Revelando, imortalizando histórias e talentos
24.2.16

Paulistanas e Paulistanas de Coração: Mulheres que marcaram a história da cidade de SP, Brasil.

 

No domingo, dia 8 de março, é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Muito mais do que uma data comercial, esse dia marca a história e trajetória das mulheres na sociedade atual. É um dia para relembrar a luta diária por visibilidade e igualdadeE que melhor forma de comemorar e homenagear todas as mulheres que fazem parte do nosso dia a dia, do que recordando um pouquinho da vida e trajetória de grandes mulheres? 

 

Pintora, desenhista e professora, Anita Malfatti foi um dos grandes nomes da vanguarda modernista brasileira. Paulistana de 1889, teve participação na Semana de Arte Moderna de 1922, sempre questionando a situação atual e chocando com suas famosas obras, como “A Boba”. 

 

Artista Plástica de renome, Tomie Ohtake, nasceu no Japão, mas se naturalizou brasileira, ou melhor, paulistana. Com mais de cinquenta anos de carreira, Tomie sempre teve uma relação de amor com a cidade.  Morou durante muito tempo na Mooca, mais precisamente na Rua da Paz, onde tinha também seu ateliê. Ganhadora de diversos prêmios e autora de famosas obras e instalações era considerada a “dama das artes plásticas brasileira”. Os paulistanos podem sempre lembrar da sua relação com São Paulo, visitando o Instituo Tomie Ohtake, inaugurado na cidade em 2001. 

 

 

Elis Regina Carvalho Costa, conhecida popularmente como Elis Regina, foi uma das mais belas vozes brasileiras que já existiu. A cantora, nascida em 1945, encantou gerações com sua presença de palco e sua personalidade. Engajada politicamente, participou de movimentos de renovação política e cultural brasileira, com voz ativa na campanha pela Anistia de exilados brasileiros. Algumas de suas interpretações ficaram muito famosas na época, como “O bêbado e a equilibrista” (letra e música de João Bosco e Aldir Blanc).  

 

 

Nascida em 1930, Hilda Hilst foi uma poeta, dramaturga e cronista brasileira. Com mais de 40 livros escritos e publicados entre 1950 e 2000, foi considerada um das principais escritoras em língua portuguesa do século XX. Chegou a estudar no colégio Santa Marcelina e a frequentar o Curso Clássico da Escola Mackenzie, morando, durante algum tempo, em um apartamento na Alameda Santos. Ganhou diversos prêmios, como o “Prêmio Jabuti”. Suas obras foram traduzidas para o alemão, francês, inglês, italiano e espanhol, ganhando prestígio mundial.

 

Maysa Figueira Monjardim, conhecida também como Maysa Matarazzo, foi uma cantora, compositora e atriz brasileira. Nasceu no Rio de Janeiro em 1936, mas se mudou para São Paulo ainda pequena. Seu interesse pelas artes começou muito cedo. Aos 12 anos, compôs uma de suas primeiras músicas, “Adeus”. Manteve uma carreira de sucesso, entre altos e baixos de sua vida pessoal. Inovou, mesmo estando no auge, e se saiu muito bem como uma das intérpretes da bossa-nova brasileira

 

Maria Lenk, atleta (nadadora) e Glória Kalil Jornalista, empresária e consultora de moda, entre outras são homenageadas. 

EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 23:35  comentar

 

EXCLUSIVO CAPA do último livro de Umberto ECO

 

O mais recente livro do escritor italiano Umberto Eco, que morreu na última sexta-feira,19 em Milão, será lançado na próxima sexta-feira,26  na Itália, informou a editora La Nave di Teseo.

Último livro de Umberto Eco\AgênciaFM

 

 

"Pape Satan Aleppe", crônicas de uma sociedade "líquida", é um ensaio que compila textos já publicados desde 2000 no semanário italiano L'Espresso, ao qual o filósofo e linguista contribuía.

 

O título retoma as palavras iniciais do canto VII do Inferno da Divida Comédia de Dante Alighieri.

 

O significado, muito misterioso, deu lugar a muitas interpretações, mas para Umberto Eco a expressão é "suficientemente 'líquida' para caracterizar a confusão de nosso tempo", segundo o resumo do livro disponível na Amazon assinado pelo autor. Este livro deveria a princípio ser publicado em maio, mas a morte do autor acelerou sua publicação.

 

Umberto Eco e outros grandes nomes da literatura italiana decidiram abandonar em novembro passado sua editora histórica Bompiani, comprada recentemente pelo grupo Mondadori (propriedade da família Berlusconi), para se incorporar a outra, nova e independente, chamada La Nave di Teseo, em homenagem ao mítico rei de Atenas. 

