Revelando, imortalizando histórias e talentos
1.4.19

Fundador da Banda Legião Urbana, nasceu a 27 de março de 1960, e em 1994, resolve investir numa carreira solo, paralela a da Legião Urbana, Renato Russo optou por fazer discos totalmente diferentes do que fazia até então com os integrantes da banda. 

 

 "No começo da carreira da Legião Urbana, a gente considerava bastante a Legião. Mas agora que estamos mais sedimentados, o público já conhece a gente, então surge uma curiosidade natural de ver se a gente tem capacidade de trabalhar de outras formas", disse Renato. 

 

Após gravar canções em inglês, em The Stonewall Celebration Concert (1994), seu primeiro disco solo, Renato preferiu interpretar canções alheias escritas em italiano, idioma que naquele momento andava completamente "fora de moda" no Brasil. Diferente do que muitos poderiam esperar, Equilíbrio Distante (1995), o segundo trabalho solo, ultrapassou a marca das 500 mil cópias vendidas. Emplacou diversos hits, dentre eles Strani Amore e La Solitudine, do repertório de Laura Pausini, até então ainda 

desconhecida por aqui.

 

UM DISCO CEM POR CENTO

 

E mesmo sem saber do sucesso que Renato faria sozinho, a gravadora deu apoio aos projetos desde o início. "Eles ouviram as canções, antes até de gravar. Se apaixonaram e falaram: "É super cem por cento. Vai em frente que vai dar certo"", contou o músico. O último solo, disco individual póstumo de Renato Russo, chegou às lojas com uma tiragem inicial de 300 mil cópias, o que lhe garantiu logo de saída um disco de platina. O álbum trouxe quatro músicas do primeiro CD individual e outras quatro do segundo disco. 

 

No último, há uma faixa interativa onde estão o clipe de Strani amore, trechos em áudio de uma entrevista para as rádios em 1995, as letras e a ficha técnica. Apesar de ser um disco póstumo, as faixas têm qualidade técnica e artística suficiente para serem ouvidas como um disco de carreira. O diretor artístico da gravadora EMI-Odeon, João Augusto, explicou que o lançamento foi preparado de acordo com as determinações da família de Renato, representada na entrevista coletiva de lançamento pelo pai dele, Renato Manfredini. 

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A produção do disco ficou por conta do tecladista Carlos Trilha, que gravou com Renato os dois discos solo e participou das gravações dos dois últimos álbuns da Legião, A tempestade e A última estação. Pode-se dizer que Trilha passou por momentos difíceis por ter a tarefa de completar o disco sem a presença do Renato. "Eu me lembrei de muitas recomendações dele sobre as músicas. Ele também vivia dizendo que eu devia ser menos racional e técnico e me deixar levar pela intuição. Foi o que fiz", contou o produtor. Manfredini disse que a família confiou totalmente na gravadora para preparar o disco, cuidando dos detalhes de apresentação. 

 

A família também explica o nome do disco: "É o último solo porque ele não vai cantar mais e também se refere ao solo de flores por ele escolhido para que jogássemos suas cinzas, que dispersamos no jardim de Burle Marx. Minha filha, Carmen Teresa, contribuiu com o quadro das flores na capa, que o Renato dizia que era dele e que, um dia, iria para sua casa." No ano de 1984 o músico tentou suídio cortando os pulsos, e, em 1990 assume sua homossexualidade. Renato Russo faleceu em 11 de outubro de 1996 sendo causa mortis infecção generalizada decorrente da AIDS. 

 

O álbum está manuscrito na contracapa por Giuliano, filho do Renato Russo. 

 

O encarte é ilustrado por instrumentos e objetos pessoais do artista e um desenho dele ilustra o CD propriamente dito. Carlos Trilha ainda contou que do material solo só existem fragmentos de três canções. Sobre a Legião Urbana, o presidente da EMI explicou que há um vasto material de boa qualidade, incluindo duas horas de gravação do Acústico MTV, das quais só 40 minutos são aproveitados no programa. Augusto disse que um dos projetos seria reunir tudo numa caixa, mas isso são coisas a vir. É possível que o último solo não tenha acabado. 

O poeta morreu em 11 de outubro de 1996, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.  (francisco martins  www.jornalistafranciscomartins.blogspot.com]

EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 21:09  comentar

Prefeitura vai conceder terraço do Edifício Martinelli para implantação de observatório

Foto: José Cordeiro

 

A Prefeitura de São Paulo, Brasil, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU) e a SP Urbanismo, vai conceder o terraço do Edifício Martinelli à iniciativa privada para implantação e manutenção de um observatório. Iniciativa contribuirá para o desenvolvimento turístico e a requalificação urbana da região central.

 

Serão concedidos os andares 25, 26 e 27 do prédio, bem como a loja 11 (térreo), localizada na Avenida São João. Além do observatório, o vencedor do edital deverá manter um programa de curadoria com espaços expositivos, painéis interativos e acervos relacionados à história do edifício e da cidade, e promover apresentações culturais. Também serão inaugurados loja, restaurante e um café para oferecer aos usuários desde refeições rápidas até um almoço/jantar mais completo e sofisticado.

 

Os visitantes também desfrutarão de um núcleo de recepção, com venda de ingressos e centro de informações turísticas. No antigo serviço, as pessoas aguardavam no próprio calçadão, visto que não existe uma área para esse fim, tampouco bilheteria. Na acessibilidade, ao menos um novo elevador, exclusivo para visita, será ofertado à população. E, por fim, a visitação se tornará mais completa, afinal será possível conhecer os espaços cobertos existentes, incluindo o palacete do Comendador Martinelli.

 

Dados sobre o terraço

 

A cobertura do Edifício Martinelli possui um terraço do qual se tem uma visão panorâmica da cidade de São Paulo em 360°. O espaço possibilita uma impactante visão da região central, com vistas para Catedral e Praça da Sé, Pátio do Colégio, Largo e Mosteiro de São Bento, Vale do Anhangabaú, Teatro Municipal, Edifício dos Correios, viadutos do Chá e Santa Ifigênia, Edifício Matarazzo (Sede da Prefeitura de São Paulo), eixos das avenidas São João e Prestes Maia e o Parque D. Pedro II. Ainda é possível visualizar, em escala metropolitana, o espigão da Avenida Paulista, a Serra da Cantareira e as regiões do Brás e da Mooca.

O terraço, aberto à visitação pública entre 2010 e 2016, já recebeu cerca de 260.000 pessoas, tendo uma média mensal de 7.000 visitantes. 

 

Serviço 

 

Endereço: R. São Bento, 405 - Centro, São Paulo - SP

EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 21:08  comentar

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