Exposição da artista e cineasta israelense Maya Zack se utiliza da tecnologia 3D para recriar o apartamento de uma família judaica que vivia em Berlim nos anos 1930. Exposição trata de como o passado é recordado.
NOVA IORQUE - EUA (Agência FM) - "Living Room", ficará em exposição no Museu Judaico entre 31 de julho e 23 de outubro, combina imagens geradas por computador do apartamento de Manfred Normburg, judeu nascido na Alemanha. As memórias dele e do cotidiano na cidade de Berlim do pré-guerra, é como um estudo da intersecção entre memórias pessoais e eventos históricos.
Grandes imagens, quatro, impressas em 3D, geradas por computador a cineasta mostra cortes da sala de estar, da sala de jantar, da cozinha e outros espaços, abrangendo móveis, objetos domésticos, pratos e talheres, papel de parede e luminárias. As imagens em tamanho grande ganham profundidade e presença imediata com o uso de óculos 3D.
Nascida em Israel, Maya Zack, e vive e trabalha em Tel Aviv. Depois de faze uma viagem à Eslováquia, onde sua avó passou a infância, Maya se chocou com a sensação de vazio e ausência que teve quando tentou imaginar a vida de sua avó dentro daquela casa.
A mostra tem vários aspectos entre eles um que chama a atenção é a ausência de vida. Há uma xícara deitada ao lado e uma cópia do jornal Jüdische Rundschau no chão, sugerindo que a família tivesse acabado de sair às pressas. Aliás, todos os objetos na mostra revelam pressa, confusão.
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