Revelando, imortalizando histórias e talentos
23.4.16

“O Caçador e a Rainha do Gelo”, tipo uma sequência de “Branca de Neve e o Caçador” de 2012. O filme traz ótimos nomes no elenco, destaque para Theron, e as vezes, um pouco de frustração ao ver que, apesar de bom entretenimento,   “O Caçador e a Rainha do Gelo” sabota suas boas ideias e as do anterior.

 

Um ostensivo narrador – que, curiosamente, é Liam Neeson – explica ao público que se trata de uma nova história não contada sobre o conto de fadas dos irmãos Grimm, e que o passado do Caçador viúvo, visto anteriormente, virá à tona. Antes, há uma regressão na história de Ravenna (Charlize Theron), para apresentar sua irmã Freya (Emily Blunt), até então desconhecida. Enquanto a primeira já demonstrava sua habilidade para “viúva negra”, a outra se apaixona por um nobre já comprometido, que, depois, veio a matar sua filha, ainda bebê.

A traição desperta em Freya seus poderes, antes escondidos, e a transformam na Rainha do Gelo do título, cuja lembrança da Elsa de “Frozen”, inspirada em outra monarca da neve de Hans Christian Andersen, vem logo à mente, mesmo em uma versão mais amargurada.

Seu rancor projeta-se em sua ambição de formar um exército sanguinário, para o qual retira várias crianças de suas famílias a fim de treiná-los com este propósito. Entre os jovens “caçadores” estão Eric (Conrad Khan) e Sara (Niamh Walter), que, quando crescem como Chris Hemsworth e Jessica Chastain, contrariam a lei antiamor de sua soberana ao se apaixonarem.

É curioso como depois deste segundo capítulo, um novo olhar para o antecessor o torna mais envolvente, por sua história central e um tom sombrio mais definidos, mesmo com falhas.

A principal falha do roteiro é a sua estrutura em três atos bem diferentes entre si, que fragilmente se conectam por não desenvolverem bem nem seu protagonista nem importantes coadjuvantes. A primeira parte dedicada ao passado, por exemplo, investe um grande potencial em Freya, por causa de seus traumas que a tornam uma pessoa fria, no sentido metafórico, mas ainda frágil, para logo abandoná-la. Daí, vem um segundo ato em busca do espelho perdido, com uma comicidade não vista antes, e um desfecho repleto de efeitos especiais para o confronto final.(Francisco Martins\Br.reuters). 

 

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Julianne Moore e Ellen Page estrelam drama sobre direitos LGBTT e protagonizam belas cenas

 

 

SÃO PAULO (SP) BRASIL - Filme tocantes na luta pela igualdade de direitos da comunidade LGBTT dos Estados Unidos.  A película tem inspiração no caso  Laurel Hester contra a cidade de Ocean County, Nova Jersey, em 2005. 

 

 

 

A condecorada detetive de polícia, com 23 anos de experiência, foi diagnosticada com câncer terminal e teve que lutar, não somente  contra o seu fatídico destino, mas também contra o conservadorismo da cidade. Ela pretende deixar sua pensão à companheira, Stacie Andree, mas a população é contra pois são eles, contribuintes que pagarão a conta.

 

 

No centro da discussão o direito à igualdade. Laurel e Stacie moravam juntas, construíram uma casa onde viviam e eram legalmente “domestic partners” (companheiras domésticas), a união estável norte-americana. Quando Laurel se viu à beira da morte, quis colocar sua companheira como beneficiária da pensão proveniente dos anos de trabalho polícia. Entretanto, o caso foi julgado improcedente por ser um casal homoafetivo. Começa ai uma longa batalha na justiça. Essa luta já fora aludida no filme “Freeheld”que recebeu o Oscar de melhor documentário curta-metragem em 2008. 

 

Dirigido por Peter Sollett, o ótimo drama “Amor por Direito” tenta se ater aos fatos. Laurel (Julianne Moore) e Stacie (Ellen Page) vivem o casal, que se mantém às escondidas com receio de que assumir o relacionamento prejudicaria na carreira policial. Posição, aliás, unilateral da detetive.

 

Colocadas à marge da Lei, o isolamento e invisibilidade de ambas  é  quebrado pelo advogado de direitos humanos Steven Goldstein, personagem de  Steve Carell. O filme mostra que, não se trata de mais uma luta por igualdade, mas sobre a legalidade do casamento entre pessoas do mesmo dito gênero.

 

O drama tirado da vida real, Julianne Moore mais uma vez impõe uma carga de emoção em dose certa ao personagem. Já Ellen Page,  que aproveitou à experiência neste filme para assumir a própria sexualidade, dá interpretação sublime à reservada Stacie, enquanto Shannon - Steve Carell, dá coesão ao este trio faminto por justiça. (Francisco Martins). 

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link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 01:00  comentar

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