 

Vítima de câncer, Eco faleceu em sua casa em Milão na noite de sexta-feira aos 84 anos. Ficou mundialmente conhecido por seu romance "O Nome da Rosa", que foi traduzido a 43 idiomas

 

EDITORIAS: ,
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 23:33  comentar

Hector Babenco lança filme autobiográfico "Meu amigo hindù" 

 

 

 O longa, que conta a história de Diego, um famoso diretor de cinema que sobrevive a um câncer, seria uma declaração veemente de amor ao cinema. Mas, na verdade é inspirado em sua luta contra o câncer linfático, é autobiográfico. 

 

O filme se passa em São Paulo, e com o elenco quase todo formado por brasileiros, mas é falado em inglês. Isso porque o diretor não conseguiu um ator brasileiro para fazer o papel principal. Depois de assistir à peça Old woman – a velha, estrelada por Dafoe, convidou o ator americano para um jantar e acertaram que seria ele a assumir o papel.  Por isso, teve de fazer todo o filme em inglês. Uma versão dublada em português, na qual os atores dublam a si mesmos, também será lançada.

 

Willem Dafoe, em atuação excelente, assume o posto de alter ego do diretor em cena. E ele o faz, criando um personagem egocêntrico e sem papas na língua, com uma certa liberalidade controlada. Se a esposa lhe diz que já o traiu, ele rebate na hora que não há problema algum nisto, por tê-la traído também. Tal característica torna o cineasta Diego uma pessoa bastante difícil, o que se manifesta no modo como trata todos à sua volta, da esposa (Maria Fernanda Cândido) aos amigos próximos e parentes. Como o brilho tem que caber sempre ao diretor, ou melhor, ao personagem principal, Willem Dafoe é quase onipresente na tela.

 

Apesar de tamanha grandiosidade, o maior problema de Meu Amigo Hindu é o roteiro. A começar pelo fato de que o personagem do título apenas surge por volta da metade da trama, servindo como conexão ao lado lúdico do cinema, e nem tem tanta importância assim.  Do avanço da doença ao tratamento, passando pela cura e a reabilitação à vida normal, tudo segue tintim por tintim o que aconteceu com o diretor, numa espécie de recriação de sua própria vida – é quando a ficção beira o documentário. É um filme com a assinatura de Babenco, cujo currículo  Pixote - A Lei do Mais Fraco, Carandiru e Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia, O Beijo da Mulher-Aranha. 

 

A película já fora vista, de forma discreta, na 39ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em outubro de 2015. Mas, pode comprar a pipoca sem medo, é um bom filme brindado com atuações de Willen Dafoe, Maria Fernanda Cândido. 

 

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ESTREIA-“Como Ser Solteira” sai do trivial, dribla alguns clichês da comédia romântica

 

Dakota Johnson

 

Película “Como Ser Solteira” marca a estreia norte-americana do diretor alemão Christian Ditter (de “Simplesmente Acontece”). Protagonizada por Dakota Johnson, a comédia romântica escorrega algumas vezes em sua tentativa de fugir de convenções do gênero para logo entrar nos eixos.

 

 

Podendo mostrar seu viés cômico, apesar do material não oferecer muito, a estrela de “Cinquenta Tons de Cinza” encarna Alice, uma jovem que acaba de terminar a faculdade e pede um tempo ao simpático namorado Josh (Nicholas Braun), para poder viver, pela primeira vez, a experiência de morar sozinha. Sua jornada de autoconhecimento se inicia com a mudança para Nova York, onde encontra um emprego em um escritório de advocacia e rapidamente faz amizade com Robin (Rebel Wilson), que lhe apresenta a vida noturna da metrópole.

 

 

A atriz australiana interpreta a despachada colega como uma repetição do mesmo tipo, aquele da Fat Amy de “Escolha Perfeita”, mas com uma inegável eficiência em arrancar risadas em quase todas as suas piadas sexuais. A princípio, Alice divide apartamento com sua irmã mais velha, a obstetra Meg (Leslie Mann) que, em seus 40 anos, tem uma vida dedicada à carreira e um declarado pavor de crianças, que se dissipa quando se vê sua interação com o bebê de suas pacientes ultrapassar os limites da fofura.

 

 

Escrito por Abby Kohn, Marc Silverstain e Dana Fox, o texto do trio, cujo resquício de uma origem de autoajuda se faz sentir em diálogos explícitos, apresenta uma ligeira evolução na sua fuga dos chavões das comédias românticas. Algumas questões-tabus não são tratadas como obstáculo ou motivo de piada, só como elementos de construção do personagem. Ao mesmo tempo, as falhas das figuras masculinas os tornam mais reais do que meros estereótipos. Outro feito do filme é ter, entre o frescor de sua seleção musical, uma utilização tão renovadora e significativa narrativamente da clássica canção “Can’t Take My Eyes Off You”. (Francisco Martins\Br.reuters).

 
EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 01:23  comentar

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