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24.4.17

 

As imagens da tradição de origem quilombola dos batuques do tambor que aliviam a lida cotidiana dos negros na Amazônia foram premiadas. 

 

O prêmio veio através do Festival Internacional Du Film Pan Africain, paralelo à premiação francesa de Cannes. Escolhido pelo júri como melhor documentário de curta-metragem, o filme Samba de Cacete - Alvorada Quilombola foi realizado a partir do edital Curta Afirmativo, promovido pelo Ministério da Cultura em 2014, por meio da Secretaria do Audiovisual (SAv) e da Fundação Cultural Palmares. 

 

O curta-metragem Nada, realizado pela edição de 2012 do mesmo edital, também esteve em Cannes. A produção foi selecionada para a Quinzena dos Realizadores de 2017, tradicional evento paralelo organizado pelo Sindicato dos Diretores da França.

 

Personagens do documentário, os mestres Domingos Machados e Leôncio Machado contam que o samba de cacete era uma festa de fugitivos que entravam nas matas. Atualmente, com a presença de tecnologias de comunicação e com o fim dos mutirões, o samba pode ser visto apenas em ocasiões festivas ou a convite, sem data específica para acontecer. O samba de cacete tem esse nome devido aos instrumentos utilizados para tocar os tambores, dois paus – chamados de cacetes.

 

 

O projeto Samba de Cacete - Alvorada Quilombola recebeu R$ 99 mil do MinC. O cineasta André dos Santos, a partir de uma pesquisa arqueológica, conheceu a tradição do samba de cacete e decidiu filmar a comunidade quilombola chamada de Igarapé Preto, no município de Oeiras do Pará. Já o curta-metragem Nada, do diretor mineiro Gabriel Martins, foi aprovado pelo MinC em 2012 para receber R$ 91 mil. A produção traz no elenco MC Clara Lima, rapper em ascensão na cena brasileira e finalista no Duelo de MCs Nacional em 2016. 

 

link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 22:50  comentar

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