Revelando, imortalizando histórias e talentos
13.3.15

Dadaísmo dá o tom em Figuras e Vozes, do Ballet Stagium. Companhia faz temporada curta no Teatro Sergio Cardoso

 

 

SÃO PAULO (SP) BRASIL - O Ballet Stagium está na estrada há 44 anos, o que o credencia como a mais longeva companhia do país em atuação. Mas isso seria só uma data, um número, uma referência se não fosse o respaldo artístico que o grupo alcançou nesse quase meio século de vida. Falar de Ballet Stagium é sinônimo de pesquisa fundamentada aliada a qualidade artística.

 

Agora, em Figuras e Vozes, que tem o apoio do programa O BOTICÁRIO NA DANÇA e faz curtíssima temporada de 27 a 29 de março de 2015 no Teatro Sérgio Cardoso, na Bela Vista, em São Paulo, a companhia se lança no desafio de investigar o estado de espírito dadaísta, como ele emergiu e suas implicações na nossa contemporaneidade. A pesquisa do Stagium caminhou pelos conflitos da primeira grande guerra mundial, quando o Dadaísmo surgiu com a clara intenção de destruir todos os sistemas e códigos estabelecidos no mundo. Como ideologia, o dadaísmo agregava forte conteúdo anárquico, opondo-se a qualquer tipo de equilíbrio e racionalidade. Nesse sentido, a criação artística da época também adentrava em um novo olhar, que obrigava o espectador a mudar o ângulo de visão.  

 

Em Figuras e Vozes, o aleatório e o acaso brotam como provocação num mundo totalmente institucionalizado e movido pela rapidez das informações, colocando em questão a finalidade das nossas ações. O espetáculo propõe uma nova perspectiva do olhar, com o intuito de recriar nossos valores e rever o nosso universo simbólico, instigando assim a busca das muitas respostas para as nossas eternas perguntas.

 

Para Décio Otero, idealizador da companhia, “o fato de criar uma companhia independente em 1971 foi um ato de heroísmo no Brasil. Hoje, nesse trabalho, tratando da filosofia do Dadaísmo, nos transportamos para início do grupo, quando do nada criamos uma companhia atuante, consistente e referencial. E assim continuamos, mais de quarenta anos depois, transformando o nada em algo que sempre acaba nos surpreendendo”. Márika Gidali, também fundadora do Stagium, complementa: “É divertido ter liberdade total de criação e ao mesmo tempo nos darmos o direito de brincar com esta utopia. O respaldo veio, logicamente, da bagagem consistente desses anos todos, que foi um aprendizado diário”. Sobre a persistência da companhia em estrear trabalhos e continuar na estrada, o diretor conclui que o romantismo talvez seja o motivo de estarem lutando sempre: “Desde o nosso encontro em 1971, sempre fomos românticos em todos os sentidos, acreditamos que a nossa opção de vida atua de alguma forma na sociedade que estamos inseridos, daí a nossa insistência".

 

Ballet Stagium - histórico

 

O Ballet Stagium é uma companhia de dança contemporânea, reconhecida nacionalmente por seu projeto de engajamento político. Fundada por Marika Gidali e Décio Otero, em outubro de 1971, na cidade de São Paulo, contou com o apoio e influência da classe teatral local. A companhia foi fundada em plena ditadura militar, uma época de censura, repressões e violência, de severas punições a qualquer manifestação artística de cunho político, econômico e/ou social. 

Temas como o racismo, violência, opressões e genocídios foram retratados em seu repertório, que em parceria com Ademar Guerra, desafiou a censura dançando textos proibidos na época como Navalha na carne, de Plínio Marcos, sob o título Quebras do mundaréu, em 1975.  O Ballet Stagium foi a primeira companhia a utilizar música popular brasileira em sua trilha sonora, e desde sua criação, fez inúmeras viagens por todo o Brasil, do extremo norte ao extremo sul do país, num convés da barca Juarez Távora, durante quinze dias, no Rio São Francisco ou no chão batido das terras indígenas do Alto Xingu, sempre incorporando em seus espetáculos as linguagens dos locais por onde passava, não se restringindo ao eixo Rio de Janeiro - São Paulo. 

 

Com coreografias adaptáveis a qualquer cenário, fizeram e fazem apresentações em pátios de escolas públicas das periferias dos grandes centros, favelas, igrejas, praias, hospitais, estações de metrô ou em presídios. 

A companhia conta em sua história com mais de 80 coreografias no decorrer desses 44 anos. Realizou aproximadamente 3359 (três mil trezentos e cinquenta e nove) espetáculos, assistidos por aproximadamente 1 851 692 (um milhão, oitocentas e cinquenta e uma mil, seiscentas e noventa e duas) pessoas, só nos dados estatísticos entre os anos de 1971 e 2009.  

