Revelando, imortalizando histórias e talentos
25.5.18

 

Vencedor do Pulitzer, escritor norte-americano  Philip Roth, que tanto foi aplaudido quanto ridicularizado  por expor as neuroses e obsessões que assombraram a experiência judaico-americana moderna, morreu na terça-feira, aos 85 anos, confirmou seu agente. O escritor faleceu na cidade de Nova Iorque,  às 22h30 (hora local) de insuficiência cardíaca, segundo s Andrew Wylie, seu agente literário. 

 

Ele escreveu mais de 30 livros, entre eles “Patrimônio”, volume de memórias de 1991 no qual examinou seu relacionamento complexo com o pai e que venceu o prêmio National Book Critics Circle Award. Porém, nos últimos tempos ele  se voltou a crises existenciais e sexuais da meia-idade, jamais abandonando seu compromisso de explorar a vergonha, o constrangimento e outros segredos culpados do ser, embora normalmente com uma grande dose de humor.

 

Breve perfil 

 

Por mais de  50 anos escrevendo, decidiu que “Nêmesis”, de 2010, que conta a história de uma epidemia de pólio no bairro de Newark, em Nova Jersey, no qual cresceu, seria seu último romance. Depois disso ele releu toda sua obra “para ver se perdi meu tempo”, afirmou em uma entrevista de 2014 publicada no caderno cultural New York Times Book Review. Na conclusão ele citou Joe Lewis, boxeador campeão dos pesos-pesados nos anos 1930 e 1940: “Fiz o melhor que pude com o que tinha”. Em 2017 ele publicou “Why Write?”, uma coletânea de ensaios e obras de não ficção escritas entre 1960 e 2013. 

 

Seu primeiro livro publicado foi “Adeus, Columbus”, de 1959, que é composto por uma novela e contos e venceu o prêmio National Book Award. Vários de seus romances, como “Zuckerman Unbound”, “The Ghost Writer” e “Lição de Anatomia” apresentam Nathan Zuckerman, personagem que se tornou o alter ego fictício de Roth.

 

Roth venceu o Prêmio Pulitzer por “Pastoral Americana”, de 1997, que analisa o impacto dos anos 1960 em uma família de Nova Jersey. Ele foi o primeiro escritor a conquistar três vezes o prêmio PEN/Faulkner, homenageado por “Operação Shylock” em 1994, “A Marca Humana”, em 2001, e “Homem Comum”, em 2007. Roth também foi agraciado com a Medalha Nacional das Artes na Casa Branca em 1998.

 

EDITORIAS: ,
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 22:50  comentar

 

Cia Rústica apresenta BOCA NO MUNDO. Um solo de Carlos Mödinger com direção de Patrícia Fagundes.

 

Foto: Adriana Marchiori

 


Com direção de Patrícia Fagundes, Boca no Mundo estreia oito de junho na Casa de Teatro de Porto Alegre em uma curta temporada de apenas duas semanas. O espetáculo é um solo do ator Carlos Mödinger, que se inspira em histórias de vida e da arte para compor a dramaturgia apresentada em cena. Do menino que amava os livros ao adulto que revisita memórias de família e pesquisa a história do Brasil, surge o personagem que dialoga com a plateia, olho no olho. Memória e biografia se fundem na abordagem que mescla temas pessoais, sociais e políticos também. A montagem dá desenvolvimento às poéticas de proximidade investigada pela Cia. Rústica. 

Foto: Adriana Marchiori

 

A palavra em cena expandindo fronteiras de nossas identidades móveis: migrações, referencias biográficas e teóricas, poesia e política. As raízes de um brasileiro descendente de imigrantes alemães, andanças do presente e desejos de futuro. Quem fomos, quem somos e quem podemos ser. Abrir a boca e morder o mundo. O espetáculo foi desenvolvido como parte da pesquisa de Doutorado do ator no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFRGS com orientação de Mirna Spritzer. 

 

Carlos Mödinger é um ator gaúcho que já atuou em vários espetáculos e intervenções cênicas dirigidos por Patrícia Fagundes, como Desvios em Trânsito (2010), A Megera Domada (2008) e O Bandido e o Cantador (1996). Também integrou o elenco de Os Enganadores da Morte (2006), direção de Jackson Zambelli.  Mödinger é professor do curso de Graduação em Teatro da Universidade do Estado do Rio Grande do Sul, UERJ. Possui Mestrado em Letras pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e licenciatura em Educação Artística - Habilitação Artes Cênicas pelo Departamento de Arte Dramática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, DAD-UFRGS.

 

A diretora - Patrícia Fagundes:

 

Patricia Fagundes é diretora da Cia. Rústica, produtora, pesquisadora e professora do Departamento de Arte Dramática e na Pós-Graduação em Artes Cênica da UFRGS. Também é Doutora em Ciências do Espetáculo pela Universidade Carlos III, de Madri, e Mestre em Direção Teatral pela Middlesex University, de Londres. Mantém intensa atividade profissional, dirigindo vários espetáculos, intervenções e eventos, em projetos premiados e reconhecidos por crítica e público, como Fala do Silêncio (Premio Braskem Melhor Espetáculo e Açorianos Melhor Trilha Sonora 2017), Cidade Proibida (Braskem Melhor Espetáculo pelo Júri Popular 2015), Natalício Cavalo (Braskem Melhor Espetáculo 2013), O Fantástico Circo Teatro de um Homem Só (Açorianos Melhor Direção 2011), Sonho de uma Noite de Verão (Açorianos e Braskem Melhor Direção e Melhor Espetáculo 2006), entre outros. 

 

Ficha técnica: Direção: Patrícia Fagundes

Elenco: Carlos Mödinger

Orientação: Mirna Spritzer

Cenografia e figurino: o grupo

Assistência de Produção: Di Nardi

Realização: Cia. Rústica

Duração: 60 minutos

Classificação etária: 12 anos

O ator - Carlos Mödinger:

 


QUANDO: De 08 a 16/06 -  sextas-feiras e sábados, às 20h.

ONDE: Casa de Teatro de Porto Alegre (Rua Garibaldi, 853 - Independência)

QUANDO: De 20 a 28/06 -  quartas e quintas-feiras, às 20h.

ONDE: Teatro do Goethe-Institut (Rua 24 de Outubro, 112- Independência)

 

QUANTO: R$ 30,00 (50% de desconto para idosos, estudantes e classe artística mediante comprovação). (Fonte: Léo Sant'Anna - Assessor de imprensa).

 

EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 22:49  comentar

Maio 2018
D
S
T
Q
Q
S
S

1
2
3
4
5

6
7
8
9
10
11
12

13
15
16
18
19

20
21
23
24
26

27
29
30
31


SITES INDICADOS
Buscar
 
blogs SAPO
subscrever feeds