Mostra sobre bens roubados pelos nazistas
VIENA-6/01/09 -
Exposição em Viena, Áustria, mostra a história de obras de arte e objetos roubados de famílias judias pelo durante o regime nazista e que, mais tarde foram, entregues aos seus donos originais.
A exposição encontra-se no museu MAK , de Viena, e refaz o caminho dos objetos de dezessete famílias confiscados, e usa os bens para contar a história de seus donos. Entre os objetos roubados estão desde pintura datada do século 16 do conceituado artista alemão Lucas Cranach [à direita]até utensílios cotidianos, bengala, livros, móveis, chegando a uma coleção de botões.
Além de expor os objetos furtados pelos nazistas, o museu também apresenta obras de artistas contemporâneos cujo tema roubo e restituição; e entrevistas em vídeo com descendentes dos proprietários originais. Um dos objetos mais inusitados da mostra é um automóvel Fiat 522C de 1931, que pertencia, originalmente, a um casal de judeus e ilustra bem o tema da mostra. O carro foi requisitado pela polícia nazista no ano de 1938 e acabou como parte do acervo do museu vienense de tecnologia, que, em 2008, finalmente pagou a indenização devida à família.
A exposição segue em cartaz até o dia 15 de fevereiro de 2009.
Artistas escolhem Vik Muniz
As formas e meios encontradas pelo fotógrafo brasileiro residente em Nova Iorque, Vik Muniz, para compor o jogo visual da exposição.
Em 82 peças pertencentes ao MoMA ele surpreende ao abordar a forma como se vê as obras de arte. Depois de onze anos Vik retorna as galerias do Museu of Modern Art, de Nova Iorque, como curador da mostra " Artist's Choice: Vik Muniz, Rebus. O curador se utiliza de metáforas relativas ao jogo e assim mexer com a percepção da arte. Ele surpreende com as justaposições e narrativas hilariantes para mostrar o modo como vemos as coisas. Vik lembra " entre o que vemos e o que o cérebro registra, nossa atenção, na verdade só vemos uma coisa de cada vez".
O jogo de enigmas Rebus é o carro chefe da exposição com sua estrutura, formam desenhos, palavras e frase. As peças são disponibilizadas de modo a estimular o observador a fazer conjecturas intuitivas entre elas, seja por cor, forma quantidade ou função. Tem mito bom humor na forma em que Vik Muniz disponibilizou as 8 peças.
Logo na entrada da galeria onde está a mostra Rebus, é apresentado o filme The Way Things Go, produzidos pelos suíços David Weiss e Peter Fuschli, dá o toque. O filme foi escolhido por Vik Muniz porque registra o funcionamento da máquina Rube Goldberg. A maquina é um daqueles aparatos estranhos que executam tarefas muito simples por meio de ação e reação em cadeia.
Na exposição, um toca-discos de 1963, que pertencia ao designer Dieter Rams; maquete de escultura de um violão feito por Pablo Picasso em 1912 está entre um instrumento de cordas africano, datado de 1917. Um joquempô semiótico formado pelas pedras To Fix the Image in Memory, de 1982, da artista Vija Celmins. Uma tesoura de aço feita entre 1900 pela empresa alemão Henckels, e Work n* 301 de 2003, do artista contemporâneo Martin Creed, além de Gordon Clark, Erño Rubilc, Ladislav Sutnar entre outros. O brasileiro Vik Muniz é o 9* participante de Artist's Choice, que acontece desde 1989. Fotos> http://www.moma.org/exhibitions/exhibitions.php?id=9695&ref=calendar ]
A exposição fica em cartaz no MoMA, Nova Iorque, até o dia 23 de fevereiro.
27/12, 2008
Mais de 700 mil visitantes para Pablo Picasso, Paris
Mostra sobre bens roubados pelos nazistas

Artistas escolhem Vik Muniz

Em 82 peças pertencentes ao MoMA ele surpreende ao abordar a forma como se vê as obras de arte. Depois de onze anos Vik retorna as galerias do Museu of Modern Art, de Nova Iorque, como curador da mostra " Artist's Choice: Vik Muniz, Rebus. O curador se utiliza de metáforas relativas ao jogo e assim mexer com a percepção da arte. Ele surpreende com as justaposições e narrativas hilariantes para mostrar o modo como vemos as coisas. Vik lembra " entre o que vemos e o que o cérebro registra, nossa atenção, na verdade só vemos uma coisa de cada vez".
O jogo de enigmas Rebus é o carro chefe da exposição com sua estrutura, formam desenhos, palavras e frase. As peças são disponibilizadas de modo a estimular o observador a fazer conjecturas intuitivas entre elas, seja por cor, forma quantidade ou função. Tem mito bom humor na forma em que Vik Muniz disponibilizou as 8 peças.

