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3.9.13

Cinéfilos de plantão: MIS exibe 17 filmes da Nouvelle Vague a partir desta terça

 

"Nas garras do vício", "Os incompreendidos", "O demônio das onze horas" e outras obras serão projetadas em película

 

O MIS (Museu da Imagem e do Som) traz mais uma programação atraente aos cinéfilos paulistanos. Comemorando os 55 anos do movimento conhecido como Nouvelle Vague ("nova onda"), 17 filmes serão projetados no cinema do Museu, a maioria em película. Com curadoria de André Sturm e Alessandra Dorgan, a programação começa nesta terça-feira, 3, e vai até domingo, 8. Os ingressos custam R$ 6 (inteira) ou R$ 3 (meia). A Nouvelle Vague inaugurou uma nova fase no cinema francês e mundial a partir da contestação de jovens críticos e escritores de cinema. Reunidos em torno da revista Cahiers du Cinema, eles se tornaram diretores, rompendo com a chamada tradição da qualidade do cinema francês, que se notabilizava pela adaptação de obras literárias de prestígio. Os primeiros filmes não contavam com muito apoio financeiro e caracterizavam-se pela vontade de transgredir o formato narrativo até então estabelecido. Montagens inesperadas e uma relação crescente do estilo de cada um dos diretores com os filmes por eles produzidos são resultados desta nova fase que se desenvolveu em torno do cinema de autor.

 

"Nas garras do vício", de Claude Chabrol, lançado em 1958, é considerado o marco inicial da "nova onda" e poderá ser conferido no sábado, 7, às 14h. Outros clássicos que não podem faltar são "Os incompreendidos", de François Truffaut, que recebeu o prêmio de melhor direção no Festival de Cannes de 1959; "Hiroshima, meu amor", de Alain Resnais, e filmes de Jean-Luc Godard desta fase, como "Acossado" e "O demônio das onze horas". A programação se completa com a exibição do documentário "O homem e as imagens", de Eric Rohmer, na quinta-feira, 5, às 18h30, seguida de debate com o crítico de cinema e jornalista Luiz Carlos Merten e a pesquisadora e diretora de arte Laura Carvalho.

 

 

Confira a programação:

 

 

Dia 3 de setembro | terça-feira- 18h30

 

"Os incompreendidos" (Les quatre cents coups) 

dir. François Truffaut, 1959, 99 min, 14 anos

35mm - 

 

20h30

 

"Trinta anos essa noite" (Le feu follet)

dir. Louis Malle, 1963, 108 min, 14 anos

35mm

 

Dia 4 de setembro | quarta-feira

 

18h30

 

"Minha noite com ela" (Ma nuit chez Maud)

dir. Eric Rohmer, 1969, 110 min, 14 anos

35mm

 

20h30

 

"Paris nos pertence" (Paris nous appartient)

dir. Jacques Rivette, 1961, 135 min, 14 anos

DVD

 

Dia 5 de setembro | quinta-feira

 

18h30

 

"O homem e as imagens" (L'Homme et les images) 

dir. Eric Rohmer, 1967, documentário, 35 min, livre

DVD

 

19h10 

 

Debate sobre a Nouvelle Vague 

com Luiz Carlos Merten (crítico de cinema e jornalista) e Laura Carvalho (pesquisadora e diretora de arte)

 

20h30

 

"O desprezo" (Le mépris)

dir. Jean-Luc Godard, 1963, 105 min, 16 anos

35mm

 

Dia 6 de setembro | sexta-feira

 

18h30

"Uma mulher é uma mulher" (Une femme est une femme)

dir. Jean-Luc Godard, 1961, 85 min, 14 anos

35mm

 

20h30

 

 

"O demônio das onze horas" (Pierrot le fou)

dir. Jean-Luc Godard, 1965, 115 min, 12 anos

35mm

 

Dia 7 de setembro | sábado

 

14h

 

 

"Nas garras do vício" (Le beau Serge)

dir. Claude Chabrol, 1958, 98 min, 14 anos

35mm

 

15h45

 

 

"O ano passado em Marienbad" (L'année dernière à Marienbad)

dir. Alain Resnais, 1961, 94 min, 14 anos

35mm

 

17h30

 

 

"Acossado" (À bout de souffle)

dir. Jean-Luc Godard, 1960, 89 min, 14 anos

Blu-ray

 

19h15

 

 

"Beijos proibidos" (Baisers volés)

dir. François Truffaut, 1968, 90 min, 14 anos

35mm

 

