Revelando, imortalizando histórias e talentos
1.10.13

Sala Nordeste recebe a mostra ‘O Corpo na Arte Africana’, com entrada gratuita



Atividades lúdicas e educativas também serão realizadas durante o período da mostra. Em Tesouros da África, o público poderá se familiarizar com a diversidade e a identidade nas culturas africanas e sua influência nas culturas ocidentais. Estão na programação, ainda, debates sobre temas transversais à saúde da população negra, e sobre violência, racismo e intolerância religiosa como determinantes sociais de saúde.


A exposição O Corpo na Arte Africana chega à Sala Nordeste da Fundação Nacional de Artes – Funarte, no próximo sábado, dia 21 de setembro, às 15h. Composta por 140 obras produzidas por 50 etnias, a mostra é dividida em cinco módulos: “Corpo individual & Corpos múltiplos”; “Sexualidade & Maternidade”; “A modificação e a decoração do corpo”, “O corpo na decoração dos objetos” e “Máscaras como manifestação cultural”. Retratar a relação entre arte, ciência e saúde é uma das propostas da exposição, que fica em cartaz até 30 de outubro, de segunda a domingo, com entrada gratuita. A Sala Nordeste funciona dentro da Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura (RRNE/MinC), no Recife (PE).

Grupos escolares podem participar de visitas guiadas, de segunda a sexta-feira, e fazer o agendamento através do telefone (81) 2101-2528. Até novembro, mais dois estados serão contemplados com a mostra O Corpo na Arte Africana: Paraíba (PB) e Rio Grande do Norte (RN).

Serviço:

Exposição O Corpo na Arte Africana

Entrada gratuita

Período: De 21 de setembro a 30 de outubro

Dias e horários: Segunda a sexta-feira, das 10h às 18h

 / Sábados e domingos, das 15h às 20h.

Local: Sala Nordeste de Artes Visuais, da Fundação Nacional de Artes (Funarte) – Rua do Bom Jesus, 237 – bairro do Recife – Recife (PE). 

EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 00:17  comentar

Geninha participou do primeiro filme pernambucano falado: O Coelho Sai, de Firmo Neto, 1930, considerada a Greta Garbo do Nordeste.  

Geninha/Foto: funarte

 

Maria Eugênia Franco de Sá, filha de um amazonense e de uma carioca, nasce em 21 de junho de 1922 na cidade de Recife, Pernambuco. Estuda no Colégio São José, onde participa de atividades culturais e revela o seu pendor para o teatro. 

No ano 1941, com um grupo de moças da sociedade recifense, atua em Noite de Estrelas, uma apresentação teatral beneficente. O autor da peça, o médico e diretor Valdemar de Oliveira, encanta-se com o seu desempenho e a convida a integrar o grupo que deu origem ao Teatro de Amadores de Pernambuco (TAP). Anos mais tarde, é por ele apresentada a Otávio da Rosa Borges, irmão de sua esposa Diná, com quem ela se casa em 1946.

Geninha estreia como protagonista da peça Primerose, de Robert de Flers e Gaston de Caillavet, em 1941, sob a direção de Valdemar de Oliveira, e recebe muitos elogios da crítica teatral. No ano de 1944, o TAP, numa atitude ousada, convida o diretor polonês Zigmunt Turkow – que desde 1941 trabalhava junto ao teatro amador da comunidade judaica de Recife – a dirigir A Comédia do Coração, de Paulo Gonçalves.  Porém, destaca-se como diretora e intérprete em Yerma, de Garcia Lorca (1978), A Promessa, de Luiz Marinho (1983) e As Lágrimas Amargas de Petra Von Kant, de Rainer Fassbinder (1987).

Em 1983 é contratada por Tizuka Yamazaki para fazer a diretora da escola no filme Parahyba Mulher Macho. Conta-se que Tizuka olhou para ela e perguntou: “Você é a Greta Garbo do Nordeste?”. Também atua no filme Baile Perfumado, de Paulo Caldas e Lírio Teixeira (1997) e nos curtas-metragens Nóis Sofre Mais Nóis Goza, de Sandra Ribeiro e Conceição, de Heitor Dhalia, ambos filmados no ano de 2002. Faz sua primeira aparição na televisão em 2004, na novela Da Cor do Pecado, de João Emmanuel Carneiro, produzida pela TV Globo.

Em 2002 comemora 80 anos de idade com uma temporada no Rio de Janeiro, no palco da Casa de Cultura Laura Alvim, com o espetáculo 2 em 1, no qual encena e assina Solilóquios de Yerma, uma adaptação reduzida de Yerma, de Federico Garcia Lorca e O Marido Domado, peça criada especialmente para ela por Ariano Suassuna, inspirada em A Megera Domada, de William Shakespeare. Nos dias de hoje, Geninha da Rosa Borges, com seus 65 anos de carreira, contabiliza uma larga experiência na área da educação e do teatro. Recebeu várias vezes os prêmios de “Melhor Atriz” e “Melhor Diretora”.

EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 00:15  comentar

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