Revelando, imortalizando histórias e talentos
19.11.11

 

Afrodescendentes receberam 440 mil bolsas do ProUni

Afrodescendentes mais poderoso do mundo
Reserva de bolsas às pessoas autodeclaradas pardas ou pretas é parte da legislação que criou o programa
BRASÍLIA - DF - O Programa Universidade para Todos (ProUni) já contemplou 440 mil estudantes afrodescendentes (negros e pardos) em todas as regiões brasileiras. No total, o programa concedeu 919 mil bolsas de estudos desde seu início, em 2005, até o segundo semestre de 2011. Foram 619 mil bolsas integrais e 300 mil parciais. Atualmente, cerca de 500 mil bolsas estão em utilização por estudantes brasileiros. A finalidade do ProUni é facilitar o acesso ao ensino superior, com a concessão de bolsas de estudos a estudantes de cursos de graduação em instituições privadas.
A reserva de bolsas às pessoas autodeclaradas como pardas ou pretas é parte da legislação que criou o programa (Lei nº 11.096/2005). O percentual de bolsas destinadas aos cotistas é igual àquele de cidadãos pretos e pardos em cada estado, de acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O cotista precisa se enquadrar nos demais critérios de seleção do programa para conseguir a bolsa.
 
 
Como concorrer a uma bolsa do ProUni
1) O processo seletivo acontece duas vezes ao ano, sempre no primeiro e segundo semestre
2) O candidato não pode ter diploma de curso superior
3) O estudante precisa ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do ano imediatamente anterior ao da realização do processo seletivo, e precisa ter alcançado, no mínimo, 400 pontos na média das cinco notas/áreas de conhecimento
As bolsas integrais destinam-se aos candidatos com renda familiar de até um salário mínimo e meio por pessoa. As parciais podem ser concedidas para os que têm renda familiar de até três salários mínimos por pessoa.
 
As instituições de educação superior - IES interessadas em aderir ao Programa Universidade para Todos - Prouni deverão emitir, por intermédio de sua mantenedora, no período de 08 de novembro de 2011 até às 23 horas e 59 minutos do dia 02 de dezembro de 2011, exclusivamente por meio do Sistema do Prouni - SISPROUNI, o Termo de Adesão nele constante, conforme os procedimentos estabelecidos na Portaria Normativa nº 22/2011 e observado o disposto nos §§ 7º e 8º do artigo 1º.
Mais informações em: http://prouniportal.mec.gov.br/

 

 

 

CONSCIÊNCIA NEGRA na Comunidade quilombola Campinho da Independência, em Paraty, Rio de Janeiro.

 

 

Comunidade Quilombola campinho da  independência

 

 

Foto da Comunidade Quilombola Campinho da Independência A comunidade quilombola Campinho da Independência, em Paraty, está em festa neste mês de novembro com a realização da XII edição do Encontro de Cultura Negra.

 

O evento, realizado no período de 19 a 21, contará com uma extensa programação que inclui oficinas, manifestações culturais, shows musicais, dança, palestras, exposição do artesanato local e muito mais. O Quilombo Campinho da Independência, no bairro Campinho, está a 20 km do centro de Paraty, entre as comunidades de Pedras Azuis e Patrimônio. A realização do evento se deve graças ao título da terra aos quilombolas, uma forma de agregar a comunidade, resgatando seus valores tradicionais intrínsecos.

 

O resgate de suas danças tradicionais, especialmente o jongo e a capoeira, vêm se destacando entre os jovens como afirmar suas raízes. A iniciativa tende a valorizar a cultura local, criando nos jovens o interesse por sua preservação.O projeto é uma iniciativa da Associação de Moradores do Campinho da Independência (Amoc), em parceria com a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Turismo e Cultura. O evento se deve ao "Dia do Zumbi", quando se comemora o "Dia da Consciência Negra", dia 20. A comunidade sempre, através dos anos, interage com a cidade, mas o evento tem aproximado ainda mais participantes. A comunidade antecipa e convida a população e turistas a participarem dessa grande festa cultural. Mais informações, na AMOC, no telefone: 24 3371-4866. (Convite enviado pela companheira e grande agitadora Ana Santana).. Comunidade Quilombola Campinho da Independência - A história dessa comunidade começa quando um fazendeiro resolveu doar suas terras três mulheres negras.

 

A doação ocorreu porque a terra estava ficando imprópria para plantação, devido ao manejo incorreto que se fazia com a terra como: cultivar só tipo de plantação e limpar o terreno com queimadas. Essas três mulheres negras, que a partir de então estavam em posse das terras do Sertão da Independência, povoaram aquela comunidade quilombola que hoje se chama Quilombo Campinho da Independência. Mas, porque hoje em dia a localidade chama-se Campinho e não mais Sertão da Independência? Bem, Os adultos gostavam de se reunirem aos domingos para a prática esportiva do futebol, prática esta bastante enraizada na cultura brasileira. Contudo, as crianças não podiam utilizar esse campo para os jogos, somente os adultos. Com isso, as crianças fizeram um campinho para elas.

 

Com o passar do tempo, os adultos perceberam que o campinho das crianças estava melhor do que o campo que eles utilizavam para a prática esportiva. Então, começou-se a referir-se ao local como Campinho. A antiga comunidade Sertão da Independência tinha suas posses desde onde hoje está localizada a comunidade Campinho da Independência até o limite do estado do Rio de Janeiro com São Paulo. Hoje em dia, a comunidade tem cerca de 200 hequitares de terra e mais ou menos 112 famílias divididas em 6 núcleos familiares, que são divididos não com muros nem faixas, mas sim pelas suas faixas de terra. Desde 21 de março de 1999, ano da titulação da comunidade, o Campinho da Independência tornou-se oficialmente Quilombo Campinho da Independência. (Fonte: http://www.itaeparaty.org.br/ / Edson Lima ).

EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 01:56  comentar

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