 

Ficha Técnica

Direção: Marika Gidali e Decio Otero

Ideia e Coreografia: Décio Otero

Direção Teatral: Marika Gidali

Roteiro Musical: Décio Otero

Músicas: Rene Aubry, Meredith Monk,Marlui Miranda,Tetê Spindola,Yann Tiersen, Wim Mertens, Arthur Honegger, Hugo Ball, Germaine Albert Birot

Desenho de Luz: Edgard Duprat

Edição Trilha Sonora: Aharon Gidali e Decio Otero

Direção de Arte e Figurino: Marcio Tadeu

Assitência de Figurinos: Sebastiana Maria dos Santos

Graffite Arte: Augusto (Ueny)

Produção: Marika Gidali

Grupo de Pesquisa: Marika Gidali, Decio Otero, Ademar Dornelles, Marcos Veniciu, Fabio Villardi

Poemas: "Karawane" de Hugo Ball e “A Batalha" de Ludwig Kassar

Voz: Marcio Tadeu

Fotógrafos: Arnaldo J.G. Torres

Professores: Decio Otero, Áurea Ferreira

Secretários: Jose Luis Santos Oliveira, Yolanda Gidali

Agradecimentos: Fundação Padre Anchieta - Rádio e TV Cultura e Douglas Canjani

Elenco 2015: Paula Perillo, Eugenio Gidali, Ariadne Okuyama, Glaucio Malheiro, Camila Lacerda, Raony Iaconis, Márcia Freire, Eduardo Mascheti, Renata Medeiros, Gabriel Cardoso, Roberta Silva, John Santos, Bruno Fortunato, Fabio Villardi

 

Serviço

 

TEATRO SÉRGIO CARDOSO

SALA SÉRGIO CARDOSO

Local: Teatro Sérgio Cardoso – Sala Sérgio Cardoso

Capacidade da Sala: 835 lugares

Endereço: Rua Rui Barbosa, 153 - Bela Vista - São Paulo – SP

Bilheteria: (11) 3288-0136 (terça a sábado das 14h às 17h p/vendas antecipadas e de terça a domingo, das 14h até o início do espetáculo p/ vendas para o espetáculo do dia)

Vendas pela internet (Sujeito à cobrança de taxa de serviço):  www.ingressorapido.com

Cartões: Visa e Visa Electron/ Ar-condicionado/ Bar & Café/ Wi-fi

 

Acessibilidade para Pessoas com Deficiência

www.teatrosergiocardoso.org.br

Moradores do Bixiga que apresentarem comprovante de residência pagam R$ 5,00 em qualquer espetáculo

 

Canal Aberto Assessoria de Imprensa

Márcia Marques

Fones: 11 2914 0770 Celular: 11 9 9126 0425

Email: canal.aberto@uol.com.br

Daniele Valério Fones: 11 9 6705 04 25/ 11 9 8435 6614

E-mail: daniele@canalaberto.com.br

EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 23:58  comentar

Will Smith reencontra seu eixo em “Golpe Duplo” na comédia de ação que pretende ser sofisticada, uma espécie de “Golpe de Mestre” dos novos tempos.

Will Smith é Nicky, um mutreteiro profissional, que Jess em num restaurante de luxo de um hotel, onde ela se dedicava a limpar clientes ricos que estivessem bêbados o bastante para cair no seu esquema. Acabam ficando amigos, por assim dizer, e ele se compromete a ensiná-la como tornar-se mais eficiente no mundo dos golpes.

Na primeira metade o filme funciona com mais ritmo e muito menos complicações do que a segunda, desta vez o cenário é ambienta em Buenos Aires, em corridas automobilísticas. Rodrigo Santoro interpreta Garriga, um papel pequeno de vilão, o dono de uma escuderia e malandro que frauda os resultados de seus carros com um equipamento ilegal. 

Já a segunda parte é bem mais travada do que a primeira, o que compromete um pouco o resultado final de um filme em geral agradável e divertido. Alguns atores secundários são responsáveis por boas cenas, protagonizadas por Adrian Martinez) e Owens (Gerald McRaney).

 

No geral, o filme é bom. Tem uma engasgada ali outra acolá, mas “Golpe Duplo” dá uma lustrada na estrela de Will Smith, que andava ofuscada desde o fiasco da ficção científica “Depois da Terra”, em 2013, de M. Night Shyamalan. Ele retorna  à vocação para romance, comédia e, principalmente, a astro hollywoodiano. (Francisco Martins). 

EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 23:57  comentar

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