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Tom Hamks e Aaron Eckhart |
Tom Hanks em "Sully - O Herói do Rio Hudson", explora os dramas de um ídolo. Um piloto da empresa aérea US Airways pousou um avião danificado no rio Hudson, em Nova Iorque e salvou todas as 155 pessoas a bordo. Isso aconteceu em em pleno inverno norte-americano, e foi saudado imediatamente como herói. Porém, até mesmo os heróis podem estar desmoronando internamente.
"Sully - O Herói do Rio Hudson", dirigido por Clint Eastwood estreia nos cinemas norte-americanos na sexta-feira,9, acompanha o que aconteceu logo após os eventos extraordinários de 15 de janeiro de 2009, dia em que o capitão Chesley "Sully" Sullenberger pousou sobre o Hudson depois que as duas turbinas do Airbus A320-214 que comandava foram destruídas por um bando de pássaros.
Após pousar, Sully, vivido por Tom Hanks, e seu copiloto Jeff Skiles, interpretado por Aaron Eckhart, enfrentaram uma severa e longa investigação da Comissão Nacional de Segurança dos Transportes dos Estados Unidos. A investigação tentou de todas as formas determinar que Sully e Skiles cometeram um erro e, consequentemente, colocou suas reputações em risco.
A película salienta muito bem o estresse pós-traumático que fora acometido Sully no momento em que o mundo o aclamava como um herói. Foram muitos os pesadelos vívidos por ele nos quais revive versões diferentes do acontecimentos, incluindo uma imagem que evoca a tragédia de 11 de setembro de 2001, na Torres Gêmeas.
O filme, além de contar com atuações viscerais de Tom Hanks e Aaron Eckhart, também examina a sequência de eventos que levou ambos, Sully e Skiles, a pousar o avião no rio com numerosas variações.
Direção firme de Clint Eastwood que, sem dúvida, assina mais uma obra de arte. (Francisco Martins - AgênciaFM).