21h

 

 

"Hiroshima, meu amor" (Hiroshima, mon amour)

dir. Alain Resnais, 1959, 92 min, 14 anos

35mm

 

Dia 8 de setembro | domingo

 

 

14h30

 

 

"Cléo das 5 às 7" (Cléo de 5 à 7)

dir. Agnes Varda, 1962, 90 min, 12 anos

DVD

 

16h15

 

 

"A colecionadora" (La collectionneuse)

dir. Eric Rohmer, 1967, 89 min, 14 anos

35mm

 

18h

 

 

"Alphaville" (Alphaville, une étrange aventure de Lemmy Caution)

dir. Jean-Luc Godard, 1965, 100 min, 14 anos

35mm

 

20h 

 

 

"Jules e Jim, uma mulher para dois" (Jules et Jim)

dir. François Truffaut, 1962, 105 min, 14 anos

 

 

SERVIÇO

 

55 anos da Nouvelle Vague

De 3 a 8 de setembro

Auditório do MIS (Museu da Imagem e do Som)

Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo

Tel.: (11) 2117-4777

Entrada: R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia)

link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 15:11  comentar

Cultura do Rio Grande do Norte - Brasil

 

Conheça um pouco do rico folclore e autos de Rio Grande do norte, Brasil, incluindo o Fandango, influência portuguêsa

 

 

Boi de Reis: É o tradicional Bumba Boi. Joaquim Augusto da Silva, conhecido como Joaquim Basileu, é o Mestre, Amo do Boi de Reis de Natal. Natural de Monte Alegre, descendente de uma família que sempre brincou "Os Reis". Aos quatorze anos era galante e aos vinte, "Mestre de Reis". A primeira apresentação do ano é realizada diante de uma igreja para que todos os brincantes sejam abençoados por Deus. A seguir, apresentam-se em palanques ou residências, quando são chamados.

 

Boi Calemba: Pertence ao ciclo natalino. Folguedo de praia e sertão, com auditórios certos, entusiásticos e fiéis. Não há modelo fixo para o Auto.

 

Fandango: A grande influência Portuguesa pode ser sentida nos passos das danças e expressões contidas nas Jornadas. O enredo desse evento grita em torno de um navio perdido no mar por 7 anos e um dia, correndo a tripulação perigo de incêndio, calmaria e tempestade.

 

Lapinha e Pastoril: A lapinha ou presépio, dança religiosa, existe no Brasil desde o início da colonização. O elenco é formado por mocinhas que entoam jornadas das mais diversas procedências, em louvor ao Messias. O pastoril, seu primo profano, veio muito depois, no século passado. Cantos, louvações, lôas, entoadas diante do presépio na noite de Natal, aguardando-se a Missa do Galo. O repertório é um misto de cantos religiosos e profanos. Esse Auto simboliza o nascimento de Jesus. Os autos citados eram representados outrora durante as festas do fim do ano e começo do Ano-Novo.

 

Caboclinhos: Representados durante os dias de carnaval, com os integrantes fantasiados de índios estilizados e que já teve outrora seu núcleo dramático, com a morte e ressurreição do filho do cacique.

 

Principais danças

 

Araruna: O Araruna, Sociedade de Danças Antigas e Semidesaparecidas, existe em Natal, desde 1956, e representa um repertório coreográfico de danças folclóricas ou folclorizadas.

 

Coco, Bambelô, Maneiro-Pau: São danças de roda em que não há qualquer enredo dramatizado, das quais o publico pode participar, já que não é exigida uma indumentária padronizada, ao contrário dos autos. O coco-de-roda e o coco de zambê, o bambelô, ainda hoje existe em algumas praias. O maneiro-pau é característico da região serrana do alto oeste do Rio Grande do Norte.

 

Bandeirinhas e Capelinha-de-Melão: Danças características do ciclo junino. As pastoras cantam jornadas em louvor a São João Batista.

 

Espontão: Dança característica da festa dos negros, na região do Seridó, durante a coroação de reis e rainhas, na Festa de Nossa Senhora do Rosário, em Caicó, Parelhas e Jardim do Seridó. É privativa dos homens e se assemelha a um bailado guerreiro.

 

Bambelô: Samba, côco de roda, danças em círculo cantadas e acompanhadas de instrumentos de percussão (batuque), fazendo os bailarinos, no máximo de 02, figurarem no centro da roda.

EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 00:11  comentar

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