Largo da Cadeia, Pátio de São Gonçalo - atual Praça Dr. João Mendes
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Conheça o movimento artístico representado por Henri Matisse, na França, e por Inimá de Paula, no Brasil, por exemplo
Pessoas e coisas retratadas com traços simples. Figuras apenas insinuadas e combinações de cores puras, usadas sem compromisso com a realidade. Essas são as principais características do movimento artístico que ficou conhecido como fauvismo.
O nome foi inicialmente atribuído a um grupo de jovens pintores que participaram do Salão de Outono, em Paris, França, em 1905. Ao se deparar com telas ousadas, compostas por cores intensas, alguns críticos do evento não compreenderam os propósitos estéticos daqueles pintores; e o intitularam de “les fauves” – que, em português, significa “as feras” ou “os bárbaros”.
O fauvista mais conhecido foi Henri Matisse (1869-1954). Mas outros seguiram essa corrente da arte moderna, como André Derain (1880-1954), Maurice Vlaminck (1876-1958) e Othon Friesz (1879-1949).
Fauvismo no Brasil
Nascido em Itanhomi (MG), em 1918, Inimá de Paula frequentou o Núcleo Antônio Parreiras, em Juiz de Fora (MG). Participou da criação da Sociedade Cearense de Artes Plásticas (SCAP) e teve apoio de Candido Portinari para fazer sua primeira mostra individual, no Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB – RJ).
Em Paris, entre 1954 e 1956, assistiu a cursos na Académie de la Grande Chaumière e na École Normale Supérieure des Beaux-Arts. Passou pelo movimento abstrato, expondo algumas pinturas na 5ª Bienal de São Paulo. Na primeira metade dos anos 1960, mudou-se para Belo Horizonte (MG) e retomou a pintura figurativa. Em 1998, a Fundação Inimá de Paula foi criada na capital mineira. O artista faleceu em 1999, deixando obras que fazem parte de importantes acervos no Brasil e no exterior. (AgênciaFM \ Funarte - Tela 1- Matisse - tela 2: Inimá).
Lírio Mário da Costa (1923-1995), mais conhecido como Costinha, foi um grande humorista e ator brasileiro.
Neste 25 de março, ele completaria 98 anos. Para marcar a data e celebrar a memória do artista, a Fundação Nacional de Artes – Funarte destaca alguns pontos significativos da trajetória dele, com passagens pelo teatro, televisão e cinema.
Filho de um palhaço de circo, chamado “Bocó”, Costinha nasceu no bairro de Vila Isabel, Zona Norte do Rio de Janeiro, então Capital Federal. Foi criado, até o início da adolescência, em um ambiente circense. O pai deixou a família quando Costinha tinha 13 anos. O menino, então, deixou o terceiro ano do antigo ginásio e começou a trabalhar. Depois de passar por diversas funções — como vendedor de bilhetes de loteria e garçom —, Costinha investiu na carreira artística.
Teatro, rádio, TV e cinema
O primeiro trabalho no teatro veio em 1941, com o espetáculo Uma Pulga na Camisola. No ano seguinte, Costinha já registrava suas primeiras experiências como radialista. Foi no rádio que Costinha começou a ganhar destaque, com imitações de Jânio Quadros – então prefeito de São Paulo. Desde então, foram diversos espetáculos e shows de humor, como Morno e Manso, O Donzelo e Mamãe e O Presidenciável. Nas décadas de 1970 e 1980, lançou diversos LPs, com seleções de suas piadas — entre eles, As Proibidas do Costinha.
Já na televisão, foram incontáveis participações, iniciadas nos anos 1960. Esteve com os programas Costinha e Comédia Máxima na TV Excelsior e com Comédia do Costinha na TV Tupi. Em 1985, apresentou Domingo de Graça, na TV Manchete. Em 1989, virou protagonista do programa Só Riso na Praça. Depois, participou de vários outros programas de humor, como Os Trapalhões, Balança Mas Não Cai e Estados Anysios de Chico City. Também foi jurado no programa do Chacrinha e participava com frequência de outras atrações da TV. Um dos seus papéis mais marcantes na televisão foi o personagem Mazarito, na Escolinha do Professor Raimundo. Já no cinema, esteve em filmes como O Libertino, Costinha e o King Mong, Carnaval Barra Limpa e uma versão brasileira de As Aventuras de Robinson Crusoé.
Costinha faleceu em 15 de setembro de 1995. No teatro, suas últimas peças foram Curta e Grossa e Reverência de Um Gay. Na TV, a última participação foi como o Mazarito da Escolinha. (AgênciaFM \ Funarte.gov.br
FOTO: Arquivo Nacional / Fundo Correio da Manhã).
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