Revelando, imortalizando histórias e talentos
9.10.16

Criada há 70 anos, em São Paulo (SP), um espaço dedicado à preservação, à restauração e à divulgação da produção audiovisual brasileira. 

 

Os trabalhos contínuos da Cinemateca tiveram início em 7 de outubro de 1946, com a criação do Segundo Clube de Cinema de São Paulo, um grupo composto por intelectuais, professores universitários e pessoas da sociedade civil que se organizaram em defesa da formação de uma cinemateca e iniciaram uma prospecção de filmes em território nacional e internacional. A preservação do patrimônio cinematográfico brasileiro articulou-se à difusão sistemática da cultura cinematográfica, o que propiciou novas formas de exibição e apreciação de cinema no País.

 

Uma das personalidades centrais para que isso ocorresse foi o crítico de cinema brasileiro Paulo Emílio Sales Gomes (1916-1977), que dedicou a vida à cinemateca e faleceu antes de vê-la em sua sede atual. "Do sonho e da perseverança de Paulo Emílio, surgiu o mais expressivo centro de memória audiovisual brasileira", destaca o secretário do Audiovisual do MinC, Alfredo Bertini.

 

Acervo

 

Apesar de enfrentar precariedade dos meios e dos recursos para sua manutenção, a Cinemateca Brasileira se ampliou para além do pequeno grupo de intelectuais interessados em cinema, e ganhou reconhecimento mundial, tornando-se um dos maiores acervos audiovisuais da América Latina.

 

Entre os 250 mil rolos de filmes, há curtas, médias, longas-metragens, cinejornais, documentários e obras de ficção, além de registros raros, como a coleção de imagens da extinta TV Tupi.  

 

Só a filmografia da Cinemateca traz dados de cerca de 45 mil títulos, com informações de datas, cartazes, fotos e produção do filme.  

EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 00:28  comentar

Homenagem ao centenário do sambista Silas de Oliveira

 

Um dos grandes personagens da história do samba, o compositor Silas de Oliveira (1916-1972) é tema do vídeo que a Fundação Nacional de Artes – Funarte  divulga em sua página no YouTube nesta terça-feira, dia 4 de outubro de 2016, quando se completam exatos 100 anos do nascimento daquele que é considerado o mestre do samba-enredo. 

 

 

Silas foi um dos fundadores do Império Serrano, tradicional escola de samba do Morro da Serrinha, na Zona Norte do Rio, para a qual compôs grandes clássicos, como Aquarela brasileira (para o carnaval de 1964) e Heróis da liberdade (em 1968, em parceria com Manoel Ferreira e Mano Décio da Viola), entre muitos outros sambas.

 

 

A parceria com Mano Décio e algumas das obras-primas de Silas de Oliveira são destaques do vídeo, produzido pelo Centro de Programas Integrados da Funarte. O vídeo traz também depoimentos de especialistas em samba, como o baterista, cantor e compositor Wilson das Neves; o historiador Luiz Antonio Simas; e as escritoras e pesquisadoras Rachel Valença e Marília Trindade Barboza – esta última autora da biografia Silas de Oliveira: do jongo ao samba-enredo, escrita em parceria com Arthur Loureiro de Oliveira Filho e publicada pela Funarte em 1981, através do concurso de monografias promovido pela instituição a partir de 1979.

 

 

Além do samba-enredo, Silas de Oliveira também fez história como compositor de sambas de partido-alto, como Na água do rio, com Manoel Ferreira; e sambas de terreiro, como Apoteose ao samba, Amor aventureiro (ambos com Mano Décio da Viola) e Meu drama (com Joaquim Ilarindo), este último grande sucesso do cantor Roberto Ribeiro.

 

Vídeodepoimentos produzido pela Funarte (Fundação Nacional das Artes) comemorativo ao centenário do sambista:

 

EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 00:27  comentar

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