Paulistanas e Paulistanas de Coração: Mulheres que marcaram a história da cidade de SP, Brasil.
No domingo, dia 8 de março, é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Muito mais do que uma data comercial, esse dia marca a história e trajetória das mulheres na sociedade atual. É um dia para relembrar a luta diária por visibilidade e igualdade! E que melhor forma de comemorar e homenagear todas as mulheres que fazem parte do nosso dia a dia, do que recordando um pouquinho da vida e trajetória de grandes mulheres?
Pintora, desenhista e professora, Anita Malfatti foi um dos grandes nomes da vanguarda modernista brasileira. Paulistana de 1889, teve participação na Semana de Arte Moderna de 1922, sempre questionando a situação atual e chocando com suas famosas obras, como “A Boba”.
Artista Plástica de renome, Tomie Ohtake, nasceu no Japão, mas se naturalizou brasileira, ou melhor, paulistana. Com mais de cinquenta anos de carreira, Tomie sempre teve uma relação de amor com a cidade. Morou durante muito tempo na Mooca, mais precisamente na Rua da Paz, onde tinha também seu ateliê. Ganhadora de diversos prêmios e autora de famosas obras e instalações era considerada a “dama das artes plásticas brasileira”. Os paulistanos podem sempre lembrar da sua relação com São Paulo, visitando o Instituo Tomie Ohtake, inaugurado na cidade em 2001.
Elis Regina Carvalho Costa, conhecida popularmente como Elis Regina, foi uma das mais belas vozes brasileiras que já existiu. A cantora, nascida em 1945, encantou gerações com sua presença de palco e sua personalidade. Engajada politicamente, participou de movimentos de renovação política e cultural brasileira, com voz ativa na campanha pela Anistia de exilados brasileiros. Algumas de suas interpretações ficaram muito famosas na época, como “O bêbado e a equilibrista” (letra e música de João Bosco e Aldir Blanc).
Nascida em 1930, Hilda Hilst foi uma poeta, dramaturga e cronista brasileira. Com mais de 40 livros escritos e publicados entre 1950 e 2000, foi considerada um das principais escritoras em língua portuguesa do século XX. Chegou a estudar no colégio Santa Marcelina e a frequentar o Curso Clássico da Escola Mackenzie, morando, durante algum tempo, em um apartamento na Alameda Santos. Ganhou diversos prêmios, como o “Prêmio Jabuti”. Suas obras foram traduzidas para o alemão, francês, inglês, italiano e espanhol, ganhando prestígio mundial.
Maysa Figueira Monjardim, conhecida também como Maysa Matarazzo, foi uma cantora, compositora e atriz brasileira. Nasceu no Rio de Janeiro em 1936, mas se mudou para São Paulo ainda pequena. Seu interesse pelas artes começou muito cedo. Aos 12 anos, compôs uma de suas primeiras músicas, “Adeus”. Manteve uma carreira de sucesso, entre altos e baixos de sua vida pessoal. Inovou, mesmo estando no auge, e se saiu muito bem como uma das intérpretes da bossa-nova brasileira.
Maria Lenk, atleta (nadadora) e Glória Kalil Jornalista, empresária e consultora de moda, entre outras são homenageadas.