Logo na entrada da galeria onde está a mostra Rebus, é apresentado o filme The Way Things Go, produzidos pelos suíços David Weiss e Peter Fuschli, dá o toque. O filme foi escolhido por Vik Muniz porque registra o funcionamento da máquina Rube Goldberg. A maquina é um daqueles aparatos estranhos que executam tarefas muito simples por meio de ação e reação em cadeia.
Na exposição, um toca-discos de 1963, que pertencia ao designer Dieter Rams; maquete de escultura de um violão feito por Pablo Picasso em 1912 está entre um instrumento de cordas africano, datado de 1917. Um joquempô semiótico formado pelas pedras To Fix the Image in Memory, de 1982, da artista Vija Celmins. Uma tesoura de aço feita entre 1900 pela empresa alemão Henckels, e Work n* 301 de 2003, do artista contemporâneo Martin Creed, além de Gordon Clark, Erño Rubilc, Ladislav Sutnar entre outros. O brasileiro Vik Muniz é o 9* participante de Artist's Choice, que acontece desde 1989. Fotos> http://www.moma.org/exhibitions/exhibitions.php?id=9695&ref=calendar ]
A exposição fica em cartaz no MoMA, Nova Iorque, até o dia 23 de fevereiro.
Quem passa pelas imediações do Grand Palais, centro de Paris, pode pensar que as enormes filas são para assistir um show de Madonna ou do U2. Não é não. Se trata da megaexposição 'Picasso e os Mestres' cujo os ingressos já estão esgotados até fevereiro de 2009.
É uma verdadeira história da arte contada por Pablo Picasso, que leva a uma estrondosa visitação e faz dela a mostra de artes plásticas mais concorrida em toda história. ' “Picasso e os Mestres “ acontece nos três principais museus de Paris: Orsay, Louvre e Picasso. O assédio à visitação chegou ao ponto de provocar Reunião dos Museus Nacionais a buscarem alternativas para comportar o fluxo de visitação à megaexposição. O RMN decidiram que as portas ficarão abertas por 83 horas consecutivas, às vésperas do final da exposição a partir das 9h00 do dia 30 de janeiro 2009. Os números só não são maiores em nome do conforto dos visitantes e da segurança das próprias obras. Todo o sucesso está centrado em algumas conjunções: primeiro por serem obras inéditas e depois situar do ponto de vista histórico as origens das rupturas estéticas, inovações formais, iniciadas por Pablo Picasso. Em suas inspirações, Picasso tira cor e põe cor, fragmenta a tela até chegar ao objetivo desejado. Por exemplo, uma sala dedicada aos 40 estudos feitos pelo espanhol da série de telas de Delacroix, ‘As Mulheres da Argélia’[obra em destaque.
Como o nome sugere "Picasso e os Mestres" reúne as principais obras do mestre do cubismo, Picasso, e obras dos artistas que lhe inspiravam como Van Gogh, El Grecco, Goya, Renoir, Gauguin, Rembrandt, Cézanne, Manet, Delacroix, Coubert e Lautrec, exerceram sobre o artista espanhol. O telespectador pode ver que em cada fase de Picasso sua principal fonte de alimentação era a pintura. Porém, tamanho fascínio não faz chamar-lhe de mero copiador dos seus influenciadores. Picasso fazia estudos, reinterpretava-os, cultuava, as vezes chegava a ironizar e a subverter. Ele nutria muito mais do que uma simples admiração pelos gênios dos pincéis que o antecederam ou seus contemporâneos, Picasso os utilizava como fonte de energia pictórica. Pode-se observar um cruzamento muito próximo quando o museu coloca lado a lado obras como Grand Nu em Pé [Picasso], Mulher Nua em Pé [Cézanne], Saint François d'Assisse, de Zurbaran e 'O Líder de Cavalo Nu', de El Grecco, Pic Nic no Bosque de Manet. Para realizar a megaexposição, várias obras foram captadas por empréstimos juntos aos colecionadores particulares e museus, e dia 2 de fevereiro de 2009 - quando se encerra a mostra -, cada um quer sua 'Monalisa' de volta. A exposição tem curadoria de Anne Baldarassi, diretora do Museu Nacional Picasso. [AFM]
O fotógrafo também entrou para a história da fotografia mundial mais pela conhecidíssima foto de Che Guevara, um dos líderes da revolução, onde ele aparece em um palanque, 1960, durante um discurso em que Fidel Castro declama: "Pátria ou morte". A foto virou ícone no século passado, foi divulgada em 1967, após a morte de Che Guevara. Nos seis primeiros meses de circulação, foram vendidas 1 milhão de cópias da foto.
Cotidiano
A outra exposição, Olhares Reveladores, reúne 65 imagens em preto e branco de fotógrafos que acompanharam a entrada das forças revolucionárias em Havana e a conseqüente derrubada do presidente Fulgencio Batista, que deixou o país no mesmo dia. A primeira parte da mostra revela o cotidiano de Ernesto Che Guevara e Fidel Castro preparando as estratégias militares no acampamento das montanhas de Sierra Maestra (último refúgio antes da entrada nas cidades).
Já a segunda exibe a reação popular e a recepção aos líderes. Fidel aparece ao lado do escritor americano Ernest Hemingway, enquanto cubanos nas ruas mostram cartazes que anunciam o fim das relações com os Estados Unidos.

A partir daí a criatividade dos chineses vão além e misturam pele de vaca, aço e madeira revelando o 'caos' da moda. Entre as peças de inspiração está retratado o famoso New Look, combinação de saia e tailleur com a cintura marcada, que fez uma espécie de revolucão na moda pois retomava a feminilidade nos cortes após a Segunda Guerra Mundial. Existem também outros símbolos, onde o design Dior explorado na exposição é a bolsa de Lady Di, feita em homenagem à princesa britânica. A Casa Dior cedeu cerca de 100 modelos originais da matriz francesa. A mostra teve início em 15 de novembro contou com grandes celebridades como a atriz a ex-bond girl Eva Green e o designer da Dior John Galliano e Charlize Theron. {Foto divulgação}