Revelando, imortalizando histórias e talentos
31.10.16

 

Compositora, maestrina e pianista carioca faria aniversário no dia 17 de outubro (data em que se comemora o Dia Nacional da MPB). 

 

 

Francisca Edwiges Neves Gonzaga, mais conhecida como Chiquinha Gonzaga nasceu no Rio de Janeiro, em 17 de outubro de 1847. Segundo o Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira, a artista é “considerada por muitos críticos como uma das fundadoras da música popular brasileira” e “por todos os historiadores como o maior nome feminino” desse grupo de estilos musicais.

 

Sua obra tem mais de 250 títulos, “reunindo composições das mais variadas modalidades: valsas, polcas, tangos, maxixes, lundus, quadrilhas, fados, habaneras, gavotas, mazurcas, barcarolas, serenatas e algumas músicas sacras”, enumera a fonte. Entre 1885 e 1933, a compositora musicou ainda 77 peças teatrais, das quais cinco ficaram inéditas. O Dicionário destaca que a maestrina “participou intensamente da implantação do “choro” no Rio de Janeiro dos últimos 20 anos do Império” e “de grupos com os principais chorões de então.

 

Mulher pioneira na composição 

 

Com poucos recursos financeiros, a artista compôs sua primeira obra, a Canção dos pastores, com letra de seu irmão Juca, aos 11 anos. O primeiro sucesso de Chiquinha foi a polca Atraente, de 1877, “composta ao piano, de improviso”, durante uma festa, tendo atingido muito sucesso – assim como outras peças, que lançou em seguida –. Mas a compositora teria continuado em dificuldades financeiras. Em 1880, anunciava seus serviços de aulas particulares, e em colégios, de piano, canto, francês, geografia, história e português.

 

A partir dessa década, a artista teria enxergado “uma nova oportunidade profissional com o sucesso do teatro musical no Brasil. Depois de ter obras recusadas, devido ao preconceito por ser mulher, “em 1885, conseguiu musicar A Corte na Roça – o primeiro espetáculo com trilha composta por uma mulher (segundo um jornal da época) –. A pesquisadora Carla Aranha comenta: “A autora chegou a ser chamada de ‘Offenbach de saias’. A partir de então, conseguiu impor-se no meio teatral.  Levou maxixes, polcas e outros ritmos, aos teatros até então, destinados à ópera e a opereta. 

 

EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 16:09  comentar

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