da arte está contida nela mesma, e não no que está fora ou além dela.
Para aproximar ainda mais os visitantes dos conceitos artísticos apresentados, o evento construiu seis espaços de convívio, denominados Terreiros, que, além de servirem como pausa antes de seguir-se adiante no percurso da mostra, serão usados para atividades diversas, tais como falas, projeções, performances e leituras.
Serviço:
29ª Bienal de São Paulo
Pavilhão do Ibirapuera - Avenida Pedro Álvares Cabral, s/nº, Parque Ibirapuera, Portão 3,
Até 12 de dezembro de 2010
Entrada gratuita
Telefone: (11) 5576-7600
www.29bienal.org.br
Espetáculo baseado na obra de Will Duran
O Teatro de Dança (instituição da Secretaria Estadual de Cultura de São Paulo, gerenciada pela Associação Paulista de Amigos da Arte - APAA) apresenta entre os dias 29 e 31 de outubro o espetáculo Relações Humanas, trabalho concebido pelo Pavilhão D Centro de Artes, de São Paulo.
Com direção geral de Ricardo Scheir e Claudia Riego e inspirado no livro “A Realidade Básica da Vida Está nas Relações Humanas” de Will Duran, historiador e ensaísta norte americano, o espetáculo mistura as linguagens do ballet clássico e da dança contemporânea para percorrer os meandros das relações humanas, desvelando buscas, fraquezas, reações, anseios e atitudes inerentes a estas conexões.
“No meio das nossas máquinas perdemos de vista o fato de que a realidade básica da vida não está na política, nem na indústria, mas nas relações humanas - as associações entre homem e mulher e as destes com os filhos. Em redor destes dois núcleos do amor - amor entre macho e fêmea e amor de mãe - toda a vida evolve”. (Will Duran).
Ficha Técnica
Direção Geral: Pavilhão D Centro de Artes: Ricardo Scheir e Claudia Riego Direção Artística: Ricardo Scheir Coreografia: Ricardo Scheir e Eduardo Menezes Figurinos: Alice Hayasaka Som e luz: Equipe do Teatro de Dança Elenco: Alexandre Nascimento, Átila Silva Freire, Aline de Lucca, Beatriz Cristine Soares dos Santos, Carla Palou, Eugênia Granha, Fábia Vasconcellos, Fernanda Assumpção, Ícaro Silva Freire, Ingrid Chafick, Isabella Bianco, Jackeline Coutinho, João Gabriel Dias, Kaiky Martins, Marcos Paulo Oliveira, Patrícia Montenegro, Shamara Bacelar, Ricardo Januário. Bailarinos convidados: André Teixeira (New Jersey Ballet), Luana Espíndola e Rafael Zago (IOÁ Dança)
Relações Humanas
Dias 29, 30 e 31 de outubro de 2010
Sexta às 21h, sábado às 20h, domingo às 18h
45 minutos, livre
Teatro de Dança
Avenida Ipiranga, 344 - Subsolo, Edifício Itália - São Paulo, SP, Brasil (Metrô República)
Telefone da bilheteria: 2189 2555 Informações: 2189 2557 Capacidade: 278 lugares
Ingresso: R$ 4,00 e R$ 2,00 (meia) Estacionamento: R$ 15,00 com manobrista
Bilheteria, abertura: Vendas para o dia do espetáculo - 4ª a domingo, a partir das 14h
Ar-condicionado e Acessibilidade para pessoas com necessidades especiais
TD - Teatro de Dança - Secretaria de Estado da Cultura
APAA - Associação Paulista dos Amigos da Arte
www.teatrodedanca.org.br
O Teatro de Dança tem apoio da Folha de São Paulo, Alcaçuz, Leonor Flores, Circolo Italiano, Luna Di Capri e Planeta´s.
Canal Aberto Assessoria de Imprensa
Marcia Marques
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Segunda-feira, Outubro 25, 2010
Morre Rubens Amiel

O fotógrafo morto em setembro de 2010, teve sua fase áurea entre os anos 80 e 90, na época em que colaborava para a maior loja de fotografia de São Paulo, a Cinótica, na rua Conselheiro Crispiniano, centro. Profissional dotado de talento e criatividade, Amiel, dedicou-se aos temas natureza, espetáculos e fragmentos, detalhes.
Aliás, fragmentos, foi este foi o tema que ele escolheu para homenagear o centenário de seu pai, seu maior incentivador, em 1989. Fragmentos de Uma Coleção de Imagens, foi apresentada na rua Conselheiro Crispiniano, 76, sub-solo, de 1 a 31 de julho de 89.
No de 1992, ele apresentou mostra sobre natureza. O material apresentado ia além da natureza viva, havia até retratos de bichinhos em estátua, artesanato, e parte da Praça da República com jabutis e aves (antigamente tinha isso lá). Era um trabalho bem abrangente desse profissional do clique.
Já em 1994, apresentou outra mostra absolutamente inédita onde toda magia do tema era revelado por suas lentes. " A Dança e o Músico",levada de 1 a 30 de março de 1994, na rua Conselheiro Crispiniano, 76, rendeu-lhe mensagens passionais no livro da exposição. Assim era o trabalho de Amiel: a sensibilidade e o talento sempre falavam mais alto e o resultado sempre mostras maravilhosas.

Injustiça: acervo no lixo
Acredita-se que o profissional não merecia o tratamento recebido após morte. Em meados de setembro, próximo ao local onde morava, rua Jacareí, 39 apartamento 507, pertences como fotos, livro com mensagens das exposições e um álbum de igreja do exterior foram encontrados no lixo. A família colocou o imóvel para alugar e orientou os porteiros a não falarem nada sobre o falecimento do fotógrafo. (Francisco Martins)