Revelando, imortalizando histórias e talentos
12.3.16

“O Presidente”, filme do iraniano Mohsen Makhmalbaf, tece uma parábola política repleta de boa vontade, embora às vezes ingênua.

 

O filme começa com um envelhecido ditador (interpretado pelo georgiano Mikheil Gomiashvili) de um país sem nome mostrando ao seu pequeno neto (Dachi Orvelashvilli) o que é o poder. Ao seu gosto, manda ligar e desligar a energia elétrica da cidade, deixando toda a população no escuro simplesmente para mostrar que pode. A partir de um único gesto, se diz muito. Ele pode tudo, quando bem quiser.

 

Mas, quando pede para a energia ser religada, isso não acontece: a Revolução chegou! Tratado por todos como Sua Majestade, ele então obriga toda sua família a fugir, mas o neto se recusa, pois os dois são muito apegados. Simbolicamente, o menino funciona como a materialização do infantilismo que governa os mandos e desmandos do ditador. 

 

Mohsen Makhmalbaf, de algum modo assinando o roteiro com sua mulher, a cineasta Marziyeh Meshkiny, que faz de “O Presidente” uma alegoria. Porém, é um filme didático, cheio de boas intenções, mas exagerado em seus ensinamentos e sua pouca sutileza. Sua mensagem sobre a corrupção do poder e, especialmente, da tirania é necessária, mas óbvia. Assim como o modo como ele retrata a Revolução: haverá um inevitável derramamento de sangue promovido por um povo oprimido e traumatizado.

 

As crianças são presenças constantes na obra deste iraniano, entretanto, o menino em destaque acaba soando mais como um pretexto para fazer questionamentos simples exemplo O que é tortura?, O que é morte? A presença deste menino não vai além das perguntas. Assim,  “O Presidente” esvazia-se de seu promissor potencial crítico mostrado no início. (Francisco Martins\AgênciaFM). 

EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 00:55  comentar

Escrito entre abril e maio de 2011, meses antes da morte do artista, o livro é uma espécie de diálogo entre ele e o sobrinho, Paulo Brito. 


As lembranças, muitas vezes, se confundem com a luta de Sergio Britto pela vida e sua busca intensa para manter a lucidez e a esperança. A publicação de 184 páginas traz também fotos, a maioria do acervo da família do ator. Memória a dois foi lançado também em São Paulo (SP), no dia 7 de março, segunda-feira, às 18h30, na Livraria da Vila, em Vila Madalena. 

 

 

Em Memória a dois, Sergio Britto exercita sua memória, relembra momentos de sua vida como a adolescência, os estudos de medicina, parte de sua trajetória profissional, além de movimentos importantes do teatro brasileiro e artistas com quem compartilhou experiências marcantes, como Fernanda Montenegro, Ítalo Rossi, Nathalia Timberg, entre outros.


 

Carioca de Vila Isabel, no Rio de Janeiro, Sergio Pedro Corrêa de Britto nasceu no dia 29 de junho de 1923 e morreu em dezembro de 2011, aos 88 anos. Formado em medicina, ele trocou a carreira pelos palcos e dedicou sua vida ao teatro e à arte brasileira. Sua estreia foi em 1945, interpretando Benvoglio na montagem de Romeu e Julieta, de William Shakespeare, no Teatro Universitário.

 

 

Ator, diretor e produtor, Sergio Britto fez parte de importantes companhias do teatro brasileiro, como Teatro do Estudante de Paschoal Carlos Magno, Teatro dos Doze, Cia. Maria Della Costa, Teatro de Arena, Teatro Brasileiro de Comédia (TBC). Foi também um dos fundadores do Teatro dos Sete, nos anos 1950, e um dos sócios do Teatro dos Quatro, na década de 80.

 

Durante sua carreira, recebeu os mais importantes prêmios de atuação e direção teatral, entre os quais três prêmios, como diretor, por Os Veranistas, de Gorki; Prêmio Molière Especial por Rei Lear, de Shakespeare; e Prêmio Mambembe porA cerimônia do Adeus, de Mauro Rasi. Dirigiu algumas óperas, comoLa TraviataO Guarani.

 

Na televisão, foi pioneiro do teleteatro como criador, diretor e ator do Grande Teatro Tupi, que produziu mais de 450 peças. Participou de novelas, minisséries e especiais. Na TV Brasil, escreveu, dirigiu e apresentou o programa Arte com Sergio Britto, dedicado ao teatro e à arte de interpretar. 

 

Em 2010, lançou sua biografia,O Teatro & Eu – Memórias, publicada pela editora Tinta Negra. O livro recebeu o Prêmio Jabuti 2011 na categoria Biografia.

EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 00:48  comentar

Espetáculo é uma adaptação para o teatro de animação do monólogo escrito por Nelson Rodrigues, em 1951

 

RIO DE JANEIRO, BRASIL - O espetáculo Valsa nº 6, da Companhia Teatro Portátil, estreia dia 11 de março (sexta-feira) no Teatro Dulcina, no Rio. A peça ficará em cartaz de sexta a domingo, até 27de março, com ingressos a preços populares: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada).

 

Em cena, Flávia Reis, Julia Schaeffer e Guilherme Miranda (também diretor musical) manipulam a protagonista do espetáculo: a boneca Sônia. Sem descaracterizar o monólogo, a boneca contracena com seus manipuladores para dar vida a este universo poético. A ideia de adaptar o texto de Nelson Rodrigues para o teatro de animação partiu de Flávia Reis, que faz a voz e manipula a cabeça e um dos braços da boneca. A atriz destaca que a temática da peça foi primordial para a escolha.

 

VALSA Nº6

 

Projeto contemplado no Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz/2013

Temporada: 11 a 27 de março

Dias e horários: sexta e sábado, às 19h; domingo, às 18h

Duração: 50 minutos

Classificação indicativa: 14 anos

Gênero: Drama

Ingressos: R$20 (inteira) e R$10 (meia)

 

Local: Teatro Dulcina

Rua Alcindo Guanabara, 17 – Cinelândia – Centro – Rio de Janeiro

Capacidade: 429 lugares

Bilheteria: de quarta a domingo, das 14h às 20h

Informações: (21) 2240-4879

Mais informações:  www.teatroportatil.com.br

 
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link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 00:46  comentar

Tecladista da banda Emerson, Lake & Palmer morre aos 71 anos

 

 

Keith Emerson, tecladista britânico da banda de rock progressivo Emerson, Lake & Palmer, morreu nesta semana aos 71 anos, morreu na quinta-feira,10, na sua casa em Santa Monica, Califórnia, de acordo com mensagem publicada no Facebook. A causa da morte não foi anunciada.


 

O m´sucio nasceu em 1944 em Todmorden, vilarejo em Yorkshire, na Inglaterra, e fora tecladista de vários grupos nos anos 1960, incluindo o The Nice. Mas, a notoriedade veio como integrante fundador do Emerson, Lake & Palmer, chamado “supergrupo” de famosos e competentes músicos.

 

Junto com Emerson, o baixista Greg Lake, antes do King Crimson, e o baterista Carl Palmer, veterano de bandas inglesas famosas, juntaram-se e formaram a cultuada banda.

Carl Palmer declarou em seu site "Keith era uma alma gentil cujo amor pela música e a paixão pela performance como tecladista vai permanecer sem igual por muitos anos”. (Francisco Martins). 

 
EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 00:41  comentar

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