Revelando, imortalizando histórias e talentos
4.6.18

 

O autor deste livro é Francisco Carvalho de Barros Júnior nascido em Campinas, interior de São Paulo em 14 de dezembro de 1883 e falecido em 19 de setembro de 1969. Ele foi professor, escritor e naturalista que ganhou em 1961 o Prêmio Jabuti de Literatura. Neste breve perfil, resgata-se a memória deste brasileiro um tanto esquecido.

 

Francisco Carvalho de Barros Júnior, patrono da cadeira n° 16 da Academia Jundiaiense de Letras, colaborou em vários jornais e revistas e foi o autor da série Caçando e Pescando Por Todo o Brasil, um relato de viagens pelo Brasil na primeira metade do século XX, descrevendo diversos aspectos das regiões visitadas (entre outros botânica, animais e populações caboclas e indígenas). Após o curso primário, Francisco seguiu para Portugal onde estudou com os padres jesuítas no Colégio de Campolide, freguesia portuguesa do concelho de Lisboa.

 

Depois de Campolide, ele passou para a Universidade de Coimbra, mas não terminou o curso. Foi para a França, em estudos, voltou a Portugal e de lá retornou ao Brasil. Chegando em Campinas, foi solicitador e lecionou Latim. Foi professor do Liceu de Artes e Ofícios de Campinas.

 

Casou-se com Maria Rita de Albuquerque, de tradicional família campineira. Teve oito filhos, apenas quatro sobreviveram: Wanda, Iris, Oswaldo e Celso. O nome de Barros Júnior foi escolhido pela sua nora, Aparecida Mariano de Barros, para Patrono da Cadeira n.º 16 da Academia Jundiaiense de Letras, ora ocupada por ela.


Um episódio pouco conhecido de Barros Jr: Ao ser enviado para Lisboa, o Real Colégio de Campolide só aceitava alunos de "sangue azul", mas o pai de Barros Júnior, tinha muito dinheiro e, pagando uma taxa mais elevada, conseguiu que o filho fosse aceito. Certa vez, a última Rainha de Portugal, D. Amélia de Orleães, fez uma visita ao colégio e houve o célebre beija-mão. Ao pequeno Barros Júnior, não foi permitido comparecer à cerimônia. 


Pela vidraça da janela, a Rainha viu aquele rapazinho triste, sozinho no pátio interno, uniformizado. O uniforme era uma farda escura e perguntou à pessoa mais próxima, quem era ele. Ao ser informada e qual o motivo de exclusão, mandou chamá-lo e o colocou no colo, acariciando-lhe a cabeça. Este fato, ao relembrá-lo, Barros Júnior sempre se comovia até às lágrimas. (Este livro é fora de catálogo). 

 

EDITORIAS:
link da notíciaBy Equipe formasemeios, às 22:17  comentar

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