Revelando, imortalizando histórias e talentos
10.11.10

 

Lugar Algum estreia no Teatro João Caetano


“Sem que se espere, a queda para o vazio. O corpo perde suas palavras, seus sonhos, suas mentiras e verdades, mas propõe movimento para achar possibilidades. Isto é conhecer e reconhecer, simplesmente estar e não precisar ser” (Claudia Palma)


Contemplado pela 8ª Edição do Programa Municipal de Fomento à Dança, da Secretaria Municipal de Cultura, estreia dia 19 de novembro de 2010, no Teatro João Caetano (Rua Borges Lagoa, 650 – Vila Clementino, São Paulo/SP), o espetáculo “LUGAR ALGUM”, dirigido e concebido pela bailarina e coreógrafa Claudia Palma, também diretora da IN SAiO Companhia de Arte.

Em um espetáculo que representa a essência do processo de pesquisa da iN SAiO - a busca da instabilidade como substância essencial – “Lugar Algum” traz ao palco a fragilidade humana diante de situações onde as pessoas “perdem o chão” ou experimentam sentimentos de desapropriação, de transitoriedade. “Imagine uma pessoa que acaba de receber a notícia de que perdeu sua casa e não tem mais onde morar. O espetáculo resgata o exato momento dessa perda, o que acontece com o corpo a partir desta sensação de desalojamento”, explica a coreógrafa Claudia Palma.

“Lugar Algum” nasceu justamente de uma experiência de perda e desapropriação. Palma integrava o Grupo 2 do Balé da Cidade de São Paulo, quando ele foi extinto. “Um tempo depois realizei um projeto de oficinas de dança e conheci o grupo de bailarinos que hoje estão no espetáculo. Quando percebi que estávamos em situação bastante semelhante, sem teto, sem parede, sem abrigo, para desenvolvermos nossa arte, resolvi mandar o projeto para a Lei de Fomento. Fui selecionada e dei continuidade ao projeto e ao desejo de estarmos juntos”, conta Cláudia.

A coreógrafa se inspirou em três objetos de pesquisa para a concepção dos movimentos realizados pelos bailarinos: do Edifício São Vito, o famoso Treme-Treme, na região central de São Paulo, que chegou a abrigar três mil moradores, a diretora extraiu o sentimento de desalojamento; do documentário Edifício Master (2002), de Eduardo Coutinho captou o sentimento de isolamento, pelo fato de os moradores raramente se verem, ou nem saber da existência um do outro, fato retratado no filme; do trabalho do pintor, escultor e fotógrafo Richard Long - ícone dos anos de 1960 que utilizava a natureza como objeto de criação e representava a paisagem introduzindo-se na mesma – Claudia Palma trouxe a liberdade na arte, refletindo estas impressões na cenografia, incluindo grandes pedras no espaço do palco.

Sobre Claudia Palma

Claudia Palma integrou o elenco de renomadas companhias de dança como Balé da Cidade de São Paulo, nas direções de Ivonice Satie, José Possi Neto e Monica Mion, na República da Dança, com direção de Ana Maria Mondini e Cisne Negro, entre tantas outras. Em 2000, esteve à frente do elenco do Balé da Cidade de São Paulo (BCSP) como Assistente de Ensaios, a convite da então diretora artística Ivonice Satie.

Além de vários prêmios conquistados com suas coreografias em festivais pelo Brasil e Mercosul, foi condecorada em 1994 com o Prêmio Mambembe – FUNARTE de Melhor Intérprete e em 1989 com o Prêmio APCA – Associação dos Profissionais e Críticos de Arte, de Melhor Bailarina. Atualmente é Coordenadora do Programa Vocacional Dança da SMC/DEC.

iN SAiO Companhia de Arte

Fundada em 1989 por Armando Aurich e Renato Jimenez, mas atualmente dirigida por Claudia Palma, a companhia se pauta pela pesquisa temática, a interatividade com as artes, a flexibilidade de funções, a busca da instabilidade como substância essencial na procura pelo artista versátil e suas expressões cênicas. Desde sua fundação, as pesquisas de movimento partem do estímulo sensorial, buscando um corpo que se embrenhe a um ambiente amplo e panorâmico onde é impelido por forças que culminam em novas sinapses e sensorialidades.

