HISTÓRIA DA MÚSICA: Mitológica

História - não mitológica
Na história não mitológica, a origem mecânica da música se divide em duas partes: a primeira, na expressão de sentimentos através da voz humana; a segunda, no fenômeno natural de soar em conjunto de duas ou mais vozes. Seria a primeira a raiz da música vocal; enquanto a segunda seria a raiz da música instrumental. Na história não-mitológica da música nomes como o de Pitágoras, inventor do monocórdio para determinar matematicamente as relações dos sons e o de Lassus, mestre de Píndaro, que perto dos anos 540 a. C. foi o primeiro pensador a escrever sobre a teoria da música, assim sendo nomes importantes nesse advento. Outro nome importante é o chinês Lin-Len, que escreveu também um dos primeiros documentos a respeito de música, em 234 anos antes de Cristo, época do imperador Haung-Ti. Na época Lin-Len que era um de seus ministros, e estabeleceu a oitava em doze semitons aos quais chamaria de doze lius. Tais doze lius foram divididos em liu Yang e liu Yin, que correspondiam, entre outras coisas, aos doze meses do ano.
Origem Física e Elementos
A teoria musical é formada de três elementos principais: ritmo, harmonia e a melodia. Entre esses elementos se pode acreditar que o ritmo é a base e o fundamento de toda expressão musical. Sem ritmo não há música. Acredita-se que os movimentos rítmicos do corpo humano tenham originado a música. O ritmo é tão mais importante, pois é o único elemento que pode existir independente dos outros dois: a harmonia e a melodia. A harmonia, o segundo elemento mais importante é responsável pelo desenvolvimento da arte musical. Foi da harmonia da voz humana que surgiu a música instrumental. A melodia, por sua vez, é a primeira e imediata expressão de capacidades musicais, pois se desenvolve a partir da língua, da acentuação das palavras e forma uma sucessão de notas característica que, por vezes, resulta num padrão rítmico e harmônico reconhecível. O que resulta da junção da melodia, harmonia e ritmo são as consonâncias e as dissonâncias. Acontece, porém, que as definições de dissonâncias e consonâncias variam de cultura para cultura. Na Idade Média por exemplo, eram considerados dissonantes certos acordes que parecessem perfeitamente consonantes aos ouvidos atuais, principalmente aos ouvidos roqueiros {trash metal e afins} de hoje.
Diferenças culturais
Essas diferenças são ainda mais acentuadas quando se compara a música ocidental com a indiana ou a chinesa, o que pode levar até a incompreensão mútua. Para se melhor entender essas diferenças entre consonância e dissonância, os músicos recomendam recorrer ao latim: Consonância, em latim consonantia, que significa acordo, concordância, ou seja, consonante. É todo o som que nos parece agradável que concorda com nosso gosto musical. Dissonância, em latim dissonantia, significa desarmonia, discordância, ou seja, é todo som que nos parece desagradável, no sentido mais de teoria musical, todo intervalo que não satisfaz a idéia de repouso e pede resolução em uma consonância. Trocando em miúdos; a dissonância seria todo som que parece exigir um outro som logo em seguida. Já a incompreensão se dá porque as concordâncias e discordâncias mudam de cultura para cultura, pois quando os ocidentais ouvem uma típica música oriental, chegam, às vezes, a ter impressão de que ela está em total desacordo com o que os ouvidos ocidentais estão acostumados.