Encontro Lusófono de Escritórios de Direitos Autorais dos Países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que teve início nesta terça-feira (1), em Brasília, e segue até a próxima quarta-feira (2).
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BRASÍLIA (DF) BRASIL - O evento reúne representantes de países lusófonos, dos ministérios da Cultura (MinC) e das Relações Exteriores (MRE) e da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (Ompi).
Presente à cerimônia de abertura, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, destacou que o fortalecimento de laços entre países lusófonos é fundamental para avançar na questão dos direitos autorais. Segundo o ministro, os direitos de autor, muitas vezes esquecidos pelo senso comum, permeiam diversas esferas da vida cotidiana, como música, artes visuais, literatura e poesia. "A delimitação desses direitos é fundamental para o desenvolvimento econômico, cultural e humano dos países presentes (à reunião)", afirmou.
A conselheira sênior da Divisão de Desenvolvimento de Direitos Autorais, Cultura e Indústrias Criativas da Ompi, Ola Zahran, observou que Brasília é expressão viva e inspiração para pensamento criativo, "espírito" que permeia o encontro. "Nos próximos anos, esperamos fortalecer a ligação com vocês sobre estes temas. Queremos escutar vocês, aprender sobre desafios que vocês enfrentam e avaliar qual é a melhor forma que a Ompi pode ajudar para enfrentar esses desafios", afirmou Ola Zahran.
A CPLP
A Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) é um organismo internacional que busca aprofundar cooperação e amizade entre os países lusófonos. São eles: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Neste ano, a CPLP completa 20 anos e, a partir de julho, o Brasil assume a presidência para próximo biênio (até 2018).