Serviço
“Lugar Algum”
Duração: 60 minutos Classificação: Recomendado para maiores de 12 anos

Ficha técnica:
Direção e Concepção: Claudia Palma
Criação: Claudia Palma e Elenco Elenco: Felipe Teixeira, Juliana Ferreira, Nina Giovelli, Renato Fagundes, Thais Di Marco, Fernando Machado, Fernando Dourado, Cristina Ávila Colaboradores
Convidados: Rodrigo Vilalba, Cecília Maeda, Diego Veiga e Lo Preto Vídeo Maker e Documentação em vídeo: Alex Soares Design de Luz: Domingos Quintiliano Trilha Sonora: Renato Jimenez Cenário: Dilenia Reis Figurino: Danubia Costa Design Gráfico: Felipe Teixeira Fotografia: Silvia Machado Documentação em Vídeo: Alex Soares Produção Executiva: Alex Soares

19, 20 e 21 de Novembro de 2010, sexta e sábado, 21h, domingo, 19h
Teatro João Caetano

Rua Borges Lagoa, 650 – Vila Clementino - (11) 5549-1744 / 5573-3774
Capacidade: 436 lugares
Entrada Franca - Retirar ingresso uma hora antes.

30 de Novembro de 2010, às 20h
Este espetáculo integra a programação do Vocacional Apresenta
CEU Aricanduva - Teatro Décio de Almeida Prado
Rua Olga Fadel Abarca, s/nº Vila Aricanduva / Cidade Líder
Fones: 2723-7556 / 27237549
Entrada Franca

19 de Dezembro de 2010, às 17h
CEU Quinta do Sol – Teatro Nair Bello
Avenida Luiz Imparato, 564 Fones: (11) 3396-3430 / 3433 - Cangaíba
Entrada Franca

13, 14, 15 e 16 de Janeiro de 2011, quinta a sábado, 20h, domingo, 19h
Galeria Olido - Sala Paissandu - Avenida São João, 473 – Centro – São Paulo/SP
Capacidade: 136 lugares
Entrada Franca - Retirar ingresso uma hora antes

Informações para imprensa: Canal Aberto Assessoria de Imprensa
Márcia Marques - (11) 3798 9510 / 2914 0770/ 9126 0425
www.canalaberto.com.br
EDITORIAS:
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Luís Caetano Pereira Guimarães Júnior, o Guimarães Júnior



Diplomata, poeta, romancista e teatrólogo brasileiro nascido na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio, que fez brilhante carreira literária na fase de transição do romantismo para o parnasianismo. Filho de Luís Caetano Pereira Guimarães, português, e de Albina de Moura, brasileira, estudou no Colégio Pedro II e iniciou o curso de direito em São Paulo. Aos dezesseis anos escreveu seu primeiro romance, Lírio branco (1862), dedicado a Machado de Assis. Partiu para São Paulo, a fim de continuar os estudos preparatórios, e lá recebeu uma carta de Machado de Assis animando-o a prosseguir na carreira das letras. Mudou-se para o Recife, onde foi colega de Tobias Barreto e Castro Alves, e fez o curso de direito (1864-1869).
Ao retornar ao Riode Janeiro, desenvolveu intensa atividade e fez grande sucesso na imprensa como folhetinista e comediógrafo. Com seu prestígio lançou-se numa campanha em favor do voto para as mulheres e da igualdade de direitos para ambos os sexos, integrando um movimento feminista denominado de Nova Legião. Sua situação no jornalismo e nas letras, embora brilhante, não lhe proporcionava os meios para viver estavelmente e aceitou o convite do poeta e amigo Pedro Luís, então ministro dos Negócios Estrangeiros, para atuar na diplomacia como secretário de Legação em Londres.

Depois passou por vários outros postos, servindo (1873-1894) em Santiago do Chile, Roma, Caracas, Lisboa e Veneza. Membro fundador da Academia Brasileira de Letras, ao se aposentar da carreira diplomática (1894) onde chegou ao posto de ministro plenipotenciário, passou a morar em Lisboa, onde morreu. Autor de um famoso soneto, Visita à casa paterna, sua obra poética resumiu-se principalmente nos livros Corimbos (1869) e Sonetos e rimas (1880). Também publicou os perfis biográficos de Carlos Gomes e Pedro Américo, além de numerosos textos de circunstâncias, comédias e o romance humorístico A família Agulha.
O escriotr é avô da artista plástica Amélia Silva Costa, falecida em 1922.
EDITORIAS:
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