Revelando, imortalizando histórias e talentos
12.1.19

A partir de de hoje, 10, até 31 de janeiro, a estação Republica, da linha 3-Vermelha, recebe 52 imagens mostrando como o músico fez sua história na capital paulista

Foto: AgênciaFM \ Francisco Martins

 

O projeto “Viajando por São Paulo com Adoniran Barbosa”, do Metrô de São Paulo, ganha novidades em janeiro em comemoração aos 465 anos da cidade, e une todas as exposições sobre a relação do famoso sambista com as regiões de São Paulo.

 

A partir desta quinta-feira (10) até 31 de janeiro, a estação Republica, da linha 3-Vermelha, recebe 52 imagens que passaram por diversas estações desde agosto, mostrando como Adoniran fez sua história não só em Jaçanã, mas toda a Zona Oeste, Norte, Sul, Leste e Centro.

 

As imagens do acervo, que leva o nome do músico, também trazem informações sobre a vida e obra do homem que é um dos ícones da cidade.

 

Adoniran Barbosa eternizou em suas músicas a São Paulo que viveu tão intensamente. Mas não foram apenas seus sambas, verdadeiras crônicas sobre a cidade e seus personagens, que ficaram no imaginário paulistano. O próprio Adoniran tornou-se parte da paisagem de São Paulo.

 

Nascido em 1910, em Valinhos-SP, o artista se mudou ainda muito jovem para Jundiaí e depois Santo André, até se estabelecer na capital paulista. João Rubinato, conhecido popularmente como Adoniran Barbosa, trabalhou como pintor, encanador, varredor e muitas outras funções antes de se tornar radioator e compositor.

 

Além de sua atuação no rádio, a carreira musical influenciou profundamente o samba paulista, com canções como “Trem das onze”, “Saudosa Maloca” e “Tiro ao Álvaro”, o que faz dele até hoje conhecido por várias gerações.

 

A exposição faz parte da Linha da Cultura. Para acompanhar a programação completa, acesse o site: http://www.metro.sp.gov.br/cultura/linha-cultura/programacao.aspx.

EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 20:24  comentar

É paraense a primeira banda a lançar um disco de heavy metal no Brasil

 

A cidade de Belém do Pará está comemorando 403 anos, e por que não relembrar a banda pioneira no heavy metal no Brasil, Stress!

formação atual: Chamon (esq.), Bala e Paulo Gui

A banda começou na cidade de Belém do Pará, em outubro de 1974. André Chamon recebeu convite do paraense Wilson Silva e pelo carioca Pedro Lobão para formar uma banda de rock. Aceitaram o convite e chamou seu amigo de infância, Leonardo Renda, para participar do projeto. 

 

Leonardo ofereceu a garagem de sua casa para os primeiros ensaios, cada um escolheu o seu instrumento e todos juntos aprenderam a tocar. Wilson e Pedro se revezavam na guitarra e baixo, Leonardo resolveu tocar teclados e André, bateria. O bumbo da bateria era torto, parecia um pingo, e por este motivo o primeiro nome da banda foi "Pinngo D'água" - com duas letras "n" para ser diferente. Antes do final do ano, Pedro voltou para o Rio de Janeiro e Paulo Lima assumiu o baixo. Tiveram, ainda, um guitarrista chamado Adonay, que o pai proibiu de tocar.

 

No ano de  1975, Wilson ouviu Roosevelt Bala cantar uma música do Led Zeppelin na escola, e o convidou para ser o vocalista da banda. A partir daí, começaram a se apresentar em festinhas de adolescentes, onde o seu som pesado causava surpresa e um certo constrangimento no público, mais chegado a Bee Gees, Donna Summer, Barry White e demais ídolos da música disco. Em 1977, com a entrada do guitarrista Pedro Valente, a banda passou a se chamar "Stress", e fez seu primeiro show com este nome em um tradicional teatro da cidade, o São Cristóvão.

 

Composições iniciais

 

Em 1978, a Stress começou a compor suas próprias músicas. A primeira delas foi "Stressencefalodrama". Nesta época, enquanto as bandas brasileiras continuavam a seguir a trilha do rock and roll e do rock progressivo, a Stress forjava o seu estilo rápido e pesado. Paralelamente, um certo movimento de bandas inglesas começava a tomar corpo e era batizado de "New Wave of British Heavy Metal" (Nova Onda do Heavy Metal Britânico), no qual despontavam nomes como Judas Priest, Saxon, Motörhead e Iron Maiden, praticamente desconhecidas pelo público brasileiro.

 

No ano de 1970, todas as letras de André Chamon eram censuradas, mas ele sempre encontrava um jeito de substituir as palavras que eram consideradas subversivas, por outras com a mesma pronúncia. Por exemplo: na letra de "O Lixo", a expressão "Lixo Humano" foi vetada porque, segundo os censores, denegria a imagem do ser humano. Bastou que ele retirasse duas letras, para que se transformasse em "Lixo mano" e fosse liberada. A música "O Oráculo do Judas", que originalmente chamava-se "Corpus Christi", também teve que ser modificada.

 

Em junho de 1979, o show "Uma Noite na Floresta" marcou a despedida do baixista Wilson Silva da Stress, que passou a contar com a participação de Carlos Reimão. Já bastante conhecida, a banda realiza vários shows em Belém. Já em novembro de  1981, apresenta o show "Flor Atômica" no maior ginásio de esportes da cidade (o da Escola Superior de Educação Física) e um show ao ar livre em uma das principais avenidas de Belém (a Av. Doca de Souza Franco), ambos prestigiados por milhares de pessoas.

 

O primeiro disco: Stress

 

Os integrantes da Stress viajaram para o Rio de Janeiro, e hospedam-se em um único quarto de uma pequena pensão no bairro do Catete, para gravar o seu primeiro álbum, de maneira independente, no menor espaço de tempo possível, pois as despesas, ao contrário do que previram, aumentavam a cada dia. Foi assim que, nos dias 3 e 4 de agosto de 1982, em apenas 16 horas, numa mesa de 8 canais, no Estúdio Sonoviso, a Stress grava seu primeiro LP. Após a gravação, ainda em 1982, a Stress volta a Belém e lança o disco com um show, que acontece no Estádio da Curuzu (estádio do clube Paysandu) em novembro de 1982, onde tocam para o seu maior público, estimado em 20.000 pessoas.

O segundo: Flor Atômica

 

Nos anos 80, o rock e heavy metal começou a ganhar mais espaço na mídia. Animados com tal divulgação, o baterista André Chamon e o vocalista Roosevelt Bala resolveram se mudar definitivamente para o Rio de Janeiro, em busca de novas oportunidades para a Stress. Chamaram o tecladista Leonardo Renda e o guitarrista Paulo Gui, que estavam em Belém, mas estes não puderam viajar para o Rio. Lembraram-se do guitarrista Alex Magnum e do baixista Bosco, que haviam visto tocar em uma banda de Niterói, chamada Metal Pesado, e os convidaram para a gravação.

 

E foi assim que a Stress lançou, em 1985, o seu segundo LP: Flor Atômica através de uma gravadora multinacional, a PolyGram. Bala e André não viam mais luz alguma no fim do túnel e, em 1987, resolvem dar um tempo e esperar o momento propício para retornar. Os dias de hoje e o lançamento do DVD

 

Em 2007, a Stress lança um DVD com o show que marcou o seu retorno em 2005, incluindo making off, discografia e um documentário que conta toda a sua história. Em 2011, a banda abriu o show do Iron Maiden em Belém do Pará, chegando a um público de quase 15.000 pessoas. (Agência FM \ wikipedia) 

EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 18:28  comentar

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